6/01/2008 - Lúcia Leão
- A instalação do primeiro Pólo
de Adequação Ambiental de Propriedades
Rurais será discutida a partir desta quinta-feira
(17), em Campo Grande (MS). O projeto tem por objetivo
promover a recuperação de áreas
degradadas pela agricultura e a pecuária.
O secretário de Extrativismo
e Desenvolvimento Rural Sustentável, Egon
Krackhecke, do Ministério do Meio Ambiente
estará com uma equipe de técnicos
em Campo Grande para dar início à
instalação do Pólo.
A equipe do MMA vai trabalhar
com técnicos da Universidade Federal do Mato
Grosso do Sul (UFMS) para selecionar a área.
O trabalho começará com um diagnóstico
dos ativos e passivos ambientais. A partir dai serão
firmados pactos com os produtores visando a recuperação
que for necessária e a adoção
de práticas agropecuárias sustentáveis.
Além da UFMS, o Ministério
do Meio Ambiente pretende firmar parcerias com as
agroindústrias para que elas exijam certificação
de que a matéria prima que utiliza tenha
sido produzida de forma ambientalmente sustentável.
"Nossa intenção é construir
um processo que leve à adesão dos
produtores sem a necessidade de sermos coercitivos.
E a participação das agroindústrias
será muito importante nessa construção
porque são elas que já sofrem a pressão
do consumidor, que cada vez mais quer saber em que
condições foi produzido aquilo que
ele está comprando", diz o secretário
Krachecke. Segundo ele, alguns compradores de produtos
brasileiros, especialmente a Europa, já são
extremamente rigorosos com esta prática.
Além da área a ser
definida em Mato Grosso do Sul, o Ministério
vai instalar um projeto piloto em São Paulo,
na região de Indaiatuba, um importante pólo
de produção hortifrutigranjeira do
Estado.
+ Mais
Encontro em Washington dá
a largada ao Ano dos Corais
14/01/2008 - O Ministério
do Meio Ambiente participa este mês, em Washington
(EUA), da reunião da Iniciativa Internacional
de Conservação dos Recifes de Coral
(ICRI, na sigla em inglês). O evento, entre
os dias 20 e 27 de janeiro, marca o início
dos trabalhos do Ano Internacional dos Corais e
reunirá governos, organizações
internacionais e ONG ambientais de todos os países
membros da iniciativa, como Hawai, México
e Indonésia.
Durante o encontro serão
apresentadas as evoluções dos trabalhos
de conservação de corais no mundo,
bem como as metas e projetos programados para 2008.
Entre os principais desafios do ICRI está
o de promover o reconhecimento da importância
dos serviços ambientais que os corais realizam
para o desenvolvimento sustentável. O Brasil
possui as únicas formações
recifais do Atlântico Sul, distribuídas
por aproximadamente 3 mil quilômetros de costa.
Em todo o País, existem 10 Áreas Protegidas,
o equivalente 18,53% de todo o litoral.
Segundo os pesquisadores, os corais
estão para o ambiente marinho da mesma forma
que as florestas tropicais estão para os
terrestres, ou seja, são os maiores centros
de biodiversidade do planeta. Eles protegem a costa
da ação inesperada das ondas e abrigam
e protegem grande número de organismos que
são capturados e consumidos pelo homem, fazendo
o papel de criadouro desses organismos. Além
disso, servem como fonte de matéria-prima
para pesquisas farmacológicas.
Mesmo assim, estão gravemente
ameaçados pela ação do homem.
Atividades como o turismo, a exploração
de petróleo e a contaminação
da água por substâncias tóxicas
contribuem para a degeneração desses
animais marinhos.
+ Mais
Chamada pública resulta
em acordos de cooperação
15/01/2008 - Entre os dias 10
e 15 de janeiro, 53 acordos de cooperação
técnica entre o Ministério do Meio
Ambiente e diversos grupos de instituições
(Coletivos Educadores em potencial) foram publicados
no Diário Oficial da União. As parcerias
são resultantes da Chamada Pública
01/2006, realizada para mapear propostas de potenciais
Coletivos Educadores em território nacional.
Ao todo, 123 projetos foram avaliados por uma câmara
técnica composta por equipes do Departamento
de Educação Ambiental (DEA/MMA) e
da Coordenação Geral de Educação
Ambiental do Ministério da Educação
(CGEA/MEC) - e, deste total, 119 foram aprovados.
Restam, portanto, 66 acordos ainda a serem celebrados
e publicados.
Os Coletivos Educadores foram
adotados pelo Programa de Formação
de Educadores Ambientais (ProFEA) do MMA como instâncias
formuladoras e articuladoras de ações
de formação e como estratégia
para a implementação de políticas
públicas num determinado território.
Formados por uma instituição proponente
e mais três parceiras, no mínimo, os
Coletivos reúnem Comissões Estaduais
Interinstitucionais de Educação Ambiental
(CIEAs), universidades e outras instituições
públicas e civis.
Entre estas 53 instituições
proponentes estão a Cooperativa de Trabalho
Agro-Ambiental de Rondônia (Cootraron/RO);
a Fundação Educacional de Cuiabá
(Funec/MT); a ONG Caminhos da Serra Ambiente, Educação
e Cidadania (MG); a Central de Associações
Rurais e Urbanas de Serra Talhada (PE); o Movimento
de Educação Promocional de Espírito
Santo (Mepes/ES); o Museu Paraense Emílio
Goeldi (PA); a Universidade Estadual de Ponta Grossa
(PR); a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
(UFRRJ); a Universidade Regional Integrada do Alto
Uruguai e das Missões (RS) e os municípios
de Mossoró (RN), Estrela (MS) e Olinda (PE),
por exemplo. Agora, por meio do acordo firmado,
estes potenciais Coletivos Educadores contam com
oito meses de apoio técnico e institucional
do MMA para dar seus passos iniciais.