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CONTRATO GARANTE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL EM SC

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Dezembro de 2007

21/12/2007 - Nesta sexta-feira (21), a Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Santa Catarina assinou contrato para a recuperação ambiental de 14 projetos de assentamento do município de Passos Maia. O trabalho compreenderá basicamente a recuperação das Áreas de Preservação Permanente (APPs), que são as margens de rios, córregos e fontes d’água, além de um programa de educação ambiental voltado para assentados de todas as idades. Para a execução dos serviços, o Incra investirá aproximadamente R$ 300 mil.

O programa faz parte do trabalho de licenciamento ambiental dos assentamentos catarinenses. Os 14 assentamentos já obtiveram a Licença Ambiental de Operação (LAO) com a recomendação da Fatma, órgão ambiental do estado, de que fossem realizadas ações mitigadoras e de recuperação. O superintendente regional do Incra/SC, João Paulo Lajus Strapazzon, explica que este é um trabalho de recuperação de um passivo ambiental que já existia antes mesmo da desapropriação dessas áreas para a reforma agrária. “Com a assinatura desse contrato, estamos começando a mudar a realidade dos assentamentos catarinenses”, afirmou.

A recuperação das áreas de APP será feita com o plantio de mudas nativas nas margens dos cursos d’água da região. Para tanto, os técnicos do Incra/SC estão estudando quais são as espécies mais adequadas e menos suscetíveis a pragas e doenças para a região. Já as ações de educação ambiental vão se concentrar na conscientização dos assentados da necessidade de preservação das áreas de APP e de reservas legais. Além disso, serão repassadas informações sobre sustentabilidade, mostrando que é possível aliar produção, renda e preservação ambiental.

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Publicado relatório para regularizar território quilombola em MG

24/12/2007 - A comunidade quilombola Brejo dos Crioulos, em Minas Gerais, teve o Relatório Técnico de Identificação e Delimitação (RTID) pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) nesta segunda-feira (24), no Diário Oficial da União. Esse é um importante passo rumo à regularização da área, localizada nos municípios de São João da Ponte e Varzelândia, no norte do estado.

O RTID é um documento minucioso, que inclui o relatório antropológico da comunidade e o levantamento de toda a cadeia dominial dos imóveis localizados na área pleiteada. No caso de Brejo dos Crioulos, a área soma mais de 17 mil hectares. Nela foi identificada a existência de mais de 100 imóveis particulares.

“A regularização de territórios quilombolas compara-se ao processo de reforma agrária, no que diz respeito à complexidade da legislação. Mesmo assim, temos feito todo o possível, dentro de nossa capacidade operacional e obedecendo aos trâmites legais, para atender às demandas crescentes dessas comunidades no estado”, afirmou o superintendente do Incra em Minas Gerais, Marcos Helênio Pena.

Desde 2003, com a publicação do Decreto Presidencial 4.887, que regulamenta o procedimento para reconhecimento e titulação das terras ocupadas por remanescentes dos quilombos, o Incra é o órgão competente para lidar com a questão.

Com a publicação e divulgação do RTID, abre-se prazo de 90 dias para a contestação dos interessados – detentores de domínio, ocupantes e confinantes do território analisado – através do encaminhamento de recursos à Superintendência Regional do Incra em Minas Gerais.

O processo administrativo estará à disposição dos interessados para consulta na sede do Incra/MG, em Belo Horizonte (Avenida Afonso Pena, 3.500). Cópias do processo também serão encaminhadas para outros órgãos, como a Fundação Nacional do Índio (Funai), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Fundação Cultural Palmares, para análise e manifestação.

Como é o processo

Se o território quilombola incidir sobre imóvel(is) com título de domínio particular, a obtenção se dá mediante por desapropriação por interesse social (indenizada) ou por compra e venda. Somente após a realização de todas as providências indicadas pela legislação, incluindo a consulta a órgãos públicos e a contestação dos interessados, será feita a demarcação e a titulação do território quilombola, com a outorga do título coletivo e pró-indiviso, em nome da associação comunitária. Os títulos das terras serão inalienáveis, imprescritíveis e impenhoráveis.

O Serviço de Regularização de Territórios Quilombolas do Incra/MG conta com uma equipe multidisciplinar composta por uma antropóloga, dois engenheiros agrônomos, um procurador federal e dois agrimensores. Além de Brejo dos Crioulos, outros oito processos estão em andamento: o das Comunidades Família dos Amaros, Mumbuca, Gorutuba, São Domingos, Mangueiras, Luizes, Machadinho, e Marques.

Atualmente, há 88 processos de regularização de territórios quilombolas instaurados na Superintendência Regional do Incra em Minas Gerais. O número coloca o estado em terceiro lugar quanto à existência de comunidades quilombolas certificadas pela Fundação Cultural Palmares.

 
 

Fonte: Ministério do Desenvolvimento Agrário
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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