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SISTEMA POR SATÉLITE ACOMPANHARÁ MANEJO SUSTENTÁVEL DA FLORESTA DO JAMARI

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Novembro de 2007

14 de Novembro de 2007 - Alessandra Bastos - Repórter da Agência Brasil - Brasília - No próximo dia 28, será lançado o sistema de monitoramento por satélite que vai garantir o acompanhamento das atividades de manejo sustentável na Floresta Nacional do Jamari, em Rondônia, que devem ser iniciadas no segundo semestre de 2008. O edital de licitação para as concessões de exploração foi lançado hoje (14).

“O sistema nos permitirá enxergar onde ocorrerá a exploração dos produtos e serviços na floresta especialmente a exploração de madeira”, explica do diretor do Serviço Florestal Brasileiro (SFB), Tasso Azevedo. “Poderemos ver as trilhas dentro da floresta”, acrescenta.

Além do monitoramento por satélite, outras medidas foram estipuladas para impedir abusos no manejo florestal realizado no Jamari. Todos os veículos que transitam dentro da área florestal serão rastreados pelo sistema chamado de autotrack, que permite a localização em tempo real, como ocorre com as viaturas de polícia.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) também acompanhará o cumprimento do contrato de concessão por meio de fiscalizações periódicas.

A Lei de Gestão de Florestas Públicas, que regulamenta esse tipo de concessão, estabelece ainda uma medida inédita: a auditoria externa feita por um órgão independente, credenciado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). Esse órgão avaliará se o concessionário, o Ibama (órgão ambiental) e o Serviço Florestal (órgão gestor) estão cumprindo as obrigações.

“A lei define uma auditoria a cada três anos. Ela já está prevista no edital e no contrato. Vamos regulamentar o credenciamento dos órgãos que podem fazer a auditoria e os requisitos necessários para participar”, ressalta Tasso. Ele adianta que a Comissão de Gestão de Florestas Públicas (CGFlop) iniciará em novembro as discussões sobre os critérios para a auditoria externa.

Pelo edital, a seleção das empresas concessionárias levará em conta quatro critérios estabelecidos pela Lei de Gestão de Florestas: maior benefício social, menor impacto ambiental, maior eficiência e maior agregação de valor local. Para garantir a execução desses critérios, foram criados indicadores.

O monitoramento da floresta para avaliar o cumprimento do critério de menor impacto ambiental é apenas um dos instrumentos de avaliação. O Ministério do Meio Ambiente também estabelecerá indicadores sociais, que abrangerão os investimentos em infra-estrutura, os serviços para a comunidade local e a geração de empregos.

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Defeso no Amazonas a partir de amanhã exclui pesca científica e artesanal

14 de Novembro de 2007 - Amanda Mota - Repórter da Agência Brasil - Manaus - O período de defeso dos peixes matrinchã, pirapitinga, mapará, sardinha, pacu e aruanã começa amanhã (15) no estado e, por determinação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), até 15 de março de 2008 está proibida a pesca dessas espécies, ameaçadas de extinção pela captura excessiva.

Ainda assim, estão de fora da proibição a pesca científica autorizada por órgão ambiental competente e a pesca realizada de forma artesanal, com linha de mão ou vara, linha e anzol. O limite de captura e transporte durante o defeso é de 5 quilos de peixe, mais um exemplar, para os pescadores amadores licenciados ou isentos de licenciamento, e de até dez quilos de peixe por dia, para os pescadores de subsistência.

No estado, as empresas que trabalham com pescado têm até segunda-feira (19) para registrar seus estoques no Ibama, que prometeu agilidade na recepção, conferência e regularização da produção. Já em Manaus, devido a um feriado municipal, o prazo se estenderá até quarta-feira (21).

O analista ambiental Marcelo Dutra alerta para as penalidades previstas para quem desrespeitar a probição: "Quem tentar comercializar, beneficiar, transportar ou armazenar os peixes de forma ilegal está sujeito à apreensão do produto, multa que vai de R$ 700 a R$ 100 mil pelo ato, mais R$ 10 por quilo de peixe apreendido. E se o peixe ilegal estiver acobertado por outro de espécie não proibida, o pescador perderá todo o lote. A embarcação também poderá ser apreendida e ficar à disposição da Justiça Federal."

Desde 1º de outubro, o tambaqui também está em período de defeso, juntamente com o pirarucu, cuja pesca é proibida o ano inteiro e só pode ser feita com autorização do Ibama.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras (www.radiobras.gov.br)

 
 
 
 

 

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