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PESCADOS SÃO APREENDIDOS DURANTE DEFESO EM SANTARÉM

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Janeiro de 2008

Santarém (09/01/08) - Fiscais do Ibama em Santarém apreenderam na tarde de segunda-feira, no Mercadão 2000, próximo às instalações do órgão, 43 quilos de mantas secas de pirarucu em situação irregular. Houve tentativa do autuado de acobertar o produto com declaração de estoque inválida. Uma vistoria realizada pela Fiscalização do Ibama no dia 13/12/2007 havia constatado que o responsável já vendera todo o estoque que havia declarado até aquela data.

Na terça-feira, servidores do instituto realizaram fiscalização em pontos de venda de pescados na Buchada e na Orla, próximo ao Tablado, resultando na apreensão de cerca de 30 quilos de peixes das espécies Pacu, Mapará e Aracu. Contudo, não foram identificados os responsáveis pelos pescados apreendidos devido a terem deixado o local ao perceberem a chegada da fiscalização.

O responsável pelas mantas de Pirarucu irregulares foi autuado e deverá ter o nome encaminhado juntamente com cópia do Auto de Infração ao Ministério do Trabalho, para possível suspensão do seguro defeso, caso o benefício lhe esteja sendo pago. As mantas de pirarucu seco e os peixes frescos apreendidos foram doados ao Asilo São Vicente de Paula, em Santarém.

O defeso do pirarucu começou no dia 1º de dezembro e vai até 31/05/2008. Os demais peixes no defeso são Curimatã, Mapará, Fura-calça, Branquinha, Jatuarana, Aracu, Pacu e Pirapitinga, cuja proibição vai até 15 de março; Tambaqui e Acari, cujo defeso vai até o dia 30/3. Para proteção à piracema o consumidor tem importante papel e responsabilidade, deve exigir nota fiscal acompanhada de cópia da declaração de estoque protocolada no IBAMA garantindo que o pescado foi capturado antes do período de defeso. Caso contrário está passível inclusive de autuação pelo Ibama.
Christian Dietrich

Fiscalização combate utilização de madeira amazônica no RS

Porto Alegre (10/01/08) - De setembro de 2006 (quando começou a operar o DOF no país) até janeiro de 2008, o monitoramento do Sistema Documento de Origem Florestal (DOF) revela uma grande demanda por madeira amazônica (e de espécies ameaçadas de extinção) em todo o estado do Rio Grande do Sul.

Neste período, segundo dados levantados por analistas ambientais do Ibama/RS, foram apreendidos 2.367,282 m³ de madeira, sendo que deste total cerca de 800 m³ são de castanheira e 40m³ de mogno.

Segundo o analista ambiental da Divisão Técnica do Ibama/RS, Carlos Henrique Jung Dias, embora nestas apreensões existam madeiras de estoques antigos, a maior parte do produto é de madeira serrada entre 2005 e 2006. “Existe um consumidor ávido por madeira nobre, que mesmo sendo contrário à devastação da Amazônia, faz questão de ter uma mesa de mogno em casa, sem se preocupar com a legalidade do produto”, critica.

Ele acredita também que alto valor que este tipo de madeira alcança no estado pode ser outro incentivo à prática do comércio de espécies ameaçadas de extinção. Enquanto no Pará o metro cúbico da tora custa cerca de R$ 10, aqui no estado o valor chega a mil reais.

De acordo com Carlos Henrique Jung Dias a Autorização de Transporte de Produtos Florestais (ATPFs), antigo documento para transporte da madeira, “não dava idéia do total de movimentação da madeira tropical no RS, e agora o DOF permite maior transparência, indicando de onde veio, qual o caminho, o volume da carga e qual o destino final”. O DOF é uma licença eletrônica, com informações atreladas ao seu código de barra. Para acessar o sistema, a pessoa física ou jurídica deverá estar inscrita no Cadastro Técnico Federal junto ao Ibama e não ter cometido irregularidades ambientais.

Segundo o responsável pela Divisão de Controle e Fiscalização do Ibama/RS, analista ambiental Fernando Falcão, “embora as pessoas tenham a tendência de associar a questão do desmatamento apenas à região amazônica, ações de fiscalização nos mercados consumidores são importantes para coibir a demanda destas espécies ameaçadas”, pondera . Segundo ele, “é necessário prestar atenção em quem compra estes produtos. Além disso, ações de fiscalização nos mercados consumidores são menos dispendiosas e mais fáceis de serem efetivadas”, analisa.

O Rio Grande do Sul é um centro consumidor, além de pólo exportador de madeiras tropicais através de seus vários portos aduaneiros (Rio Grande, Triunfo, Chuí, Jaguarão, Aceguá, Santana do Livramento, Quaraí, Uruguaiana e São Borja são os mais utilizados). Maria Helena Annes

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
Ascom

 
 
 
 

 

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