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MMA ASSINA CONVÊNIO PARA GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DO RIO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Dezembro de 2007

19/12/2007 - Lucia Leão- A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, assinará nesta quinta-feira (20) convênio com o governo do Rio de Janeiro para a realização do Plano Integrado de Gestão de Resíduos Sólidos do estado. A Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano investirá R$ 1,19 milhão, que se somarão à contrapartida de R$ 298,8 mil do governo estadual para planejar a gestão regionalizada e executar as primeiras ações para a sua implementação. O convênio dará suporte ao estado para aplicar a Política Nacional de Resíduos Sólidos, em adiantado estágio de apreciação no Congresso Nacional.

A primeira ação do convênio será a realização de estudos para estabelecer e consolidar regiões para a gestão integrada de resíduos sólidos. A regionalização vai agrupar cerca de 85 municípios do estado. Na seqüência serão elaborados os planos de gestão para cada região e os municípios serão estimulados a criar e implantar os consórcios para a construção e gestão de aterros sanitários. Finalmente serão elaborados projetos de engenharia para os aterros sanitários regionais.

Contratos semelhantes serão assinados nos próximos dias com o Piauí que já iniciou a elaboração do seu plano estadual e com os estados que integram as bacias hidrográficas do São Francisco (Minas, Sergipe, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Goiás) e do Parnaíba (Piauí, Ceará e Maranhão).

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Dirigentes do MMA assinam pacto de gestão

19/12/2007 - Suelene Gusmão - A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, assinou nesta quarta-feira (19) um acordo de gestão com as secretarias e as entidades vinculadas ao MMA. O objetivo do pacto é o estabelecimento de um compromisso político entre as partes para o cumprimento de metas relativas ao ano de 2008. A assinatura do termo ocorreu durante a última reunião do ano do Fórum de Dirigentes do MMA, quando também foi feita uma avaliação das atividades desenvolvidas durante todo o ano de 2007 por todos os setores do ministério.

O acordo de gestão funcionará como um mecanismo auxiliar que medirá a evolução do desempenho de cada uma das áreas de atuação do ministério. É a primeira vez que se fará uso desta ferramenta. O processo de cumprimento das metas acordadas será monitorado pela Secretaria Executiva, que periodicamente realizará com cada uma das secretarias um balanço de suas atividades. Os resultados obtidos serão debatidos no Fórum de Dirigentes do MMA.

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Consulta do CGEN servirá de base à discussão do anteprojeto de lei

20/12/2007 - Suelene Gusmão - O resultado preliminar da consulta que o Conselho de Gestão do Patrimônio Genético (CGEN) vem realizando com comunidades locais, tradicionais, setores acadêmicos e do governo, além de organizações não-governamentais, desde dezembro de 2006, para debater a repartição de benefícios gerados a partir do conhecimento tradicional associado ao patrimônio genético, será enviado à Casa Civil. Os dados sistematizados deverão servir de subsídios para a discussão do anteprojeto de lei que vai regulamentar o Acesso a Recursos Genéticos, Conhecimentos Tradicionais e Repartição de Benefícios, que o governo colocou em consulta pública no final de novembro.

A consulta realizada pelo CGEN teve por objetivo recolher informações destes setores que contribuíssem com o aperfeiçoamento da legislação que atualmente ampara a questão (MP 2.186-186/2001). Os dados obtidos durante este período foram resultantes de questionários aplicados em comunidades indígenas, nos quilombolas, seringueiros, ribeirinhos, entre outros. Todas elas poderão ser beneficiadas com a repartição de benefícios. Para informar aos interessados sobre o assunto foram realizadas oficinas em diversas regiões do País.

O debate nacional sobre a questão da repartição de benefícios resultantes do acesso ao conhecimento tradicional associado ao patrimônio genético é considerado de fundamental importância por ser o Brasil um país considerado megadiverso, com recursos genéticos comercialmente valiosos. A proteção e valorização adequadas deste patrimônio natural e cultural de forma ética e sustentável vem indicando ao governo a necessidade de aprimoramento da legislação sobre o assunto, no sentido de permitir sua utilização para o desenvolvimento social, econômico, científico e tecnológico do Brasil.

