Panorama
 
 
 

ÍNDICE DE DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA CAI 20%, DIZ MMA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Dezembro de 2007

06/12/2007 - O desmatamento na Amazônia entre agosto de 2006 e julho de 2007, estimado em 11,224 Km2 pelo sistema Prodes (Projeto de Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite), caiu 20% em relação ao período 2005-2006, registrando uma queda acumulada de 59% nos últimos três anos. O número é muito próximo ao menor já registrado (11.030Km2, em 1991) desde o início do monitoramento do desmatamento na região, em 1988.

O Pará foi o único estado que apresentou crescimento na taxa de desmatamento para 2006-2007, de apenas 1%, chegando a 5.569 Km2.

O estado de Mato Grosso é o segundo com maior área desmatada (2.476Km2). Contudo, apresenta uma queda, segundo as estimativas do Prodes, de 43% em relação ao período 2005-2006, que foi de 4.333Km2 de área desmatada.

Em seguida vem Rondônia, com estimativa para 2006-2007 de 1.465Km2 de área desmatada. Porém o estado apresentou queda de 29% em comparação a 2005-2006 (2.062Km2). Pará, Mato Grosso e Rondônia juntos foram responsáveis por 85% dos desmatamentos na Amazônia no período 2006-2007. (Veja quadro na página 22 do anexo)

Mesmo com estimativas positivas do Prodes para 2006-2007, confirmando o terceiro ano consecutivo de queda nas taxas de desmatamentos na região, o Ministério do Meio Ambiente está atento para os números do sistema Deter (Detecção do Desmatamento em Tempo Real), que apontam uma tendência de aumento dos desmatamentos nos primeiros três meses do período 2007-2008 (agosto a outubro). Para impedir que essa tendência se confirme por todo o período, o governo federal está preparando um conjunto de medidas a serem adotadas já no início do próximo ano.

Uma das medidas discutidas e aprovadas no âmbito da Comissão Executiva do Plano de Prevenção e Controle dos Desmatamentos na Amazônia e que está materializada no decreto assinado nesta quinta-feira (6) pelo Presidente da República é a criação de um Grupo Permanente de Responsabilização Ambiental para o desenho de estratégias mais eficazes e eficientes de fiscalização e controle ambiental integrados por parte dos órgãos federais em articulação com os estados.

As estratégias devem ser focadas em municípios considerados de risco potencial de incremento de desmatamentos. Um dos desafios para o controle efetivo dos desmatamentos é o baixo índice de responsabilização efetiva decorrente das infrações ambientais. O grupo criado pelo presidente será integrado pelo Ministério da Justiça, Casa Civil, Agência Brasileira de Inteligência, Polícia Federal, Ibama, Secretaria Nacional de Segurança Pública e será coordenado pelo Ministério de Meio Ambiente. As atribuições do grupo são:

As taxas de desmatamento da Amazônia são elaboradas com base no Prodes (Projeto de Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélites) , do Instituto de Pesquisa Espacial (Inpe), vinculado ao Ministério de Ciência e Tecnologia. O sistema utiliza imagens com maior precisão, tornando possível constatar o que foi desmatado entre o período de 01 de agosto a 31 de julho do ano seguinte.

Em Belém, no Pará, onde participou nesta quinta-feira (6) da reunião com os governadores da Frente Norte do Mercosul, o presidente Lula assinou mais dois decretos com medidas para o desenvolvimento sustentável e o controle do desmatamento na Amazônia, além do que cria, no âmbito do Grupo Permanente de Trabalho Interministerial para a Redução dos Índices de Desmatamento da Amazônia Legal, o Subgrupo de Trabalho sobre Responsabilização Ambiental. O primeiro altera o decreto de 2002 que trata do Zoneamento Ecológico Econômico. O segundo cria o comitê gestor do Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável da Área de Influência da BR 163 e o Fórum Regional. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, participou do encontro.

+ Mais

Plano da BR-163 ganha fórum e comitê executivo

06/12/2007 - Suelene Gusmão - Está instituído o Comitê Executivo do Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável para a área de Influência da Rodovia BR-163, no trecho compreendido entre Cuiabá (MT) e Santarém (PA). A tarefa do comitê, criado por Decreto presidencial, nesta quinta-feira (6), será a de acompanhar a implementação das decisões da Câmara de Políticas de Integração Nacional e Desenvolvimento Regional relativas ao Plano BR-163 Sustentável. O comitê será integrado por nove representantes da União, três dos Estados e três dos municípios que estão dentro da área de abrangência do trecho da BR-163.

Ao comitê caberá promover a articulação interministerial e com os estados e municípios. Outras de suas atribuições será a de coordenar o planejamento e a identificação dos recursos e meios, dos vários entes da federação e dos órgãos envolvidos, necessários à execução do Plano Sustentável da BR-163. Ele será ainda responsável pela celebração de contratos e a pela promoção de convênios entre os entes envolvidos.

