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TERMO DE COOPERAÇÃO PROMOVE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL DO RIBEIRÃO DA MATA

Panorama Ambiental
Belo Horizonte (MG) – Brasil
Novembro de 2007

As Secretarias de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e de Desenvolvimento Regional e Política Urbana (Sedru) e a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) deram, nesta quarta-feira (07/11), em solenidade realizada na sede do Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema), um importante passo para recuperação socioambiental da bacia do Rio das Velhas.

Juntamente com Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas, o Consórcio dos Municípios da Bacia do Ribeirão da Mata e as prefeituras de Capim Branco, Confins, Esmeraldas, Lagoa Santa, Matozinhos, Pedro Leopoldo, Ribeirão das Neves, Santa Luzia, São José da Lapa e Vespasiano, os órgãos assinaram Termo de Cooperação Técnica para elaboração do Programa de Saneamento Ambiental para a Bacia do Ribeirão da Mata. A assinatura do termo é uma ação prevista no Projeto Estruturador (PE) Revitalização do Rio das Velhas, Meta 2010.

O termo terá como produtos planos de ação nas áreas de fornecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem, disposição de resíduos sólidos, recuperação de fundos de vales e uso e ocupação do solo. O trabalho também irá definir, por meio de mapas georreferenciados, as áreas com maior potencialidade para ocupações futuras e o tipo indicado de uso do solo, considerando as orientações do Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE), dos planos diretores municipais e critérios para áreas cársticas e sítios arqueológicos.

O secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e gerente do projeto estruturador, José Carlos Carvalho, explica que dentro do planejamento da Meta 2010, após as intervenções que estão sendo realizadas no Ribeirão Arrudas e do Onça, o próximo grande investimento será realizado na bacia do Ribeirão da Mata. "Isso necessariamente só terá sucesso se conseguirmos uma interação com as prefeituras para obtermos os melhores resultados", avalia.

Segundo a gerente-adjunta do Meta 2010, Myriam Mousinho, a previsão da finalização dos estudos que irão subsidiar as ações do programa é julho de 2008. "O Ribeirão da Mata é a terceira maior fonte de poluição do Rio das Velhas, além de ter impacto na frágil área cárstica de Lagoa Santa, por isso vamos realizar um grande trabalho de recuperação ambiental na área. Além do programa de saneamento também vamos realizar trabalho de recuperação de matas ciliares e da base florestal e ações de educação ambiental", informa.

Área Carste de Lagoa Santa

O Ribeirão da Mata está inserido em uma área calcária conhecida internacionalmente como área Carste de Lagoa Santa. Na região o naturalista Peter Lund desenvolveu importantes pesquisas nas áreas da arqueologia e paleontologia, onde levantou pela primeira vez a hipótese da coexistência do homem com os grandes mamíferos extintos. De acordo com o paleontólogo e presidente da Câmara de Atividades de Infra-estrutura do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam), Castor Cartelli, a região é uma das áreas mais importantes do continente americano e ainda guarda vários testemunhos do passado.

O paleontólogo explica que o estudo dos registros da evolução humana é capaz de fornecer uma melhor compreensão da organização social e histórica da formação de nossa sociedade. "Esse rico patrimônio deve ser valorizado e protegido pelos órgãos governamentais e pela população local", afirma.
08/11/2007
Fonte: Ascom/Sisema

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Convênio promove a regularização fundiária do Parque Pico do Itambé

Um convênio de cooperação técnica e financeira, firmado entre o Instituto Estadual de Florestas (IEF) e a Prefeitura de Santo Antônio do Itambé no último mês de outubro, prevê a regularização fundiária, com reassentamento de famílias residentes no Parque Estadual do Pico do Itambé, além da contratação de guarda-parques.

O Parque, criado através do Decreto 39.398 de 21 de janeiro de 1998, encontra dificuldades para sua implantação efetiva, devido à permanência de famílias tradicionais residentes na sua área de abrangência. Esse convênio pretende viabilizar a construção de 14 moradias para assentamento das famílias, que serão desapropriadas.

