Panorama
 
 
 

GOVERNO DIVULGA BALANÇO DE OPERAÇÃO CONTRA PESCA PREDATÓRIA DA LAGOSTA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Novembro de 2007

7 de Novembro de 2007 - Agência Brasil - Brasília - A Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República (Seap) divulga hoje (7) em Cascavel, no litoral do Ceará, o primeiro balanço nacional da operação de compra de redes (caçoeiras) e equipamentos de mergulho usados na pesca predatória da lagosta. Os números serão apresentados pelo ministro da Aqüicultura e Pesca, Altemir Gregolin, a partir das 9h30.

Segundo a assessoria da Seap, a operação tem o objetivo de promover uma espécie de desarmamento ambiental nos estados do Nordeste e no Amapá, no Pará e no Espírito Santo, onde há pesca de lagostas. O uso de redes e de compressores para mergulho estão proibidos e os pescadores podem entregá-los ao governo federal mediante pagamento.

Com orçamento de mais de R$ 35 milhões, o trabalho mobiliza mais de 200 pessoas e termina no próximo dia 22 de novembro. No evento, Gregolin anuncia ainda novas medidas contra as embarcações flagradas usando os equipamentos proibidos e acompanha a destruição simbólica das redes.

Também participam representantes dos pescadores, do Exército e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

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Simpósio vai discutir desenvolvimento sustentável da Amazônia

5 de Novembro de 2007 - Felipe Linhares - Da Agência Brasil - Brasília - Transformar a Amazônia em foco de uma política pública de desenvolvimento nacional é a meta do 1º Simpósio Amazônia e Desenvolvimento Nacional, segundo informou a coordenadora do evento, deputada Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM).

Segundo ela, apesar de corresponder a 60% do território brasileiro a região amazônica é carente de ações em infra-estrutura, ciência e tecnologia e projetos de desenvolvimento. “Queremos que a Amazônia faça parte da agenda prioritária mas [também] da agenda prática do governo federal”.

Na opinião da deputada, o fato de a região abranger nove estados brasileiros pede mais atenção e cuidado com as políticas. Em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional, ela afirmou que o governo não pode aplicar políticas idênticas às que são aplicadas em outros estados. “Aqui, o cuidado com o meio ambiente precisa ser maior do que em qualquer outra região”.

Ela afirmou que é necessário investir nos recursos naturais que a região oferece como água e a biodiversidade. “Vamos desde já fazer um plano de desenvolvimento para aproveitamento de recursos hídricos e energéticos na região para não causar polêmicas”.

O simpósio é uma promoção da Comissão da Amazônia, Integração Nacional e Desenvolvimentos Regional, da Câmara dos Deputados, junto com entidades da sociedade civil e será realizado do dia 19 a 23 de novembro. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site.

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Proibida a pesca em rios do Paraná durante a piracema

5 de Novembro de 2007 - Lúcia Nórcio - Repórter da Agência Brasil - Curitiba - Está proibida a pesca amadora ou profissional em rios do Paraná desde o dia 1º de novembro, por causa do período de piracema, que vai até 28 de fevereiro de 2008. A piracema é o período de reprodução dos peixes, que sobrem os rios em grandes cardumes. No litoral do Paraná, aproximadamente 5,8 mil pescadores sobrevivem da pesca artesanal.

Segundo o presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Vitor Hugo Burko, uma portaria estadual regulamenta a medida, válida para os rios que nascem e terminam dentro do estado. "Profissionais e equipamentos da Polícia Ambiental Força Verde, helicópteros e barcos flexboat estão de prontidão, auxiliando na fiscalização".

A pesca também está proibida nas áreas de alagados, alagadiços, lagos, banhados, canais ou poços que recebam águas desses rios ou de outras lagoas, em caráter permanente ou temporário. A portaria proíbe a pesca nas proximidades (até 500 metros) de desembocaduras de rios e nas cercanias das barragens de usinas hidrelétricas, cachoeiras e corredeiras (até 1,5 mil metros à esquerda e à direita). "E ainda nas áreas no entorno da Estação Ecológica de Caiuá e do Parque Estadual do Iguaçu", disse Burko.

Nesse período fica liberada a pesca amadora desembarcada nos rios e reservatórios artificiais, desde que seja realizada apenas com linha de mão, caniço, molinete e iscas artificiais. Os mesmos critérios valem para a pesca profissional. Se os locais forem registrados no Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), no Ministério da Agricultura e no Instituto Ambiental do Paraná, está também liberada a atividade pesqueira em tanques de aqüicultura e em pesque-pague.