Para responder a essa demanda o governo federal colocou em consulta pública o anteprojeto de lei sobre Acesso a Recursos Genéticos, Conhecimentos Tradicionais e Repartição de Benefícios. A proposta visa substituir a atual MP 2.286-16, aprimorando-a no que se refere à pesquisa e prospecção e estabelecendo mecanismos para a repartição de benefícios.

Entre as novidades do novo texto está o estabelecimento de um tratamento abrangente e unificador à questão do acesso à repartição de benefícios, estimulando seu uso ético e sustentável. Para isso, vai assegurar a definição de regras claras e garantir segurança jurídica para o uso dos recursos genéticos e seus derivados e dos conhecimentos tradicionais associados, fazendo com que diminua os custos de transação e elimine várias etapas da burocracia.

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Programa do MMA certifica guias turísticos da Serra da Canastra

14/12/2007 - Lúcia Leão - O Programa Nacional de Ecoturismo (PNE), da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, encerra neste sábado (15) o curso de Monitores para o Parque Nacional da Serra da Canastra (MG), que capacitou 33 moradores dos seis municípios que abrigam a unidade de conservação (UC). Ao longo de 192 horas/aula, iniciadas no dia 14 de setembro, o grupo recebeu noções gerais de geografia, geologia, fauna e flora locais e regionais, conheceu a legislação e os conceitos básicos das unidades de conservação, aprendeu a planejar e conduzir grupos em visitação e a lidar com situações de risco e a prestar primeiros-socorros em acidentes e ataques de animais peçonhentos. Os formandos serão credenciados pelo Parque para prestar serviços de guia turístico na área destinada à visitação.

Este é o quarto curso realizado pelo PNE, dentro do Programa de Capacitação de Monitores/Condutores Ambientais Locais, uma parceria do MMA com o Ibama e o Instituto Chico Mendes. Com uma grade curricular desenhada para formar profissionais com alto nível de conhecimento da região e capazes de conduzir grupos em segurança e com boa dinâmica, os cursos são voltados para moradores dos municípios próximos ou englobados pelas unidades de conservação. Boa parte da clientela do programa são pessoas que já atuavam como guia e estão tendo a oportunidade de se aperfeiçoarem para oferecer o serviço com mais qualidade e segurança. Mas a capacitação também está fortalecendo o turismo ecológico nas UCs, criando novas oportunidades de inserção social, evitando a emigração de jovens dos destinos ecoturísticos do País, e envolvendo as comunidades locais, importantes parceiras na missão das unidades de conservação.

Antes da Serra da Canastra foram realizados três cursos-pilotos em UC do estado do Maranhão: Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, Parque Nacional da Serra das Mesas e na APA das Reentrâncias Maranhenses. Para 2008 estão programados cursos para a APA de Cananéia/Iguape/Peruíbe em São Paulo; para a Floresta Nacional do Tapajós, a Resex do Tapajós/Arapiuns, no Pará, o Parque Nacional da Amazônia, na divisa do Amazonas com o Pará, e o Parque Nacional de Sete Cidades e APA Delta do Parnaíba, no Piauí

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MMA investe na criação de comissões estaduais do P2R2

17/12/2007 - Gisele Teixeira - O Ministério do Meio Ambiente, em parceria com a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), realiza a partir desta terça-feira (18), no Centro de Treinamento do Ibama, em Brasília, o terceiro curso de Gestão Integrada de Riscos Químicos. A iniciativa faz parte do Plano Nacional de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Acidentes Ambientais com Produtos Químicos Perigosos (P2R2), coordenado pelo MMA, e encerra os trabalhos de 2007. O ano foi marcado pelas ações de prevenção a acidentes e pelo esforço de institucionalização das comissões estaduais do P2R2 em todo o Brasil , destaca Mirian de Oliveira, coordenadora de Emergências Ambientais.

Participam desta terceira edição os estados: Alagoas, Amapá, Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe. O curso é dirigido a servidores públicos das áreas de meio ambiente, saúde, corpo de bombeiros e defesa civil. São eles os mais diretamente envolvidos no atendimento a emergências ambientais com produtos químicos perigosos como, por exemplo, tombamento de cargas em rodovias. O objetivo é promover a integração inter-setorial e orientar os estados na implantação de suas comissões estaduais. Hoje, apenas seis estados possuem comissões estaduais organizadas - Tocantins, Mato Grosso, Paraíba, Bahia, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. "Nossa meta é chegar a 50% dos estados em 2008", acrescenta Miriam.