O IEF disponibilizará 100% dos valores da construção de 14 moradias, além de ser o responsável pela aprovação do projeto de construção das casas; a realização de obras necessárias para as linhas, padrões e redes de transmissão de energia para as vias de acesso às residências e a indenização das famílias pelas benfeitorias existentes nas respectivas áreas abrangidas pela Unidade de Conservação.

O Instituto se responsabilizará também por lavrar a escritura de doação das áreas adquiridas pelo órgão no entorno do Parque, e o respectivo registro em cartório dos imóveis. "Esse convênio possibilitará o processo de regularização fundiária das populações reconhecidamente tradicionais, residentes na Unidade de Conservação", frisa Charles Mendes de Castro, Gerente de Regularização Fundiária do IEF.

A Prefeitura de Santo Antônio do Itambé será a responsável pela elaboração do projeto técnico e por contratar a empresa especializada para a construção das moradias. Além disso, a Prefeitura será a responsável pela contratação de dois guarda-parques, que serão mantidos com verba disponibilizada pela Telemar Norte Leste, também por meio de convênio firmado com a Prefeitura e o órgão ambiental.

O IEF disponibilizará uma área de 150 metros quadrados, dentro da Unidade de Conservação, para a instalação de um poste de telefonia celular. Em contrapartida, a Telemar Norte Leste liberará a verba para que a Prefeitura mantenha os dois guarda-parques. A empresa de telefonia disponibilizará também cinco transceptores portáteis, um transceptor fixo e dois transceptores móveis para facilitar a comunicação dos guarda-parques dentro da Unidade de Conservação.
09/11/2007
Fonte: Ascom/Sisema

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Projeto Água Viva realiza censo sobre a população ribeirinha do rio Paracatu

Com o objetivo de levantar a situação sócio-econômica, cultural e as tradições das populações ribeirinhas da região do baixo Paracatu, no Noroeste do Estado, pesquisadores do Projeto Água Viva começam a realizar hoje (08/11), em Brasilândia de Minas, um censo sobre os moradores que vivem às margens do rio. Essa é mais uma ação promovida pelo Sistema Estadual do Meio Ambiente (Sisema) por meio do IEF.

Na primeira fase, o censo irá percorrer, até dezembro deste ano, os municípios de Brasilândia de Minas, Santa Fé, João Pinheiro e Buritizeiro. Posteriormente, o mesmo censo será aplicado nas cidades do médio e alto Paracatu, de forma a obter um diagnóstico completo de toda a extensão do rio.

Segundo o coordenador e idealizador do Projeto Água Viva, Ricardo Cottini, da Diretoria de Educação e Extensão Ambiental da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), a metodologia do censo é constituída por entrevistas presenciais com os núcleos populacionais ao longo do rio e estão sendo realizadas por uma empresa contratada pelo projeto. "O censo permitirá um melhor conhecimento da realidade dos moradores que vivem à margem do rio Paracatu, traçando seus perfis, para que as ações do projeto gerem mudanças de hábitos que irão refletir na conservação do Rio Paracatu", afirma.

Além disso, de acordo com Cottini, através do censo, serão obtidas informações a respeito do comportamento das populações ribeirinhas, visando à indicação de projetos posteriores para a implementação de atividades alternativas de renda. "Os resultados obtidos com o censo, juntamente com as propostas sugeridas durante o Fórum de Educação Ambiental, ocorrido em outubro, em Paracatu, irão nortear as ações previstas para o público-alvo do Projeto Água Viva: produtor rural, pescador, empresários, comerciantes e sociedade, uma vez que a responsabilidade da conservação do rio é de todos os usuários", finaliza o coordenador.

Projeto Água Viva

O Água Viva é um dos projetos que compõem o Programa de Educação Ambiental na Sub-bacia do Rio Paracatu. Coordenado pelo IEF, tem como foco a atividade de pesca e a conservação dos recursos hídricos, por meio da sensibilização e educação dos usuários do rio da região do noroeste de Minas, num processo de gestão participativa.

O Programa de Educação Ambiental na Sub-bacia do Rio Paracatu é uma ação do Governo de Minas, coordenado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), em conjunto com os órgãos que também compõem o Sisema: IEF, Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) e Polícia Militar de Meio Ambiente.
08/11/2007
Fonte: Ascom/Sisema

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de Minas Gerais (www.semad.mg.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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