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PARANÁ RECEBE PRÊMIO NACIONAL POR PROGRAMAS DE SEQÜESTRO DE CARBONO

Panorama Ambiental
Curitiba (PR) – Brasil
Novembro de 2007

O projeto paranaense que estimula a recuperação florestal e a inserção de pequenos produtores no mercado de créditos de carbono - desenvolvido pelo projeto Paraná Biodiversidade, da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos – será premiado nesta quarta-feira (07) no Rio de Janeiro pela Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha.

Para o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues o projeto ter sido escolhido para receber o Prêmio Von Martius de Sustentabilidade, demonstra que há mercado e apoio no país para implementar modelos de recuperação ambiental conciliando inclusão social e viabilidade econômica em pequenas propriedades. “É mais uma alternativa para a recuperação de florestas no Estado”, acrescentou o secretário Rasca.

Todos os trabalhos premiados serão divulgados em português e alemão na revista Brasil-Alemanha, publicação oficial da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha. Um dos critérios mais importantes avalia a contribuição da iniciativa pelo seu significado coletivo e resultados, independentemente do porte, local de realização e recursos investidos.

PROJETO PREMIADO - O Noroeste do Estado foi a região escolhida para receber a primeira experiência do projeto, que começou no final do ano passado. Mais de 180 pequenos produtores (propriedades de até 30 hectares) de seis municípios - Querência do Norte, Santa Cruz de Monte Castelo, Porto Rico, Loanda, São Pedro do Paraná, Santa Isabel do Ivaí - estão participando, incluindo produtores de três assentamentos localizados em Querência do Norte.

Nestas propriedades, as áreas de Reserva Legal (20% de cada propriedade) são aproveitadas para o plantio de com espécies de árvores nativas intercaladas com árvores de eucalipto. Cada hectare recebe 1,2 mil pés de eucalipto e 400 de espécies nativas.

O eucalipto pode ser desbastado para venda da madeira e a fotossíntese do crescimento da floresta gera créditos de carbono, que também podem ser comercializados por meio do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). “A idéia é reduzir o número de árvores de eucaliptos, até chegar em uma floresta só formada por espécies nativas”, destacou o secretário. No total, a área destes produtores já cadastrados chega a mais de 300 hectares de futuras florestas – que até então eram ocupadas principalmente por pastagens e atividades agrícolas.

Os plantios já começaram em mais da metade destas propriedades. O próximo passo é a realização de cursos de capacitação pra agricultores visando a formação de cooperativas para venda dos créditos de carbono. “A cooperativa será responsável pela comercialização dos créditos e contará com apoio organizacional do governo do Estado, que fará a ‘ponte’ entre produtores e interessados na compra de carbono”, explicou a coordenadora de Mudanças Climáticas da Secretaria do Meio Ambiente, Manyu Chang.

O programa Paraná Biodiversidade contribui com os custos de implantação do projeto (cerca de R$ 1,5 mil por hectare) – para subsidiar a compra de insumos como cercas, sementes, adubos e formicidas, para o reflorestamento. “No total, já foram investidos R$ 250 mil nos plantios e aproximadamente R$ 200 mil com a equipe técnica responsável pela elaboração da proposta, extensão rural e capacitação dos produtores”, informou o gerente do Paraná Biodiversidade, Erich Schaitza. “Já os produtores entraram com a mão-de-obra e com o compromisso de manter por 20 anos essas florestas em formação – produzindo carbono”, completou.

Segundo Erich Schaitza, o modelo é inovador, pois concilia conservação ambiental, formando bancos de conservação genética de espécies ameaçadas, garantindo a sobrevivência das populações locais dessas espécies.

“Garante ainda a produção econômica e a inclusão social, gerando renda com a floresta e créditos de carbono, atendendo o Protocolo de Kyoto e finalmente valoriza a ciência, utilizando conceitos avançados de genética de população, de modelagem florestal e de sensoriamento remoto em sua estrutura”.

SELEÇÃO – Mais de uma centena de projetos foram inscritos e avaliados por uma comissão julgadora constituída por empresários, lideranças sociais, especialistas em cultura e sociedade e jornalistas especializados nas áreas social, cultural e ambiental.
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Cadastro para voluntários em parques estaduais pode ser feito o ano todo

O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) informa que, além das 50 vagas abertas em feriados e fins de semana, os cadastros para o Programa de Voluntariado nas Unidades de Conservação (VOU) podem ser feitos durante o ano todo. A inscrição no programa que promove trabalhos de conservação nos parques estaduais como o Marumbi, Vila Velha e Campinhos pode ser feita no endereço eletrônico do IAP www.iap.pr.gov.br, no link “Unidades de Conservação”.

O chefe do Departamento de Unidades de Conservação (DUC) do IAP, Marcos Pinto, lembra aos cadastrados que é muito importante se manter informado sobre o cronograma de atividades. “Os voluntários devem entrar em contato com o IAP para saber a disponibilidade de vagas para as datas e parques em que desejam desenvolver as atividades. A iniciativa deve partir do próprio voluntário inscrito no programa”, ressaltou Marcos. Somente nos últimos dois anos, mais de 700 pessoas já participaram das atividades – cumprindo quase 27 mil horas de trabalho voluntário.

PERFIL - Os interessados devem ter mais de 18 anos e para ingressar no programa devem procurar o escritório do IAP mais próximo de sua residência. Vale lembrar que não existe a necessidade do participante estar cursando o ensino superior.

Os voluntários irão auxiliar os visitantes e realizar projetos e pesquisas em educação ambiental, além de colaborar na manutenção de trilhas e instalações físicas. “Eles também prestam apoio às populações locais de entorno das unidades, identificam e controlam incêndios e incidentes, fazem parte de grupos de resgate e auxiliam na recuperação das áreas degradadas”, explicou o chefe do DUC.

Segundo ele, a participação permite às pessoas um maior envolvimento ambiental. “Nos parques os voluntários recebem capacitações em que aprendem o correto manejo com as Unidades de Conservação. Isso sem dúvida colabora para a defesa ambiental do estado”, declarou Marcos, acrescentando ainda que os participantes recebem todo o apoio do governo, como alimentação e pousada durante os dias de atuação nos parques.

CADASTRO - O primeiro passo para se tornar um voluntário no Programa é fazer o cadastro por meio do endereço eletrônico ou procurar o escritório regional do IAP mais próximo a Unidade de Conservação escolhida. Desta forma, é possível verificar os editais que demonstram as vagas, atividades e parques disponíveis ao voluntariado.

Em Curitiba, o cadastro pode ser feito e entregue no Departamento de Unidades de Conservação (DUC) que fica na sede do IAP, localizado na Rua Engenheiro Rebouças, 1206 – Rebouças. Dúvidas e mais informações também podem ser obtidas pelo telefone (41) 3213-3700.

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Paraná (www.meioambiente.pr.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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