Durante o curso, os profissionais são orientados no planejamento das atividades que proporcionam um desempenho gerencial eficiente no controle ou na redução dos riscos. "Os técnicos saem com uma agenda montada e com o compromisso de desenvolverem as atividades propostas, agregando todos os setores direta ou indiretamente envolvidos na gestão de riscos químicos nos seus estados, a fim de se reduzir a ocorrência de acidentes", destaca. Com esta terceira edição, serão formados 120 técnicos. As aulas vão até quinta-feira (20), das 8h às 17h.

Atualmente, o Brasil ainda possui várias deficiências nesta área. Além de não possuir um banco de dados sobre o tema, há pouca disponibilidade e qualificação de recursos humanos e fraca infra-estrutura operacional nos estados. Várias ações do MMA devem contribuir para modificar este cenário, entre elas o estímulo ao mapeamento de áreas de risco, bem como dos empreendimentos e atividades relacionadas a produtos químicos perigosos mais propensas para a ocorrência desses acidentes.

Para 2008, outras atividades que deverão ser desenvolvidas com os estados, como a elaboração de planos de ação de emergências, o desenvolvimento de sistemas de informações (com centros de informações toxicológicas, unidade de apoio a respostas, informações dos produtos químicos perigosos), integração dos sistemas de notificação de acidentes e o estabelecimento de bancos de dados relacionados a acidentes ambientais, além da capacitação dos técnicos que trabalham na gestão de riscos químicos.

O P2R2 surgiu em decorrência do acidente ocorrido em 29 de março de 2003, em Cataguazes, em Minas Gerais, em razão do rompimento de uma barragem de resíduos contendo substâncias químicas, causando a contaminação dos rios Pomba e Paraíba do Sul, deixando várias cidades dos estados de Minas Gerais e do Rio de Janeiro sem água para consumo. Nessa ocasião, foram detectadas várias falhas nas ações emergenciais de combate à poluição. A elaboração do plano levou em consideração a necessidade de parceria entre o governo federal e os estados, com o objetivo de garantir a integração e uniformização das ações de prevenção e procedimentos de resposta rápida.

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Encontros regionais discutem revisão da Carteira Indígena

18/12/2007 - Lucia Leão - O programa Carteira Indígena encerrou na semana passada, em São Paulo, o seu quarto encontro regional de avaliação, desta vez com lideranças indígenas da Região Sudeste. Já foram feitos encontros com os povos indígenas das regiões Sul, Nordeste e Centro-Oeste. O último, com os povos da Região Norte, acontecerá em janeiro de 2008. Os resultados dos encontros regionais serão levados à segunda oficina nacional de trabalho, em março do próximo ano, que irá rever e aperfeiçoar as diretrizes e normas de funcionamento da Carteira.

Criada para aumentar a segurança alimentar das populações indígenas por meio de projetos produtivos sustentáveis (roças, pequenas criações, piscicultura, exploração agroflorestal, etc.), a Carteira Indígena contempla atualmente 235 projetos, beneficiando 12 mil famílias indígenas de 62 etnias fixadas em 18 estados da federação. Criada em 2004 por uma demanda direta de comunidades indígenas, a Carteira instituiu esse mecanismo de revisões periódicas para promover os ajustes necessários e continuar atendendo a essas demandas. A tendência das últimas revisões regionais é que a segunda oficina aprove uma recomendação para se enfatizar o viés ambiental da Carteira por meio de projetos, por exemplo, de gestão das terras indígenas e preservação de recursos naturais.

A Carteira Indígena foi constituída com o objetivo de combater a insegurança alimentar e nutricional indígena, traduzida nas altas taxas de mortalidade e desnutrição infantil, que, segundo o IBGE, chegam ao dobro da média do índice nacional. Estes índices decorrem, em grande parte, da degradação ambiental pela expansão agrícola, madeireira ou mineral, que impõem a perda ou empobrecimento de recursos da biodiversidade, vitais para a sobrevivência física e cultural destes povos. O programa é desenvolvido pela Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente (www.mma.gov.br)
Ascom

 
 
 
 

 

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