Panorama
 
 
 

INICIATIVA PIONEIRA VAI FORMAR INDÍGENAS EM AGROECOLOGIA E MAIS...

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Janeiro de 2008

09/01/2008 - Lúcia Leão - O Curso Preparatório para os 40 alunos que integrarão a primeira turma do Curso de Agroecologia em Terras Indígenas, termina este mês em Campo Grande. A iniciativa é do MMA desenvolvida em parceria com a Universidade Católica Dom Bosco e programada para começar ainda neste semestre. O grupo, composto por 28 homens e 12 mulheres de 25 aldeias terena e kadiwéu localizadas na região do Pantanal, teve seis meses de aulas presenciais e de campo focadas, principalmente, em discussões político-metodológicas sobre o próprio curso de terceiro grau ( iniciativa pioneira no Brasil) e na realização de diagnósticos e coleta de informações sobre as condições e o uso das terras nas próprias aldeias.
Instituído para deflagrar o processo de formação dos estudantes enquanto finalizavam-se os procedimentos necessários para a instalação do curso de nível universitário - especialmente o cumprimento das exigências do Ministério da Educação, inclusive o de viabilidade financeira de todo o período de duração - o Curso Preparatório teve 15 dias de sala de aula, com carga horária de 8 horas aula/dia, e igual período na aldeia, onde os estudantes foram acompanhados de professores/mediadores.

Os estudantes indígenas receberam noções de metodologia científica, discutiram o que aproxima e o que distancia os conhecimentos científicos dos tradicionais, analisaram as relações políticas dentro das aldeias e com a sociedade envolvente, refletiram sobre sistemas agrícolas e de produção, estudaram o significado de sustentabilidade das comunidades e sua relação com vivências cotidianas, como o preconceito e outras dificuldades do mercado, e participaram da elaboração final do currículo e da definição da metodologia que será adotada no curso de Agroecologia em Terras Indígenas.

"Não só o curso de nível superior, voltado especificamente para uma clientela indígena, é pioneiro, como a própria agroecologia é uma ciência que ainda está sendo construída, em grande parte com a colaboração do conhecimento tradicional que é desconsiderado em outros ramos da ciência. Com o Curso Preparatório criou-se um espaço de discussões que contribuiu muito nessa construção", disse o professor Tércio Fehlauer, professor da Universidade Católica e pesquisador da Agência de Desenvolvimento Agropecuário e Extensão Rural do MS, Agraer, um dos coordenadores do Curso.

Já o estudo de campo enfatizou o diagnóstico das condições socioambientais de cada terra. Com a supervisão dos professores/mediadores, os alunos indígenas realizaram mapeamentos das condições da diversidade biológica e da cobertura florestal no território de suas aldeias e identificaram as principais necessidades e angústias das comunidades. O estudo conjugou observação pessoal dos estudantes e tomada de depoimentos dos anciões, sábios e líderes, que resgataram a história das aldeias e muitos conhecimentos que vêm sendo perdidos pelas novas gerações.

Os estudantes que estão se preparando para fazer o Curso de Agroecologia em Terras Indígenas têm 2º grau completo. Eles participaram de um processo de seleção que considerou o interesse das comunidades - que indicaram, inicialmente, as pessoas que deveriam participar - e capacitação individual, medida em provas objetivas. O Mato Grosso do Sul foi escolhido para sediar o projeto devido ao adensamento de populações indígenas em seu território, a maioria dependente da agricultura e vivendo em pequenas áreas, que precisam ser totalmente exploradas.

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SFB abre propostas ao edital para concessões na Amazônia

08/01/2008 - O Serviço Florestal Brasileiro realiza nesta quarta-feira (09/01), às 14h, na sede do Ibama, a sessão de abertura pública dos envelopes de habilitação e propostas da Licitação de Concessão Florestal da Floresta Nacional do Jamari, em Rondônia. Há uma grande expectativa em torno do processo, tendo em vista que é a primeira vez que ocorre uma licitação florestal no Brasil, além de ser um passo importante para a implementação do sistema de gestão de florestas públicas.

Dos 220 mil hectares da Floresta Nacional do Jamari, 96 mil estão sendo licitados, divididos em 3 unidades de manejo, com 17 mil, 33 mil e 46 mil hectares respectivamente. O objetivo é que empreendedores de diferentes portes possam participar. Para definir o vencedor da licitação serão usados critérios de preço e critérios socioambientais, o que é uma peculiaridade dos editais para concessão florestal. Os critérios socioambientais terão maior pontuação que o preço. Tais critérios técnicos são divididos em quatro temas: maior benefício social, menor impacto ambiental, maior eficiência e maior agregação de valor local. Eles servirão para eliminar, classificar ou bonificar as propostas.

