Resta uma
ligação entre Argentina e Uruguai
20 de Janeiro de 2008 - Agência
Telam - Buenos Aires (Argentina) - Ambientalistas
das cidades argentinas de Gualeguaychú e
Colón continuavam bloqueando hoje (20) as
pontes que ligam o país ao Uruguai, em protesto
contra o funcionamento da fábrica de celulose
finlandesa Botnia. Mas em Concordia, o bloqueio
da ponte que desemboca em Salto não deu certo
por causa do escasso número de manifestantes.
Resta, assim, uma ligação terrestre
entre os dois países. A interrupção
total não foi concretizada.
O bloqueio sobre a ponte General
Artigas, que liga Colón à cidade uruguaia
Paysandú, continuará até o
fim do dia, quando os ambientalistas vão
suspender o protesto que intensificam durante os
fins de semana do período de férias.
Já a ponte General San
Martín, que une Gualeguaychú e Fray
Bentos, continua interrompida. O bloqueio começou
há 14 meses, um ano antes do início
das operações da fábrica da
Botnia.
Manifestantes de Gualeguaychú
decidiram organizar uma protesto com tochas (antorchazo,
em espanhol) no dia 26 de janeiro na ponte General
San Martín segundo informou à Télam
o assembleísta José Pouler.
O protesto também será
feito nas cidades uruguaias de Colonia, Colonia
Agraciada, Mercedes, Tacuarembó e Montevideo,
no início do último fim de semana
de janeiro.
+ Mais
Manifestantes organizam bloqueio
total da fronteira entre Argentina e Uruguai
19 de Janeiro de 2008 - Agência
Telam - Buenos Aires (Argentina) - Ambientalistas
das cidades argentinas de Gualeguaychú, Colón
e Concordia programam fechamento de estradas e outras
ações para protestar contra a presença
da fábrica de celulose finlandesa Botnia
às margens do rio Uruguai, na cidade uruguaia
de Fray Bentos. O objetivo é bloquear todas
as três passagens terrestres entre os dois
países.
Os vizinhos da cidade de Colón
planejam iniciar hoje (19) uma interrupção
de 24 horas na fronteira. A assembléia ambientalista
de Concordia tentará cortar a estrada 015,
embora o Exército tenha ordem de impedi-los.
Foi o que informou Liliana Silva, integrante da
assembléia de Concordia.
Uma vez na estrada, vão
distribuir panfletos com os dizeres "Pela vida
e dignidade, contra o saque e a contaminação",
em protesto contra Botnia, e advertindo sobre os
"prejuízos" que trará sua
atividade industrial para a "saúde"
e a "relação bilateral".
Liliana Silva disse que a preocupação
não deve ser com as barreiras, mas com os
"projetos das papeleiras estrangeiras de instalar
suas plantas sobre o lado uruguaio do rio Uruguai",
que, segundo ela, já são "pelo
menos sete".
Enquanto isso, e com a solidariedade
das assembléias de Colón e Concordia,
os assembleístas de Gualeguaychú continuam
com sua luta contra a presença de Botnia,
mantendo a barreira da estrada 136, que já
dura 14 meses.
Para 26 de janeiro, Dia Mundial
Contra a Globalização, a assembléia
cidadã de Gualeguaychú planeja realizar
uma manifestação com tochas (antorchazo,
em espanhol) na ponte internacional General San
Martín, segundo adiantou à agência
Telam o assembleísta José Pouler.
No mesmo dia, de forma simultânea,
assembléias de Colonia, Colonia Agraciada,
Mercedes, Tacuarembó e Montevideo realizarão
ações similares com a mesmo objetivo,
contra a globalização e as papeleiras,
disse ele.