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BALEEIROS JAPONESES EM DISPARADA NA ANTÁRTICA. BOM PARA AS BALEIAS

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Janeiro de 2008

13 de Janeiro de 2008 - O Nisshin Maru em alta velocidade no Oceano Antártico, sendo perseguido pelo navio Esperanza, do Greenpeace.
Antártica — Conseguimos afastá-los da zona de caça e, enquanto estiverem em alta velocidade, não podem disparar seus arpões no Santuário.

Depois de uma perseguição em alta velocidade por centenas de quilômetros em meio à névoa e mar revolto, o navio Esperanza do Greenpeace conseguiu levar a frota baleeira japonesa para fora da área de caça no Oceano Antártico.

Após encontrar a frota às margens do continente antártico, o Esperanza perseguiu o navio-fábrica Nisshin Maru na marca da latitude 60o – o limite da região de caça – sendo seguido pelo baleeiro Yushin Maru.

“Viemos aqui interromper a caça dos baleeiros japoneses e estamos conseguindo isso. Agora que eles estão fora da área de caça, que se mantenham longe”, afirmou Sakyo Noda, do Greenpeace Japão que está a bordo do Esperanza.

Suspeita-se que a frota baleeira pretende reabastecer em breve e desembarcar a carne de baleia que já foi processada no navio-tanque Oriental Bluebird, de bandeira panamenha – um navio que não tem licença para fazer parte da frota baleeira.

O Nisshin Maru tem no momento cerca de 4 mil toneladas de carne de baleias estocadas de expedições anteriores.

“Eles estão traficando carne de baleia que não é desejada no Japão”, afirmou Karli Thomas, líder da expedição do Esperanza na Antártica.

“O Oriental Bluebird já fez isso aqui na Antártica no passado. Não é um navio registrado como parte da frota baleeira e portanto não deveria estar aqui”, denunciou Leandra Gonçalves, coordenadora da campanha de Oceanos do Greenpeace Brasil, que também está a bordo do Esperanza.

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Achamos os baleeiros japoneses na Antártica! Que parem a caça!

11 de Janeiro de 2008 - Primeiro registro do baleeiro Yushin Maru no Oceano Antártico, um dos barcos da frota japonesa que pretende caçar cerca de mil baleias este ano. O Esperanza, do Greenpeace, está perseguindo a frota baleeira japonesa para impedir a matança.
Antártica — Ao verem o nosso navio Esperanza, fugiram em disparada. Mas estamos na 'cola' deles, para impedir a matança de quase mil baleias.

Depois de quase dois meses de procura, o navio Esperanza, do Greenpeace, encontrou nesta sexta-feira com a frota baleeira do Japão no Santuário de Baleias da Antártica.

A frota baleeira imediatamente se afastou do Esperanza, que neste momento está em perseguição em alta velocidade. Enquanto os navios japoneses estiverem nessa velocidade, ficam impossibilitados de caçar. Se eles tentarem começar a caça, a tripulação internacional de ativistas do Esperanza vai promover ações diretas não-violentas para prevenir a matança de quase mil baleias, incluindo 50 da espécie fin, ameaçada de extinção.

Num comunicado transmitido por rádio para a frota baleeira, em japonês e inglês, da campanha de Baleias do Greenpeace Japão, Sakyo Noda, afirmou: “Nossa embarcação e tripulação estão aqui no Oceano Antártico para condenar sua caçada, que inclui espécies ameaçadas, e para insistir que deixem a região e retornem ao porto imediatamente. A sua caçada científica é uma farsa e foi considerada inútil pela Comissão Internacional Baleeira (CIB). Pesquisas científicas modernas sobre baleias não requerem que se mate elas.”

Confira aqui a nossa página especial do projeto A Trilha das Grandes Baleias, que promove pesquisa científica não-letal e prova que a tal 'caça científica' é uma falácia.

Quando a frota baleeira japonesa partiu do porto de Shimonoseki, em novembro passado, o governo do Japão confirmou que o propósito por trás de seu ‘programa científico’ é na verdade um disfarce para retomar a caçada comercial.

“O povo japonês não apóia a caça de baleias, que vem sendo feita em seu nome e com seu dinheiro de impostos”, afirmou Junichi Sato, coordenador da campanha de baleias do Greenpeace Japão.

Uma pesquisa independente feita pelo Nippon Research Centre em junho de 2006 aponta a posição contrária do povo japonês à caça de baleias.

“O programa de caça científica do governo japonês é uma vergonha. Não há lugar para caça de baleia na Antártida. A Antártida deve ser um lugar para a paz e a ciência, e o que a frota baleeira está fazendo aqui não é ciência”, afirma Leandra Gonçalves, coordenadora da campanha de baleias do Greenpeace Brasil e chefe de pesquisa no navio Esperanza.

Confira o blog da Leandra Gonçalves, no qual ela revela os bastidores da expedição do Esperanza na Antártica para impedir a caça de baleias pelos japoneses.

Essa é a nona expedição do Greenpeace ao Oceano Antártico para defender as baleias. A última foi realizada em fevereiro de 2007, quando o Esperanza escoltou o Nisshin Maru, navio-fábrica da frota baleeira japonesa, até a saída do Oceano Antártico, após um incêndio que destruiu a embarcação e matou um de seus tripulantes.

 
 

Fonte: Greenpeace-Brasil
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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