Cada unidade de manejo florestal terá um vencedor, que assinará um contrato de 40 anos. O concessionário deverá conservar a área e poderá explorar com técnicas de manejo sustentável produtos florestais como madeira, óleos, sementes, resinas, etc, além de oferecer serviços como ecoturismo e esporte de aventura.

Os recursos arrecadados com a concessão serão empregados na fiscalização, monitoramento e controle das áreas licitadas. Uma parcela de até 30% do montante que for arrecadado com a licitação será, segundo previsto na lei, destinada ao Serviço Florestal e ao Ibama. O restante, pelo menos 70%, será destinado ao Instituto Chico Mendes -- o gestor da unidade --, ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal, ao estado de Rondônia e aos municípios onde se localizam as áreas manejadas. Esses recursos compartilhados deverão, obrigatoriamente, ser aplicados em ações de conservação e uso sustentável das florestas.

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Corredores finaliza prazo de edital

10/01/2008 - Termina no dia 21 de janeiro próximo o prazo para envio de propostas aos editais lançados pelo Projeto Corredores Ecológicos para os subprojetos de dois corredores ecológicos: o central Mata Atlântica e o central da Amazônia. O objetivo dos editais é o de implementar ações de conservação e restauração nestas áreas com o estabelecimento de estratégias de desenvolvimento sustentável e com vistas a concentrar o uso de recursos em áreas em que a conexão de fragmentos florestáveis seja viável.

Serão aplicados R$15 milhões nos dois editais, oriundos de recursos de doação do governo alemão por meio do Banco de Desenvolvimento Alemão (KfW), com prazo de execução de 30 meses. O editais destinam-se principalmente a ONGs e prefeituras e a seleção será feita com base na qualidade técnica das propostas.

Integrante do Programa Piloto para Proteção das Florestas Tropicais do Brasil, o Projeto Corredores Ecológicos trabalha com os corredores Mata Atlântica e Amazônia. Nessas áreas, o trabalho se processa tendo em vista o planejamento da conservação da biodiversidade, onde as áreas protegidas passam a ser o núcleo de um sistema integrado por ações complementares de gestão, fiscalização, monitoramento e uso sustentável dos recursos naturais nas áreas de interstício.

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Licitação da Floresta Jamari recebe propostas

10/01/2008 - Gisele Teixeira - Oito concorrentes (sendo dois representantes de consórcios), com 19 propostas, disputam a concessão da Floresta Nacional do Jamari, em Rondônia. Os primeiros envelopes da licitação, com a documentação de habilitação, foram abertos nesta quarta-feira (09), em Brasília. Só serão analisadas as propostas técnicas e financeiras das empresas que estiverem habilitadas. Ao todo, são 14 empresas envolvidas na disputa. Dos 220 mil hectares da Flona do Jamari, 96 mil estão sendo licitados. A área está dividida em três lotes de 17 mil, 33 mil e 46 mil hectares, e todos receberam propostas.

A partir de amanhã, os técnicos do Serviço Florestal Brasileiro vão analisar a documentação dos concorrentes para verificar se as empresas inscritas estão aptas para a disputa. Segundo o diretor do Serviço Florestal Brasileiro, Tasso Azevedo, os nomes das habilitadas serão publicados no Diário Oficial na próxima semana que têm cinco dias para recursos. Só então serão abertos os outros envelopes. Os nomes dos vencedores devem ser conhecidos até o final de janeiro.

Na avaliação de Tasso Azevedo, o processo de licitação da primeira concessão florestal no Brasil já pode ser considerado exitoso. "Foram vários concorrentes, inclusive consórcios de pequenas e médias empresas, e interessados em todas as unidades de manejo", afirma.

Para definir o vencedor final da licitação serão usados critérios de preço e critérios socioambientais, o que é uma peculiaridade dos editais para concessão florestal. Os critérios socioambientais terão maior pontuação que o preço. Tais critérios técnicos são divididos em quatro temas: maior benefício social, menor impacto ambiental, maior eficiência e maior agregação de valor local. Eles servirão para eliminar, classificar ou bonificar as propostas.

Cada unidade de manejo florestal terá um vencedor, que assinará um contrato de 40 anos. O concessionário deverá conservar a área e poderá explorar com técnicas de manejo sustentável produtos florestais como madeira, óleos, sementes, resinas, etc, além de oferecer serviços como ecoturismo e esporte de aventura.

