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ONGs QUE ATUAM NA AMAZÔNIA SERÃO IDENTIFICADAS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Dezembro de 2007

12 de Dezembro de 2007 - João Porto - Da Rádio Nacional da Amazônia - Brasília - O ministro da Justiça, Tarso Genro, assinou portaria nesta terça-feira (11) determinando que a Secretaria Nacional de Justiça faça um levantamento de todas as organizações não governamentais (ONGs) que atuam na região Amazônica.

Segundo a assessoria de imprensa do ministério, o que se pretende é separar as organizações que realmente contribuem com o desenvolvimento da Amazônia daquelas que cometem crimes na região, como a biopirataria e a exploração do trabalho indígena.

O ministério quer investigar ainda as ONGs que compraram grandes extensões de terra com o argumento de preservar a floresta.

A diretora executiva da Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais (Abomg), Tatiana Dahner, vê a portaria como uma iniciativa de proteger o trabalho desenvolvido por organizações sérias.

"A Abong tem tido uma preocupação muito grande em não defender tudo em qualquer ONG. Na verdade você tem entidades sérias, mas existem entidades corruptas como em todo e qualquer setor", disse.

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Refugiados receberão assistência e proteção na região amazônica

13 de Dezembro de 2007 - Amanda Mota - Repórter da Agência Brasil - Manaus - A representação brasileira do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) assinou nesta quinta-feira (13) um acordo de cooperação com as Secretarias de Justiça e Direitos Humanos do Amazonas (Sejus) e Municipal de Direitos Humanos (Semdih) para fortalecer a proteção e a assistência humanitária aos estrangeiros refugiados na região amazônica.

O representante do Acnur no Brasil, Luis Varese, ressaltou que o acordo formaliza o trabalho conjunto entre a organização e os governos estadual e municipal para integração dos refugiados nas políticas públicas, além de promover o planejamento técnico, a pesquisa, a comunicação e a mobilização de recursos financeiros para apoiar a proteção e assistência aos estrangeiros.

"O acordo de cooperação é para garantir a crianças, mulheres e adultos estrangeiros os benefícios básicos. Não se trata de criar privilégios, mas sim voltar os olhos para o número significativo de pessoas que estão entrando na Amazônia em busca de proteção", disse Varese.

Todos os anos, segundo Varese, centenas de estrangeiros chegam ao Brasil em busca de refúgio. Só na Amazônia, de 2002 a 2006, cerca de quatro mil pessoas entraram na região. Em sua grande maioria, segundo ele, são os fugitivos das guerras civis e da violência étnica ou religiosa, situações que colocam em risco suas vidas e as de seus familiares.

A região amazônica, segundo dados da Acnur, é a que recebe o maior número de refugiados em função das fronteiras com outros países, mas sobretudo com a Colômbia, país que vive uma guerra civil há mais de 40 anos.

A Colômbia, o Peru e o Iraque estão entre os países com maior número de populações deslocadas de seus territórios nacionais em função das guerras civis, segundo o Acnur.
O secretário de Justiça e Direitos Humanos do Amazonas, Lélio Lauria, destacou que a parceria vai permitir ações mais efetivas nos municípios considerados como portas de entrada para os refugiados no Brasil.

"Essa carta de intenções entre o Acnur, o governo do Amazonas e a Prefeitura de Manaus garantirá cidadania a esses refugiados em Tabatinga, Benjamin Constant, Atalaia do Norte e São Gabriel da Cachoeira, as principais portas de entrada dos estrangeiros que chegam à região em busca de ajuda". O acordo também vai facilitar o acesso dos refugiados ao sistema legal de proteção e de documentação, à rede de saúde e educação pública, a cursos de formação profissional e de geração de renda, serviços comunitários e outras políticas públicas, como moradia e transporte.

Em todo país, refugiados de pelo menos 69 nacionalidade têm direito a usufruir dos programas de reassentamento solidário e de assistência local oferecidos nas redes de proteção em 42 pontos do país, localizados preferencialmente nas áreas de fronteira, portos e aeroportos.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras (www.radiobras.gov.br)

 
 
 
 

 

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