Para auxiliar no monitoramento e servir como instância de discussão do plano, o mesmo decreto presidencial instituiu o Fórum do Plano BR-163 Sustentável, a ser composto pelos 15 integrantes do Comitê Executivo e por mais 15 representantes da sociedade local. Serão quatro vagas para entidades empresarias e sindicais patronais, dos setores de indústria e comércio, agropecuário, florestal e minerário.
Outras quatro para as entidades sindicais dos trabalhadores, três para entidades com atuação em movimentos sociais ou ambientais, dois representantes das associações de povos indígenas e de comunidades quilombolas e mais dois representantes das instituições de ensino e pesquisa todos atuantes na área de abrangência do Plano.

O Fórum terá a coordenação da Casa Civil e seus membros designados pelo presidente da República. O Plano Sustentável da BR-163 foi criado para fortalecer as políticas de gestão ambiental da região e está associado à criação e implementação de áreas protegidas e à viabilização de oportunidades econômica em bases sustentáveis. Ele representa a consolidação de políticas de monitoramento e controle ambiental para impedir a degradação dos recursos naturais.

+ Mais

MMA promove curso de capacitação do Programa Água Doce

07/12/2007 - O Ministério do Meio Ambiente promove o III Encontro de Formação do Programa Água Doce de 9 a 14 de dezembro, em Arapiraca (AL). Cerca de 120 técnicos de 11 estados, membros da Coordenação Nacional e Estadual e dos Núcleos Gestores, estarão reunidos com o objetivo de dar seqüência ao processo de formação nos componentes Dessalinização, Mobilização, Sustentabilidade e Produção do Programa.

O Água Doce integra as iniciativas do governo federal de garantir acesso à água de qualidade para todos. Tem como objetivo estabelecer uma política pública permanente de acesso à água potável, com foco na população de baixa renda do semi-árido brasileiro. Para isto, incentiva o desenvolvimento de métodos para a recuperação e a gestão de sistemas de dessalinização da água, minimizando os impactos ambientais, captando a água subterrânea salobra, extraindo dela os sais solúveis e tornando-a adequada para o consumo humano.

A abertura será realizada no domingo (9), às 20 horas, com exibição do vídeo institucional produzido pelo Laboratório de Sociologia Aplicada da Universidade Federal de Campina Grande. Do dia 10 ao dia 13, serão realizadas palestras, oficinas de atualização, trabalhos de campo, debates, dentre outras atividades proferidas por especialistas do Programa Água Doce.

O Encontro culminará no lançamento da Unidade Demonstrativa desenvolvida pela Embrapa Semi-Árido, no dia 14 de dezembro, às 10 horas, na comunidade de Pedra D'água dos Alexandres, no município de Santana do Ipanema (AL), a 240 km da capital. O evento contará com a presença do secretário nacional de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Luciano Zica.

O evento tem apoio do Ministério do Meio Ambiente, da Fundação Banco do Brasil, da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), da Petrobras, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), do Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs), do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), da Associação Técnico-Científica Ernesto Luiz de Oliveira Junior (Atecel), da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), da Embrapa e do governo do estado de Alagoas.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente (www.mma.gov.br)
Ascom

 
 
 
 

 

Universo Ambiental  
 
 
 
 
     
SEJA UM PATROCINADOR
CORPORATIVO
A Agência Ambiental Pick-upau busca parcerias corporativas para ampliar sua rede de atuação e intensificar suas propostas de desenvolvimento sustentável e atividades que promovam a conservação e a preservação dos recursos naturais do planeta.

 
 
 
 
Doe Agora
Destaques
Biblioteca
     
Doar para a Agência Ambiental Pick-upau é uma forma de somar esforços para viabilizar esses projetos de conservação da natureza. A Agência Ambiental Pick-upau é uma organização sem fins lucrativos, que depende de contribuições de pessoas físicas e jurídicas.
Conheça um pouco mais sobre a história da Agência Ambiental Pick-upau por meio da cronologia de matérias e artigos.
O Projeto Outono tem como objetivo promover a educação, a manutenção e a preservação ambiental através da leitura e do conhecimento. Conheça a Biblioteca da Agência Ambiental Pick-upau e saiba como doar.
             
       
 
 
 
 
     
TORNE-SE UM VOLUNTÁRIO
DOE SEU TEMPO
Para doar algumas horas em prol da preservação da natureza, você não precisa, necessariamente, ser um especialista, basta ser solidário e desejar colaborar com a Agência Ambiental Pick-upau e suas atividades.

 
 
 
 
Compromissos
Fale Conosco
Pesquise
     
Conheça o Programa de Compliance e a Governança Institucional da Agência Ambiental Pick-upau sobre políticas de combate à corrupção, igualdade de gênero e racial, direito das mulheres e combate ao assédio no trabalho.
Entre em contato com a Agência Ambiental Pick-upau. Tire suas dúvidas e saiba como você pode apoiar nosso trabalho.
O Portal Pick-upau disponibiliza um banco de informações ambientais com mais de 35 mil páginas de conteúdo online gratuito.
             
       
 
 
 
 
 
Ajude a Organização na conservação ambiental.