Os recursos arrecadados com a concessão serão empregados na fiscalização, monitoramento e controle das áreas licitadas. Uma parcela de até 30% do montante que for arrecadado com a licitação será, segundo previsto na lei, destinada ao Serviço Florestal e ao Ibama. O restante, pelo menos 70%, será destinado ao Instituto Chico Mendes -- o gestor da unidade --, ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal, ao estado de Rondônia e aos municípios onde se localizam as áreas manejadas. Esses recursos compartilhados deverão, obrigatoriamente, ser aplicados em ações de conservação e uso sustentável das florestas.

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Salas Verdes terá encontro nacional

10/01/2008 - Grace Perpétuo - O Departamento de Educação Ambiental (DEA) quer realizar este ano um grande encontro nacional de Salas Verdes e de outros centros de Educação Ambiental. Uma outra proposta é a implantação de mais cinco módulos do Sistema Brasileiro de Informação sobre Educação Ambiental (Sibea) e sua ampla divulgação, de forma a duplicar o número de educadores ambientais cadastrados no país - além de realizar um Encontro Nacional de Coletivos Educadores e oficinas em todas as Unidades da Federação.

Também em âmbito nacional, a idéia é duplicar o número de Salas Verdes no País e incluí-las no Plano Plurianual (PPA) - destinando a elas recursos anuais para a compra de computadores e o envio de livros e outros materiais; e integrando-as com os Coletivos Educadores da região onde atuam, envolvendo-as no apoio aos processos de implantação dos Municípios Educadores Sustentáveis.

Ainda este ano, o documento-base da Estratégia Nacional de Comunicação e Educação Ambiental para Unidades de Conservação deverá ser elaborado e submetido à análise da sociedade em ao menos três encontros. Espera-se que cada uma das 27 Unidades da Federação do País fechem 2008 com sua Comissão Interinstitucional Estadual de Educação Ambiental (CIEA) implantada e em pleno funcionamento - cada qual com políticas e programas estaduais de educação ambiental criadas ou em processo de elaboração.

Para o departamento, deverão ser também intensificadas, este ano - a fim de sintonizar as emendas parlamentares com a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA) -, as articulações junto ao Congresso Nacional. Nesse sentido, pretende-se que o Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA); o Sistema Nacional de Educação Ambiental (SisNEA); e os sub-programas de Formação de Educadoras e Educadores Ambientais (ProFEA), de Educomunicação Socioambiental (ProEducom), e de Enraizamento e Gestão da Educação Ambiental sejam instituídos por instrumento legal e aprimorados pelo debate com a sociedade nas Conferências Estaduais e Nacional de Meio Ambiente e no VI Fórum Brasileiro de Educação Ambiental.

Entre as prioridades do DEA para 2008 estão também a promoção de debates acerca de um Fundo e/ou uma Fundação Nacional de Educação Ambiental; a criação de um sistema de indicadores para avaliar a educação ambiental no País; e o incremento do apoio a pesquisas na área, em parceria com órgãos nacionais e estaduais e Instituições de Ensino Superior; e o trabalho continuado de promoção do VI Fórum Brasileiro de Educação Ambiental, das III Conferências Nacionais de Meio Ambiente (adulto e infanto-juvenil), e das atividades iniciais de organização da Conferência Internacional Infanto-Juvenil de Meio Ambiente (a realizar-se em 2010, no Brasil).

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Programa Nacional financiará projetos de gestão ambiental

08/01/2008 - Lúcia Leão - O Ministério do Meio Ambiente apresentará aos estados, em fevereiro, a próxima etapa do Programa Nacional do Meio Ambiente, o PNMA III, que prevê investimentos de até US$ 31,57 milhões, ao longo dos próximos seis anos, em projetos estaduais de fortalecimento institucional da área de meio ambiente e gestão de ativos ambientais. Os recursos são financiados em 70% pelo Banco Mundial, com a contrapartida dividida entre os tesouros da União e dos estados.

Executores dos projetos do PNMA, os secretários estaduais de Meio Ambiente vão conhecer os novos critérios que serão aplicados para qualificar os interessados em acessar os recursos. Serão avaliados 15 itens para medir a capacidade de gestão ambiental de cada estado. Quanto mais capacitado, maior o volume de recursos a que ele pode se candidatar. Um dos novos critérios que passa a ser adotado este ano é a existência, ou não, de quadro de pessoal específico e plano de carreira para funcionários da área ambiental. Técnicos do Ministério do Meio Ambiente e do Banco Mundial entendem que a existência dessa estrutura de pessoal é essencial para a continuidade das ações de governo, especialmente em programas de médio e longo prazo, como são os previstos no PNMA.

