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INCRA/RO ATUA PARA SOLUCIONAR SOBREPOSIÇÃO EM TERRA INDÍGENA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Janeiro de 2008

16/01/2008 - A Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Rondônia promoveu, nesta terça-feira (15), reunião para propor negociação entre os órgãos públicos envolvidos na sobreposição da Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau. A terra indígena é localizada na região central do estado, com lotes titulados pelo Incra no Projeto Burareiro.

Com a demarcação da área indígena, no final da década de 70, 120 produtores rurais ficaram com seus lotes na terra que passava a ser destinada aos Uru-Eu-Wau-Wau. A situação gerou conflitos.

Para mudar esse quadro, o superintendente do Incra/RO, Carlino Lima, convocou reunião com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Fundação Nacional do Índio (Funai), Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) e representantes dos agricultores locais, propondo a criação de um grupo de trabalho. “Uma portaria conjunta entre essas instituições vai criar um grupo de trabalho para emitir nota técnica com saída para o problema”, disse o superintendente.

Ainda esta semana, o Incra/RO enviará ofício aos demais órgãos solicitando a indicação de representante para o grupo. A intenção é de que até o final do mês a comissão esteja constituída.

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Convênio para regularização de territórios quilombolas em MG

16/01/2008 - A Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep), ligada à Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), irá elaborar o relatório antropológico das comunidades quilombolas Marques, Mangueiras e Luízes, conforme convênios celebrados com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Esses estudos incluem a caracterização histórica, econômica e sociocultural das comunidades e são parte do Relatório Técnico de Identificação e Delimitação (RTID), principal instrumento para a regularização fundiária de territórios quilombolas.

“Temos buscado essas parcerias com instituições de ensino e pesquisa para dar mais agilidade ao processo de regularização e titulação de comunidades quilombolas no estado”, afirma o superintendente regional do Incra/MG, Marcos Helênio Pena. Desde 2003, com a publicação do Decreto Presidencial 4.887, o Incra é responsável pelo reconhecimento e titulação das terras ocupadas por remanescentes de quilombos.

A comunidade de Marques vive na área rural do município de Carlos Chagas, no Vale do Mucuri. Já as comunidades Mangueiras e Luízes são provenientes de quilombos urbanos constituídos em Belo Horizonte. Pelos relatórios das três comunidades serão pagos R$ 160 mil, sendo parte dos recursos investidos pelo Incra e outra parte pelo Ministério das Cidades. A previsão é que os documentos sejam entregues em maio, no caso da comunidade de Mangueiras, e em julho, para Marques e Luízes.

Atualmente, há 88 processos de regularização de territórios quilombolas instaurados na Superintendência Regional do Incra em Minas Gerais. O número coloca o estado em terceiro lugar quanto à existência de comunidades quilombolas certificadas pela Fundação Cultural Palmares.

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Assentados discutem práticas agroecológicas em capacitação

17/01/2008 - O II Encontro de Capacitação Sócio-Ambiental para Assentamentos Rurais no estado de São Paulo reúne agricultores e técnicos de assentamentos, desde quarta-feira (16), até sexta-feira (18), em Itapeva, para finalizar o projeto “Capacitação sócio-ambiental para construção de projetos de desenvolvimento sustentável em assentamentos rurais no estado de São Paulo”.

A Superintendência Regional do Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no estado e a Embrapa Meio Ambiente, responsável pela coordenação, iniciaram o projeto em setembro de 2005, com a participação de 600 pessoas, entre agricultores assentados e técnicos. Os principais temas desenvolvidos foram a valorização da agrobiodiversidade e o uso de Sistemas Agroflorestais (SAFs).

Ao longo deste período, foram realizados diversos cursos de capacitação, Dias de Campo, Visitas a Experiências e a Implantação de duas Unidades de Observação Participativa (UOPs). Também foram abordados temas relacionados à melhoria no processamento de produtos, em particular a banana e a mandioca, visando maior agregação de valor à produção dos assentamentos.

Além do Incra, são parceiros do projeto a Cooperativa de Assentados e Pequenos Produtores da Região de Itapeva (Coapri), a Associação Agrosepé, a ONG Mutirão Agroflorestal, a Universidade Estadual Paulista (Campus Botucatu) e a Universidade de São Paulo (Campus Piracicaba).

O Encontro

O evento é realizado na Escola de Agroecologia/Coapri, com o objetivo de proporcionar espaço para avaliação dos resultados alcançados no projeto, troca de experiências e discussões a respeito das possibilidades de continuidade das ações em parceria. Outras metas dos organizadores são a consolidação e o avanço da capacitação socioambiental e das práticas agroecológicas nos assentamentos.

O pesquisador da Embrapa, Luiz Octávio Ramos Filho, organizador do evento em conjunto com João Carlos Canuto, diz que este encontro marca o final de uma etapa. “Iniciamos um processo participativo de capacitação junto aos agricultores assentados nas regiões de Ribeirão Preto, Itapeva, Pontal do Paranapanema e Vale do Ribeira. O objetivo foi formar agentes multiplicadores para desenvolver ou adaptar sistemas de produção sustentáveis”, afirma Ramos Filho.

Durante os três dias do encontro, os participantes realizam visitas a campo, nas unidades de observação em sistemas agroflorestais, à uma mini-usina de leite e em uma unidade de processamento de mel e de esmagamento de biodiesel. Vão participar, ainda, de debates sobre expansão das experiências agroecológicas e de uso de SAFs, perspectivas de continuidade e novas demandas regionais.

 
 

Fonte: Ministério do Desenvolvimento Agrário
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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