Programa Nuclear - 04/01/2008
- As Indústrias Nucleares do Brasil (INB/MCT),
iniciam este mês a reconversão - transformação
do gás em pó - do urânio enriquecido
em forma de gás para a fabricação
das pastilhas de UO² . A produção
se destina a sexta recarga de Angra 2, quando será
produzido o milésimo Elemento Combustível
na Fábrica de Combustível Nuclear
(FCN), em Resende (RJ). O urânio enriquecido
chegou ao País no final de 2007.
Para a sexta recarga de Angra
2 serão produzidos 56 Elementos Combustíveis,
contendo mais de quatro milhões de pastilhas.
No total serão utilizadas 34 toneladas de
urânio, com grau de 4% de enriquecimento.
Essa recarga significa 30% do núcleo da usina,
que é formado por 193 elementos combustíveis.
A fabricação das
partes metálicas do elemento combustível
(tubos, grades e bocais) começou em outubro
último, mas a empresa trabalha nesta recarga
há pelo menos dez meses, quando iniciou o
processo de aquisição de matéria-prima
e componentes.
"Nossa meta é manter
a segurança no processo de fabricação,
preservando a qualidade do meio ambiente, e, sempre
que possível, antecipando os prazos de entrega.
Assim, garantimos ao nosso cliente, a Eletronuclear,
um produto de alta qualidade e performance, aliado
ao acompanhamento com todo o suporte técnico",
afirma o diretor de Produção da INB,
Samuel Fayad Filho.
Além da fabricação
do milésimo elemento combustível,
outra novidade na produção da sexta
recarga é a inclusão dos novos equipamentos
adquiridos pela INB - um investimento de cerca de
R$ 15 milhões - na linha de produção
do combustível nuclear. São máquinas
e laboratórios que eliminam gargalos na produção,
melhoram a segurança operacional e reduzem
os custos de produção.
A INB é uma empresa de
economia mista, vinculada à Comissão
Nacional de Energia Nuclear (Cnen) e subordinada
ao Ministério da Ciência e Tecnologia.
Helena Beltrão - Assessoria de Comunicação
Social da INB
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Brasil recebe urânio enriquecido
para a recarga de Angra 2
Energia Nuclear - 17/01/2008 -
As Indústrias Nucleares do Brasil (INB/MCT)
já receberam o carregamento de hexafluoreto
de urânio (UF6) para a produção
da 6ª recarga de combustível da Usina
Nuclear de Angra 2. O elemento químico, importado
da Holanda e Alemanha, é transportado em
21 cilindros, sendo 20 enriquecidos a 4% e outro,
a 4,4%. No total são cerca de 45 toneladas
de hexafluoreto.
A próxima fase do processamento
do urânio será na Fábrica de
Combustível Nuclear (FCN), em Resende (RJ),
onde se conclui as demais etapas do ciclo do combustível:
a reconversão (que é a transformação
do gás em pó), a fabricação
de pastilhas e a montagem do elemento combustível,
quer são as varetas metálicas colocadas
no interior do reator da usina.
O carregamento de UF6 chegou no
último dia 3 e só entregue após
a inspeção de técnicos da INB
e da Comissão Nacional de Energia Nuclear
(Cnen). Nesse procedimento, a INB verifica dados
como peso, lacre, e se há rompimento nos
cilindros. A Cnen, como órgão fiscalizador,
inspeciona se o grau de enriquecimento do produto
está compatível ao requerido pela
INB.
Assessoria de Comunicação Social da
INB