Além da qualificação, os estados devem apresentar projetos que contemplem prioridades previamente estabelecidas e chanceladas pelos respectivos conselhos estaduais de meio ambiente. Serão aceitos projetos nas linhas de desenvolvimento institucional (melhoria dos instrumentos de gestão, licenciamento e monitoramento ambiental e instrumentos econômicos) e de gestão de ativos ambientais. Estes visam apoiar projetos estaduais de conservação ambiental e desenvolvimento sustentável em áreas de bacia hidrográfica.

O PMNA II começou a ser implementado em 2000, com um estudo de identificação e priorização de problemas ambientais em cada unidade da federação. Este estudo subsidiou a formulação dos projetos a serem financiados. Nos seis anos subseqüentes foram aplicados US$ 18,4 milhões em 43 projetos de 17 estados. Um dos focos daquela etapa foi a suinocultura sustentável, implementada através de projetos desenvolvidos em São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Bahia e Pernambuco.

Na linha de desenvolvimento institucional, o PNMA II financiou, entre outros, projetos de sistemas de licenciamento informatizado em 12 estados, que foram a base para a construção do Portal Nacional do Licenciamento Ambiental.

O financiamento para PNMA III está em fase final de negociação e a expectativa é que os recursos comecem a ser liberados em outubro.

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Implementação do Aquabio favorece biodiversidade aquática na Amazônia

07/01/2008 - Grace Perpetuo - "O ano de 2008 será de implementação do AquaBio", garante o gerente técnico do projeto, João Paulo Viana, do Departamento de Conservação da Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente. O Projeto Manejo Integrado dos Recursos Aquáticos na Amazônia, conhecido como Aquabio, será levado no início de 2008 às sub-bacias do baixo Tocantins, no Pará, e, em seguida, do médio e baixo Rio Negro, no Amazonas. Em novembro do ano passado, o projeto chegou à sub-bacia do alto Rio Xingu (municípios de Água Boa, Canarana e Querência), no Mato Grosso. As três regiões são as primeiras a serem beneficiadas pelo AquaBio e as experiências ali geradas serão disseminadas pelo projeto aos demais estados da Amazônia Legal. O projeto, que é coordenado pelo MMA, conta também com parcerias ambientais locais, e possui US$ 17,2 milhões em recursos, sendo cerca de US$ 10 milhões do Brasil e US$ 7,18 milhões do Fundo para o Meio Ambiente Mundial (GEF).

"O grande objetivo do AquaBio é apoiar a gestão integrada da biodiversidade aquática e dos recursos hídricos na Amazônia", resume João Paulo. "Queremos que as preocupações ambientais sejam incorporadas nas políticas públicas para a região, contribuindo, assim, para a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais e a melhoria das condições de vida das comunidades locais", completa.

A implementação do AquaBio no Pará deverá ser iniciada em fevereiro de 2008. "Vamos atuar na jusante de Tucuruí, região há 20 anos impactada pela construção e operação da hidrelétrica", explica João Paulo. Segundo ele, a proposta inicial do projeto para esta sub-bacia é avaliar os resultados do Plano para o Desenvolvimento Sustentável da Região à jusante de Tucuruí, em implantação pela Eletronorte, nos nove municípios impactados pela hidrelétrica. São eles: Barcarena, Abaetetuba, Igarapé-Miri, Cametá, Moju, Mocajuba, Oeiras do Pará, Limoeiro do Ajuru e Baião.

O gerente explica que, durante este ano, será realizado um Diagnóstico Socioambiental Participativo nos municípios envolvidos, a fim de identificar e priorizar os principais problemas relacionados ao uso dos recursos aquáticos na sub-bacia e desenvolver uma estratégia para abordá-los. Numa parceria com o Departamento de Educação Ambiental do MMA, o projeto investirá na capacitação de lideranças locais. "O projeto parte do pressuposto de que, para bem desenvolver estratégias e soluções para enfrentar os problemas ambientais, é preciso haver participação efetiva, formação e informação", afirma João Paulo.

O Diagnóstico incluirá também um levantamento de atividades afins ao projeto em andamento e de propostas de subprojetos - dez para cada sub-bacia - que o MMA poderá vir a apoiar. Os mesmos procedimentos se aplicam à implementação do AquaBio nas sub-bacias do Rio Xingu e do Rio Negro.

