São
Paulo (17/12/07) - O Ibama SP apresenta a
relação de produtos e subprodutos
de origem animal e vegetal retirados da sede
dos Correios, em São Paulo, na quinta-feira,
13, junto com a respectiva multa aplicada.
Os materiais foram retidos pela Receita Federal
no último semestre. Veja, a seguir,
relacionadas as apreensões e multas
da ação batizada de "Operação
Arca de Noé":
- Cerca de 300 espécimes de orquídeas,
com destino à Alemanha. Multa aplicada:
R$ 150 mil (Lei dos Crimes Ambientais e Dec.
3179/99), mais R$ 20 mil por tentativa de
remessa ao exterior sem licença (Dec.
5459/05);
- 576 unidades de artrópodes – escorpiões,
aranhas caranguejeiras, borboletas, formigas,
vespas, besouros,etc – coletados na Amazônia
com destino à Suíça.
Multa no valor de R$ 288 mil pela Lei dos
Crimes Ambientais e Dec. 3179/99, mais R$
10 mil por tentativa de remessa ao exterior
sem licença (Dec. 5459/05);
- Duas peles de raposas foram enviadas da
China para o Brasil sem autorização
de importação do Ibama, o que
ocasionou a multa no valor de R$ 4.960,00.
- 3670 conchas de moluscos marinhos que seriam
enviados à Rússia e outros países
da Europa. A soma das multas totalizou o valor
de R$ 1.835.000,00 (Lei dos Crimes Ambientais
e Dec. 3179/99).
- Diversas peças de artesanato, como
rabo de tatu, dentes de jacaré e penas
de aves remetidas de Natal-RN rumo à
Europa. A multa ainda não foi totalizada.
Márcio Homsi
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Ibama fecha serraria clandestina
em Óbidos, no oeste do Pará
Santarém (17/12/07)
- Uma equipe de fiscalização
do Ibama em Oriximiná fechou na terça-feira
uma serraria clandestina no município
de Óbidos. A serraria apreendida, tipo
Induspan, funcionava sem qualquer autorização,
no meio da floresta, próximo à
localidade de Tombo, em local de florestas
primárias com abundância de árvores
de alto valor comercial como ipê, muiracatiara
e maçaranduba, entre outras. Segundo
informações colhidas pelos fiscais,
a serraria estaria funcionando no local há
60 dias.
Os servidores flagraram
extração ilegal de madeira nas
proximidades da serraria, onde apreenderam
três motoserras, um trator 4x4 utilizado
para arrastar as toras das árvores
derrubadas até a serraria, um caminhão
Ford Cargo, dois motores e três geradores
entre outros itens utilizados para a prática
do crime ambiental. Também foram apreendidas
onze toras de espécies diversas, medindo
24 metros cúbicos, e três metros
cúbicos de madeira serrada.
A ação contou
com a participação da Polícia
Militar do estado do Pará. A exploração
de madeira ilegal, sem seguir um Plano de
Manejo Florestal aprovado pelo órgão
ambiental competente, implica na não
adoção de técnicas que
buscam minimizar o impacto da exploração
sobre a floresta, reduzindo a biodiversidade
e provocando estragos irreparáveis
na floresta, sendo que as áreas onde
ocorre a exploração ilegal acabam
desmatadas em pouco tempo.
Além disso, a exploração
e o transporte ilegal de madeira não
trazem nenhum benefício social, econômico
ou ambiental à região onde são
praticados, uma vez que não oferecem
empregos formais, não geram benefícios
sociais, não recolhem impostos e degradam
o Meio Ambiente.
Christian Dietrich