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FORÇA-TAREFA TORNA MAIS ÁGIL O REGISTRO DE AGROTÓXICOS NO PAÍS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Dezembro de 2007

Brasília (11/12/07) – Balanço deste ano mostra que a Força-Tarefa instituída no âmbito da Casa Civil da Presidência da República acelerou o registro de agrotóxicos no País. Somente o Ibama concluiu 1.677 processos. Enquanto a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) analisou 1.346 processos e o Ministério da Agricultura, 2.220. Os três órgãos integram a equipe da força tarefa.

Os dados foram apresentados pela Subchefe de Articulação e Monitoramento, da Casa Civil da Presidência da República, Tereza Campello, na manhã de ontem no auditório do Ibama, durante reunião com representantes do governo e de associações do setor. “Nós estamos muito satisfeitos, pois atingimos o grande objetivo de agilizar os registros dos agrotóxicos, garantindo segurança na área ambiental e na área da saúde”, comemorou. Além dos resultados da força tarefa, Tereza Campello apresentou as ações estruturais previstas para 2008, relacionadas à regulação de agrotóxicos.

O encontro foi aberto com discurso do presidente do Ibama, Bazileu Alves Margarido Neto, e contou com a presença de representantes dos ministérios do Meio Ambiente, da Agricultura e do Planejamento, da Casa Civil, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola - SINDAG, da Associação Nacional de Defesa Vegetal - ANDEF, da Associação Brasileira dos Defensivos Genéricos - AENDA, e da Organização das Cooperativas Brasileiras - OCB, dentre outros.

A força-tarefa foi criada para reforçar as equipes técnicas que trabalhavam nos registros de agrotóxicos, no conjunto do Governo. O grupo, antes composto por 59 servidores, passou a ser integrado por 76. No Ibama foi de 23 para 34 servidores. A próxima meta é investir na capacitação e especialização dessas equipes. Para melhorar a estrutura dos órgãos, integrou-se o sistema de registro especial temporário e iniciou-se a informatização dos procedimentos administrativos - acrescentado ferramentas de avaliação ambiental, toxicológica e de eficiência, e para o gerenciamento dos sistemas - além do desenvolvimento de três banco de dados, que estão em implantação.

A estratégia permitiu ao Ibama, por exemplo, reduzir 913 processos de seu passivo, mesmo com as interrupções do trabalho com a greve ocorrida neste ano. “Os demais órgãos do governo envolvidos no registro de agrotóxicos também obtiveram resultados surpreendentes, dessa mesma ordem”, informa a coordenadora-geral de Avaliação e Controle de Substâncias Químicas do Ibama, Adriana Maximiano.

A mudança também é sentida nas empresas, que estão aumentando os seus compromissos junto ao Governo e melhorando a organização de seus requerimentos, atualizando dados relativos aos agrotóxicos registrados e buscando maior confiabilidade no resultado de dados e estudos apresentados. As ações das entidades visam a qualificação dos processos e registros.

O esforço deste ano prossegue em 2008 com a elaboração de manual de procedimentos para o registro de agrotóxicos, a construção de novos mecanismos de monitoramento e de uma política de longo prazo para o setor. Será realizado também um Seminário sobre Propriedade Intelectual, em atenção à demanda das empresas registrantes de agrotóxicos.

Está previsto para o final de janeiro a publicação formal dos resultados desse trabalho, bem como o Manual bastante detalhado e que poderá ajudar todos os envolvidos em procedimento para registro de agrotóxicos, seja de grandes e pequenas empresas ou o próprio órgão que faz os registros.
Rodrigo Santori

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Plano de Utilização da Resex Riozinho do Anfrísio é discutido em reunião

Santarém (13/12/07) - Equipe composta por servidores do Ibama e do Instituto Chico Mendes realizou expedição na Reserva Extrativista do Riozinho do Anfrísio, no oeste do Pará, com objetivo de delinear o Plano de Utilização da Unidade de Conservação. Foram realizadas reuniões entre os dias 27/11 e 04/12, nas comunidades Morro verde, Morro e Lajeado. O Plano de Utilização é um conjunto de indicações sobre o uso dos recursos naturais acordado com os moradores da Reserva Extrativista, que deve servir de base para a elaboração do Plano de Manejo da Unidade.

Durante as reuniões, além do plano de utilização, os comunitários da Reserva Extrativista externaram suas preocupações e prioridades no que tange à fiscalização na Resex Riozinho do Anfrísio e em sua área de amortecimento, e foi discutida a localização de placas indicativas da Unidade de Conservação.

No decorrer da expedição a equipe realizou a soltura de peixes ornamentais, pescados em área não permitida no interior da Reserva Extrativista do Rio Iriri, que foram apreendidos por fiscais do Ibama. No entorno das unidades de conservação foram abordados caminhões transportando madeira em toras, gerando autuação e apreensão de um deles. Garimpeiros que iam rumo à Estação Ecológica da Terra do Meio foram advertidos pelos servidores dos Institutos acerca das restrições de uso e permanência nas unidades.

A equipe do Instituto Chico Mendes também acompanhou o processo de eleição para a diretoria da Associação da Reserva Extrativista do Rio Iriri, vizinha à Resex Riozinho do Anfrísio, junto com integrantes do Instituto Sócio-Ambiental (ISA), que realiza trabalho visando à estruturação das cadeias produtivas dos produtos dos florestais não-madeireiros extraídos nas duas unidades de conservação.
Christian Dietrich

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (www.ibama.gov.br)
Ascom

 
 
 
 

 

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