Além de disponibilizar informações de caráter técnico para abordar os problemas relacionados ao uso dos recursos aquáticos, o AquaBio promoverá também uma salutar troca de experiências entre organizações e grupos de produtores. "É importante que o agricultor, o pescador e o pecuarista, por exemplo, conheçam as soluções - muitas delas inovadoras - desenvolvidas por seus pares, em outras regiões, para enfrentar problemas semelhantes", reitera João Paulo.

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MMA investe na criação de consórcios para a gestão do lixo urbano

07/01/2008 - Lúcia Leão - O Ministério do Meio Ambiente, por meio da Secretaria de Recursos Hídricos e Meio Ambiente Urbano, assinou convênio com a prefeitura de Bagé, no Rio Grande do Sul, para ampliar o aterro sanitário do município e viabilizar a criação do primeiro consórcio intermunicipal para gestão de resíduos sólidos no Estado. Serão investidos quase R$ 2,1 milhões na ampliação das células do aterro e na aquisiçlão de equipamentos de coleta e operação.

O aterro sanitário de Bagé foi construído em 2001 com recursos do Fundo Nacional de Meio Ambiente e já está com sua capacidade quase esgotada. Os novos investimentos R$ 1.573.972,00 de recursos orçamentários do MMA e R$ 524.657,00 da Prefeitura permitirão não apenas restituir a capacidade de atendimento do município mas também receber resíduos sólidos das cidades vizinhas.

Sem dispor de estruturas apropriadas, algumns municípios da região de Bagé, no sul do estado, são obrigados a transportar o lixo em caminhões por distancias superiores a 300 quilômetros, até aterros sanitários de Porto Alegre. A criação do consórcio intermunicipal está em fase de formatação e foi pré-requisito da Secretaria de Recursos Hídricos e Meio Ambiente Urbano para a assinatura do convênio.

A SRHU priorizou, ano passado, ações visando instrumentalizar os estados e municípios para a gestão do lixo urbano e prepará-los para a implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que está em fase final de tramitação no Congresso e pode ser sancionada ainda no primeiro semestre deste ano. Além da Prefeitura de Bagé foram assinados convênios, com este fim, com os estados do Rio de Janeiro, Goiás, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Sergipe, Alagoas, Piauí e Maranhão.

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Arpa divulga selecionados no edital Participação Comunitária

07/01/2008 - O Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, divulga até o final deste mês os projetos selecionados no Edital Participação Comunitária, que serão desenvolvidos no entorno de seis unidades de conservação (UCs) da Amazônia. Foram recebidas 17 propostas de associações comunitárias, associações de produtores, cooperativas, organizações ambientalistas e instituições sem fins lucrativos.

Sob a coordenação do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), o edital tem como objetivo estimular iniciativas comunitárias voltadas ao desenvolvimento econômico e socioambiental nas proximidades dos Parques Nacionais Serra do Divisor (AC) e Jaú (AM), dos Parques Estaduais Corumbiara (RO) e Cantão (TO), das Reservas Biológicas Jaru (RO) e Rio Trombetas (PA).

As propostas serão avaliadas nos dias 23 e 24 de janeiro, em Brasília, por um comitê constituído por três integrantes do Funbio, um da Diretoria de Áreas de Proteção Integral do Instituto Chico Mendes, um da Unidade de Coordenação do Programa Arpa no Ministério do MMA, além dos gestores e dos pontos focais dos estados que possuem áreas protegidas contempladas pelo Edital. Este comitê levará em conta quesitos como integração de diferentes atores locais, legitimidade da instituição responsável pelo projeto, grau de inovação em boas práticas ambientais e sustentabilidade da iniciativa, entre outros.

O programa Arpa
O Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), do Governo Federal, desenvolvido com recursos da União e de doadores (GEF, KfW e WWF-Brasil), visa à proteção dos ecossistemas da Amazônia considerados chave para a manutenção e a integridade da região, sua fauna e flora. O Arpa estabeleceu a meta de proteger 500 mil quilômetros quadrados do bioma Amazônia no Brasil. A iniciativa fortalecerá e ampliará a infra-estrutura de Unidades de Conservação de diferentes categorias, permitindo seu pleno funcionamento e o cumprimento de sua missão de conservação da biodiversidade.

O Funbio é a instituição escolhida pelos doadores e pelo governo brasileiro para gerir os recursos do Arpa e implementar o Subcomponente de Subprojetos Comunitários.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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