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PRODUÇÃO PRIMÁRIA FLORESTAL CRESCEU 6,8% EM 2006, REVELA IBGE

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Dezembro de 2007

11 de Dezembro de 2007 - Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro - O valor da produção primária florestal do Brasil alcançou R$ 10,9 bilhões em 2006, mostrando crescimento de 6,8% em relação ao ano anterior. O dado consta da pesquisa Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura, divulgada hoje (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o gerente da pesquisa, Luis Celso Guimarães Lins, 66% desse total, correspondente a R$ 7,2 bilhões, vieram da silvicultura, produtos retirados de matas plantadas. Nesse setor, o aumento apurado do valor da produção foi de 6% em comparação a 2005, informou Lins. Os R$ 3,7 bilhões restantes se referem ao extrativismo vegetal, relativo às matas naturais existentes no país.

Apesar de o valor da produção ter aumentado em 2006, o pesquisador afirmou que muitos itens registraram produção menor que no ano passado. Lins, no entanto, observou, que a silvicultura vem se expandindo e mantendo um nível de produção constante. “Como os produtos da silvicultura são destinados diretamente às fábricas, eles precisam ter o plantio planejado ao longo dos anos”, explicou.

No extrativismo vegetal, a pesquisa do IBGE mostra que o valor da produção madeireira, que também abrange carvão vegetal, lenha, madeira em tora e nó-de-pinho, totalizou R$ 3,2 bilhões no ano passado. Em relação aos 37 produtos não-madeireiros pesquisados, nove se destacam em razão do volume de produção. Os principais são frutos de açaí (R$ 103,2 milhões) e amêndoas de babaçu (R$ 102,2 milhões).

A Região Norte deteve 90,7% da produção nacional de açaí, 98,3% da produção de castanha do Pará, 94,7% da produção de palmito e 99,8% da produção de látex. O Nordeste liderou a produção de amêndoas de babaçu (99,2%) e praticamente 100% das produções de de cera e pó de cera de carnaúba, além de 88,7% das produção de fibras de piaçava. O Sul concentrou 99,8% da produção nacional de erva-mate.

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Cristina Kirchner não pretende negociar com Uruguai sobre fábrica de papel, avalia analista

11 de Dezembro de 2007 - Carolina Pimentel - Enviada especial - Buenos Aires (Argentina) - Ao tomar posse ontem (10), a nova presidente da Argentina, Cristina Kirchner, criticou o Uruguai, afirmando que o país vizinho não cumpriu acordos sobre a construção de fábricas de papel às margens do rio Uruguai, na fronteira entre os dois países.

Para o presidente da consultoria Instituto de Planejamento Estratégico (IPE), Jorge Castro, Cristina Kirchner demonstrou que não pretende negociar com o Uruguai e deixará o caso ser resolvido pela Corte Internacional de Haia, posição adotada pelo governo anterior de Néstor Kirchner, seu marido.

"Ela ratificou a posição da Argentina, no caso das fábricas de papel no Uruguai, está nas mãos do Tribunal de Haia. Não há negociação direta entre os dois países", disse o analista, em entrevista à TV Brasil.

Desde que o Uruguai autorizou a implantação de indústrias de papel da Ence (da Espanha) e da Botnia (da Finlândia) às margens do Rio Uruguai, a relação entre os governos argentinos e uruguaios, países historicamente parceiros, está estremecida.

A Argentina alega que os uruguaios descumpriram acordo, firmado em 1975, que determina que indústrias só podem ser instaladas no rio se os dois países aprovarem. Os argentinos argumentam que não foram consultados sobre as fábricas de papel e celulose, além de afirmarem que elas irão prejudicar o meio ambiente.

Com uma das menores economias da América do Sul, o Uruguai argumenta que os projetos vão gerar empregos e investimentos na região de US$ 1,7 bilhão e garante que as empresas finlandesa e espanhola seguem padrões internacionais em relação à proteção do meio ambiente. O caso foi parar na Corte Internacional de Haia.

Como sinal de que a relação entre os dois países está ruim, Castro aponta a decisão de Tabaré Vasquez de não ter participado da cerimônia de fundação do Banco do Sul e do jantar de despedida de Néstor Kirchner oferecido aos presidentes sul-americanos, ambos no domingo (9), um dia antes da posse de Cristina.

Vázquez participou da troca de presidentes ontem na Assembléia Legislativa e acabou ouvindo a crítica da presidente aregentina. "Ele [Vázquez] ficou em Buenos Aires por apenas quatro horas para a posse. Isso indica a que ponto está a relação entre os dois países", avalia Castro.

Cristina Kirchner disse a Vásquez que não adotará nenhum "gesto que aprofunde as diferenças entre os países" e acusou o Uruguai de violar o tratado sobre o rio e criar o conflito. "O certo é que recorremos à Corte Internacional de Haia porque o Tratado do Rio Uruguai foi violado em relação à instalação das fábricas de papel."

O analista explica que o fato que está em julgamento em Haia é a alegação da Argentina de que não foi informada sobre as fábricas, conforme manda o acordo sobre a exploração do rio.

Em entrevista à Agência Brasil, em outubro, o professor e diretor do Instituto de Ciência Política da Universidade da República, do Uruguai, Gerardo Caetano, disse que esperava uma pró-ativa de Cristina Kirchner em relação ao impasse, que à época da entrevista, ainda era candidata à Presidência da Argentina.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras (www.radiobras.gov.br)

 
 
 
 

 

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