Panorama
 
 
 

PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR: DE QUEM SÃO AS TERRAS NA AMAZÔNIA?

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Novembro de 2007

07 de Novembro de 2007 - Carta divulgada pela Casa Civil recomenda agilidade no cadastramento e licenciamento ambiental das propriedades rurais na Amazônia.
Manaus (AM), Brasil — Casa Civil chama ações urgentes para cadastrar proprietários de terra e definir quem são os responsáveis pelos desmatamentos na região amazônica.

A Casa Civil divulgou carta de recomendações para que o poder público, a sociedade civil e o setor produtivo agilizem o cadastramento e o licenciamento ambiental das propriedades rurais na Amazônia.

A carta traz a recomendação de que os governos federal e estaduais trabalhem conjuntamente para o cadastramento e o licenciamento das propriedades rurais. Recomenda também ao setor produtivo que utilize mecanismos de crédito e comercialização para estimular os produtores a regularizarem suas terras.

O documento é resultado da oficina Licenciamento Ambiental Rural e Regularização Fundiária na Amazônia Legal, realizada na Embrapa, em Brasília, dias 30 e 31 de outubro. A iniciativa faz parte dos esforços do Grupo de Trabalho da Soja para implementar a moratória da soja, compromisso assumido pelo setor do agronegócio de não comercializar grãos provenientes de novas áreas desmatadas a partir de julho de 2006, por dois anos.

Em suas apresentações, os representantes dos estados apontaram os avanços feitos nos cadastramento e no licenciamento das propriedades rurais, mas ressaltaram que existe carência de infra-estrutura e recursos humanos para sua efetiva implementação.

A Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais (Abiove), representando as maiores exportadoras de soja do país, apresentou a sua proposta de monitoramento da moratória da soja e se comprometeu a exigir que, até 2010, todos os seus fornecedores estejam regularizados.

“A reunião foi um passo importante rumo ao mapeamento dos problemas do uso do solo na Amazônia e demonstrou a urgência de formarmos um cadastro de propriedades rurais. O setor privado e os governos sabem que, sem este cadastro, o desmatamento continuará sem dono”, comentou Paulo Adario, coordenador da campanha Amazônia do Greenpeace.

O evento foi organizado pela Casa Civil, em parceria com o Grupo de Trabalho da Soja, do qual o Greenpeace faz parte. Participaram representantes de organizações da sociedade civil, do agronegócio, da Casa Civil, do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), do Ministério do Meio Ambiente e dos órgãos estaduais de meio ambiente e institutos de terra de oito estados que compõem a Amazônia.

No evento foi distribuída a segunda edição do boletim informativo “Amazônia Viva!”, produzido pelo Greenpeace, com as últimas notícias sobre o trabalho de implementação da moratória da soja.

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Advertência em Manaus: desmatamentos agravam aquecimento global

03 de Novembro de 2007 - Populares posam em painel da Exposição itinerante Aquecimento Global: Apague Essa Idéia, que faz alerta sobre os perigos das queimadas e desmatamentos para o clima do planeta.

Manaus (AM), Brasil — Exposição itinerante alerta a população sobre os perigos das queimadas e desmatamentos para o clima do planeta. Porto Alegre e Salvador também participaram da campanha.

Quem passou sábado pelo Largo São Sebastião, em frente ao Teatro Amazonas, em Manaus, teve a oportunidade de participar da nossa campanha pelo fim do desmatamento na Amazônia e conhecer um pouco mais da realidade da região.

Imagens da queima da floresta e da seca que assolou a região em 2005 foram expostas ao público em dois painéis de 3 x 4 metros. Dois vídeos complementavam as informações para quem quisesse se aprofundar um pouco mais sobre o assunto.

Manaus é a terceira cidade a receber a exposição itinerante Aquecimento global: apague essa idéia, que já passou por Porto Alegre (RS) e Salvador (BA).

A perda de cobertura florestal não representa apenas perda de biodiversidade e impacto para os povos da floresta, mas também o agravamento das mudanças climáticas. O Brasil é o 4o maior emissor de gases de efeito estufa do mundo por causa da derrubada e da queima das florestas brasileiras, principalmente a Amazônia.

“A seca que atingiu o Amazonas em 2005 é uma amostra de como as mudanças climáticas podem afetar o meio ambiente e a vida das pessoas. Se o desmatamento não parar, fenômenos como este serão cada vez mais freqüentes e severos”, disse Tatiana de Carvalho, da campanha Amazônia do Greenpeace.

Segundo a organização ambientalista, o momento é particularmente sensível para as florestas. O Congresso Nacional está discutindo propostas de alteração do Código Florestal brasileiro, com mudanças que podem colocar em risco a integridade da Amazônia e prejudicar seu papel no equilíbrio climático do planeta. Uma das mudanças em discussão se refere à área de reserva legal na Amazônia Legal, que hoje é de 80% e pode ser reduzida para 50%.

Além disso, no início de dezembro, representantes de mais de 100 países se reúnem em Bali, na Indonésia, para definir o futuro do Protocolo de Kyoto, tratado internacional para frear as mudanças climáticas.“O Brasil precisa reconhecer seu papel de grande emissor de gases do efeito estufa e assumir o compromisso de eliminar o desmatamento da Amazônia até 2015, cumprindo metas anuais de redução”, explica Tatiana.

Manaus amiga da Amazônia

Manaus já está fazendo sua parte para frear o desmatamento da Amazônia. Desde 2005, a cidade participa do programa Cidade Amiga da Amazônia, iniciativa do Greenpeace que apóia os governos municipais e estaduais na eliminação do uso de madeira amazônica predatória em obras públicas. A extração ilegal de madeira abre portas para o avanço da agropecuária sobre a floresta e contribui para financiar o desmatamento e as queimadas da Amazônia.

O programa Cidade Amiga da Amazônia, que foi criado em 2003, conta com 36 membros: o governo do Estado de São Paulo e 24 cidades paulistas, duas pernambucanas e cinco gaúchas, além de Fortaleza, Salvador e Apucarana (PR).

 
 

Fonte: Greenpeace-Brasil (www.greenpeace.org.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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