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INPE CONSTRÓI LABORATÓRIO PARA MONITORAMENTO DAS FLORESTAS TROPICAIS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Dezembro de 2007

Política Ambiental - 17/12/2007 - 09:29
Diretor do Inpe fez o anúncio em palestra no Museu Goeldi
Nos próximos anos, Belém (PA) será a sede mundial do mapeamento de florestas tropicais. Isso será possível graças ao Laboratório para Monitoramento Global das Florestas Tropicais por Satélite, a ser implantado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCT). O anúncio foi feito na palestra proferida por Gilberto Câmara, diretor do Inpe, no Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG/MCT), no último dia 6.

O laboratório integrará o Centro Regional da Amazônia (CRA) que, além do laboratório de Belém, terá também com outras duas bases: a Estação de Recepção de Dados de Satélites em Boa Vista (RR) e o Núcleo de Monitoramento Ambiental em Manaus (AM). O laboratório de Belém tem a missão de mapear o desmatamento das florestas tropicais do Planeta, encontradas nos continentes americano, africano, Ásia e Oceania. Isso será possível graças aos acordos multilaterais com outros países, para o uso das imagens de satélite. Hoje, além do próprio território, o Brasil já monitora o continente africano.

Mapeamento
Segundo dados apresentados por Câmara, na virada da década, os únicos fornecedores de dados por satélite de sensoriamento remoto para o mundo serão o Brasil e a Índia, graças ao tempo de vida útil de novos satélites. Ainda segundo ele, a informação consta em documento emitido pelo governo norte-americano.

As pesquisas brasileiras na área de mapeamento já estão tão avançadas que, em reportagem publicada pela revista Science deste ano, o sistema atual de monitoramento de florestas no Brasil é definido como “a inveja do mundo”. Entretanto, sabe-se que ainda há um grande trabalho a ser feito para uma diminuição significativa do desmatamento na Amazônia.

Belém foi escolhida para sediar o laboratório de monitoramento global das florestas tropicais por diversos fatores. Entre eles, Câmara destacou a proximidade institucional e pessoal com o Museu Paraense Emílio Goeldi, que deverá ser um parceiro fundamental nessa nova etapa para a pesquisa na Amazônia.

“A vida ou morte da Amazônia se dará no Pará. O que ocorrer no Pará nos próximos 20 anos vai determinar o futuro da Amazônia”, afirmou Câmara.
Tiago Araújo - Agência Museu Goeldi

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Agricultura familiar e biodiesel em debate

Energias Alternativas - 17/12/2007 - 14:45
O petróleo vai acabar. Diante dessa afirmativa e da necessidade de se obter um substituto ecologicamente viável, o biodiesel proposto pelo governo brasileiro tem se mostrado uma das melhores opções. Entretanto, a implantação de usinas só é acessível a grandes empresas, o que pode excluir pequenos e médios produtores, sem capital necessário para investimento. Daí a necessidade de se desenvolver um modelo de produção que possa incluir todos os setores produtivos.

Para debater a questão, o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG/MCT) sediou no início do mês de dezembro a oficina “Inserção da Agricultura Familiar no Programa Nacional e Estadual de Produção e uso de Biodiesel”. Coordenado por Rogério Zargo, representante do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), o evento reuniu representantes de diversas entidades como a Federação dos Trabalhadores do Rurais do Pará (FETRAGRI – PA), MPEG, Embrapa Amazônia Oriental, Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Moju, Agropalma, entre outras.

O objetivo da oficina foi divulgar todas as atividades já desenvolvidas no estado, tendo em vista a produção do biodiesel, para a partir daí construir um plano de ação estratégico que reúna diferentes setores da sociedade. Para continuar as atividades nos próximos meses, foi criado o Grupo de Trabalho (GT) “Agricultura Familiar e Biodiesel no Estado do Pará”.

Segundo Rogério Zargo, “é fundamental a participação de todas as instituições da sociedade. Apesar de alguns pontos de vista distintos, discutindo juntos podemos chegar a um modelo viável para o biodiesel no estado”.

Uma nova reunião será marcada em fevereiro do ano que vem. A intenção do GT é agregar cada vez mais representantes do governo estadual, além de outras instituições públicas e privadas.
Tiago Araújo - Agência Museu Goeldi

 
 

Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia (www.mct.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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