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Sistema de rastreamento de barcos vai ajudar fiscalização da pesca na costa brasileira

4 de Novembro de 2007 - Felipe Linhares - Da Agência Brasil - Brasília - Barcos de pesca industrial com mais de 15 metros terão sistema de rastreamento. O Programa Nacional de Rastreamento de Embarcações Pesqueiras por Satélite (Preps) permitirá o mapeamento de todas as embarcações na costa brasileira e auxilia na fiscalização.

O programa, que já está em operação, é parecido com o de rastreamentos de carros. Quem afirma é o coordenador do Laboratório de Computação Aplicada da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), Rafael Medeiros. “A embarcação tem um equipamento que fica ligado 24 horas e manda um sinal de posição a cada hora. Em um exato momento, a gente consegue ver onde se encontra determinada embarcação ao longo da costa brasileira.”

O equipamento também possui um botão de pânico. Quando é acionado, lança um sinal direto para a Central de Rastreamento, no Comando de Tráfego Naval da Marinha. Segundo Medeiros, isso facilita quando for necessário fazer uma busca, já que a central terá o último sinal enviado pela embarcação.

“O fato de termos outros barcos rastreados facilita saber que embarcações estão mais próximas e eventualmente até encaminhá-las para prestar auxílio. O que pode ser bem mais eficiente do que mandar uma embarcação que está parada”.

Segundo o coordenador do laboratório da Univali, responsável pela construção do sistema em parceria com a Secretaria de Aqüicultura e Pesca, o Ministério do Meio Ambiente e a Marinha do Brasil, o serviço de fiscalização será o maior beneficiado.

Os pescadores de pequenas embarcações poderão usar o sistema, que também é obrigatório para barcos estrangeiros. Todo o investimento do governo deve ter retorno a médio prazo, já que os serviços permitem saber a localização dos barcos, a área onde atuam, rotas e licenças de pesca. Para solicitar o registro, basta acessar o site do sistema.

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Centro de operações do Sipam participa de investigações sobre contaminação por mercúrio

9 de Novembro de 2007 - Amanda Mota - Repórter da Agência Brasil - Manaus - O Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam) apresenta hoje (9), em Rio Branco (AC), o plano de ação proposto para efetivar a implementação do Projeto de Avaliação da Saúde Humana e Ambiente, com Ênfase em Mercúrio.

O estudo é resultado de um acordo de cooperação entre o órgão da Casa Civil da Presidência da República e o governo estadual que, por intermédio da deputada Perpétua Almeida (PCdoB), pediu apoio para investigar e descobrir a origem do mercúrio que, nos últimos meses, provocou a contaminação de diversos pacientes no estado. De acordo com a deputada, as constantes reclamações de médicos e pacientes sobre o problema foram o motivo que a levaram buscar ajuda.

O diretor operacional do Censipam, Wougran Galvão, informa que o estudo começou há alguns meses, com a parceria de órgãos governamentais e do Instituto Evandro Chagas, para nivelamento das ações em curso e acerto técnico de detalhes do projetos. O Censipam vai atuar no trabalho logístico das ações de campo, oferecendo dados, informações e tecnologia necessária para desenrolar a questão.

"É bom lembrar que o projeto não está fechado e é fruto de discussões internas e externas, que precisam ainda de um ajuste fino com consenso dos participantes para partir para a parte operacional", disse Galvão.

Segundo ele, nesta primeira reunião não serão apresentadas conclusões, mas uma proposta para tentar trabalhar e esclarecer o assunto. A discussão envolve tanto o governo federal quanto o estadual, porque o trabalho será feito de forma integrada.

"Vamos avaliar se o plano está bem estruturado, ouvir as sugestões para aperfeiçoar o plano para então validá-lo e partirmos para a parte operacional".

De acordo com a direção do Censipam, o estudo vai contribuir diretamente para esclarecer questões relativas à presença do mercúrio no estado, por meio da investigação da saúde humana e ambiental, inclusive o pescado, em quatro cidades do Acre. O estudo deve ser concluído em 18 meses.

"Precisamos identificar uma provável fonte da emissora do mercúrio para avaliar seu critério de sazonalidade, ou seja, se isso ocorre na estação seca, na estação chuvosa etc".

Galvão lembra que há algumas variáveis a serem investigadas para que se possa tirar conclusões desse estudo. Ele citou como exemplo a contaminação do pescado, que exige a definição das espécies e dos rios atingidos. estão envolvidos.

"A questão geológica também precisa ser levada em conta, porque poderia contribuir para esse processo de contaminação. Tudo isso será levantado nesse estudo, nas regiões propostas".

A existência de áreas naturais de concentração de metais não está descartada pelos técnicos do Censipam. O trabalho será executado pelo Instituto Evandro Chagas, órgão vinculado à Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, com o apoio do governo do Acre.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras (www.radiobras.gov.br)

 
 
 
 

 

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