Panorama
 
 
 

COORDENADORA DE RECURSOS HÍDRICOS PARTICIPA DE WORKSHOP NA FIESP

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Novembro de 2007

27/11/2007 - A coordenadora de Recursos Hídricos da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo – SMA, Rosa Mancini, participou do workshop “Representação do setor industrial nos Comitês de Bacias Hidrográficas”, no último dia 22/11, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – FIESP, na capital. O workshop, organizado pela Câmara Ambiental da Indústria Paulista – CAIP, teve o objetivo de conhecer, discutir e propor sugestões para ampliar a representação do setor industrial nos Comitês de Bacias Hidrográficas – CBHs.

Rosa apresentou a palestra “A representação dos segmentos – Sociedade Civil, Usuários e Poder Público, nos Colegiados de Recursos Hídricos”, onde exemplificou o peso e a porcentagem de participação de cada segmento e afirmou que apenas há cerca de dois anos é que o setor industrial passou a participar de forma mais efetiva dos comitês. “Todo debate é válido. O setor rural sempre teve mais representatividade que o industrial, eles pleitearam e conseguiram”, declarou Rosa.

Após as apresentações, o coordenador do workshop, Walter Toscano, o relator, Luiz Carlos Alvarez Marques, do Sindicato da Indústria de Produtos Químicos para Fins Industriais e da Petroquímica do Estado de São Paulo – Sinproquim, e a representante da FIESP no Conselho Estadual de Recursos Hídricos, Anícia Pio, juntamente com a coordenadora de Recursos Hídricos, debateram com os empresários presentes as alternativas para aprimorar a participação do setor nos processos decisórios dos comitês. As conclusões do workshop serão submetidas à plenária da CAIP, que deliberará sobre as questões debatidas.
Texto: Valéria Duarte
Foto: Pedro Calado

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Fórum sobre APP e Reserva Legal resulta em documento para subsidiar política pública federal

26/11/2007 - “Carta de Piracicaba” é o nome do documento resultante do “Fórum sobre Área de Preservação Permanente – APP e Reserva Legal na Paisagem e Propriedade Rural”, realizado nos dias 21 e 22 de novembro, na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ), em Piracicaba. A organização do evento, orientada pelo Prof. Paulo Kageyama, do Departamento de Ciências Florestais da ESALQ, teve por objetivo promover um amplo debate, por meio de seis painéis de discussões, com o objetivo de apontar alternativas para aproximar a pesquisa da formulação e implementação das políticas públicas para o setor. A Carta de Piracicaba será entregue aos responsáveis por políticas públicas e pesquisa na esfera nacional.

O fórum, promovido pelo NACE-PTECA - Núcleo de Apoio à Cultura em Educação e Conservação Ambiental da ESALQ, contou com o apoio do Projeto Mata Ciliar, da Secretaria do Meio Ambiente (SMA), e reuniu pesquisadores, inclusive da Costa Rica, técnicos, representantes de órgãos públicos e empresas, além de estudantes de pós-graduação, que discutiram propostas e estratégias para a restauração de APP e Reserva Legal.

Técnicos da equipe do Projeto Mata Ciliar, Fundação Florestal e Procuradoria Jurídica da SMA participaram de quatro painéis. Helena Carrascosa, coordenadora da Coordenadoria de Licenciamento Ambiental e Proteção de Recursos Naturais (CPRN) e responsável pelo Projeto Mata Ciliar, participou do painel sobre “Legislação Ambiental Brasileira: Entraves, Sucessos e Proposta Inovadoras no âmbito da Pequena Propriedade”, que contou também com as apresentações do jurista e professor Paulo Afonso Leme Machado, do diretor do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA), Nilo Diniz, e da engenheira agrônoma, Maria José Zakia, da Votorantin Celulose e Papel.

“O debate foi muito rico e propositivo, contou inclusive com a participação de todos os presentes. Foram discutidos vários aspectos do tema e houve consenso de que o importante é assegurar a preservação das funções ecológicas das áreas protegidas e que esta diretriz deve embasar qualquer proposta de intervenção e estratégias de restauração. As possibilidades de aperfeiçoamento das normas infralegais foram abordadas, especialmente no que se refere à conveniência de estabelecer regras diferenciadas para pequenas e médias propriedades, lembrando-se sempre da necessidade do envolvimento dos produtores rurais” informou Carrascosa.

Outra questão de convergência, segunda ela, diz respeito à constatação de que os instrumentos de comando e controle não são suficientes para assegurar a recuperação das áreas degradadas. Tal constatação reforça a recomendação de desenvolvimento de instrumentos econômicos, em especial o Pagamento por Serviços Ambientais, tendo sido recomendada a adoção dos cuidados necessários para que eventuais pagamentos não possam ser caracterizados como indenizações e nem que contribuam para o enfraquecimento dos instrumentos de comando e controle.

Em sua apresentação, Carrascosa questionou o porquê de parte significativa das APPs encontrar-se degradada ou sob algum nível de perturbação, uma vez que estas são áreas com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas. “Apesar de serem áreas com funções tão importantes, como explicar a grande quantidade de conflitos decorrentes da aplicação da lei? A aplicação dos aspectos técnicos é a maior origem dos conflitos. O que notamos é que as restrições sem justificativas técnicas convincentes enfraquecem o instrumento legal, dificultam ou até inviabilizam a sua aplicação, logo, em nada contribuem para a proteção ambiental. É preciso valorizar a abordagem técnica”, ressaltou Carrascosa em vários momentos de sua explanação.

Dificuldade para delimitação, sucessivas alterações na legislação e nos regulamentos, análise temporal, desconsiderar o uso atual e o histórico da área, analisar as APPs fora do contexto da paisagem ou da bacia hidrográfica em que se encontram, são alguns dos exemplos citados pela técnica como problemas que dificultam a aplicação da lei.

Já o painel “Participação Social em Propostas de Restauração em Áreas de Preservação: Benefícios Públicos em Áreas Privadas” contou com a participação da gerente de Desenvolvimento Florestal, da Fundação Florestal, Claudette Marta Hahn. “Os entraves à recuperação florestal não se restringem ao conhecimento técnico e ao custo. Para aprofundar o assunto, contamos com a consultoria do Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais - IPEF/ESALQ, com o qual estudamos diversos autores e fizemos curso de capacitação da equipe. Isso nos permitiu organizarmos, em dezembro de 2006, o workshop ‘Recuperação Florestal: um olhar social’. O material produzido neste encontro está virando o terceiro livro da série, depois de ‘Recuperação Florestal: da muda à floresta’ e "Recuperação Florestal: da semente à muda’”, informou Hahn.
Texto: Cris Olivette

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de São Paulo (www.ambiente.sp.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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