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PF VAI INTENSIFICAR COMBATE AO DESMATAMENTO A PARTIR DE FEVEREIRO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Janeiro de 2008

24 de Janeiro de 2008 - Marco Antônio Soalheiro - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O ministro da Justiça, Tarso Genro, anunciou hoje (24) que a Polícia Federal (PF) vai intensificar a partir do dia 21 de fevereiro ações de combate aos crimes ambientais em cidades da região Norte e Centro-Oeste onde foram detectados os maiores focos de desmatamento entre agosto e dezembro de 2007.

Segundo Tarso, a medida já havia sido solicitada pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e não tem caráter emergencial, pois já estaria planejada pela PF.

“Não poderíamos ter feito isso de ontem para hoje. As operações vão combater o crime organizado e os delitos ambientais. A questão ambiental é prioritária [para o governo]”, disse Tarso depois de reunião convocada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para definir estratégias de combate ao aumento da derrubada da floresta.

O diretor geral da PF, Luiz Fernando Corrêa, explicou que cerca de 800 agentes da PF serão enviados para ações móveis na região amazônica. Além disso, o efetivo permanente já existente nos postos regionais será acrescido em 25%.

“Queremos que o enfrentamento dessa modalidade criminal passe a ser uma política institucional”, disse Corrêa, que não soube precisar o número de agentes que já atuam na Amazônia.

A estratégia da PF será reforçar a ocupação em entroncamentos rodoviários e portos fluviais, com apoio de aeronaves. As ações móveis serão reforçadas por equipes da Força Nacional de Segurança, do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Fundação Nacional do Índio (Funai).

Para Corrêa, a região carece de maior presença do Estado para manutenção da ordem e para a garantia do cumprimento da legislação.

“Uma árvore derrubada gera uma série de outras atividades ilícitas. Existe reação natural de movimentos sociais locais, criminosos se cercam de milícias para manter a atividade ilegal e começa um acúmulo de mortes”.

Segundo a ministra Marina Silva, as ações governamentais de fiscalização na Amazônia já resultaram na prisão de aproximadamente 500 pessoas nos últimos 5 anos.

Na reunião convocada pelo presidente Lula, foram definidas outras providências que o governo irá adotar de imediato. Entre elas: o fortalecimento do controle da agropecuária, a criação de unidades de conservação ao longo da BR 139, o bloqueio de financiamentos concedidos pelos bancos oficiais para atividades que geram desmatamento, monitoramento mensal com aeronaves de áreas embargadas em municípios críticos e o recadastramento de propriedades rurais pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

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Governo vai proibir desmatamento em 36 municípios

24 de Janeiro de 2008 - Yara Aquino - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O governo irá proibir a concessão de autorizações para desmatamento nos 36 municípios brasileiros que, juntos, responderam por 50% da área desmatada em 2007. Uma portaria determinando a proibição será publicada amanhã (25) pelo Ministério do Meio Ambiente.

A medida foi anunciada pelo secretário-executivo do ministério, João Paulo Capobianco, em entrevista coletiva logo depois de reunião de emergência no Palácio do Planalto para discutir o aumento dos índices de desmatamento na Amazônia.

Os proprietários rurais dessas localidades também deverão fazer o Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCRI). Os que não se cadastrarem não vão poder obter crédito em instituições públicas como Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Banco do Brasil. Também ficam proibidos de vender a propriedade e obter notas fiscais e guias de transporte de produtos.

De acordo com Capobianco, os detalhes para o cadastramento serão definidos em reunião amanhã (25) entre a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

Além disso, áreas de todo o país onde houver desmatamento ilegal e que forem autuadas pelo Ibama serão embargadas. Essas áreas serão monitoradas permanentemente e, caso a determinação seja descumprida, o nome do proprietário será incluído em lista a ser publicada no Diário Oficial da União.

Quem comprar produtos das áreas embargadas se torna co-responsável pelo crime e fica sujeito a punição que vai de multa a embargo da atividade de produção.

"Com esse mecanismo estamos fechando o principal procedimento que inviabilizava as ações de controle, que era que o proprietário, mesmo agindo ilegalmente, colocava seu produto no mercado e não havia co-responsabilidade daqueles que compravam", afirmou Capobianco.

O embargo consta em decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 21 de dezembro do ano passado. A portaria a ser publicada amanhã irá trazer o nome dos 36 municípios prioritários para as ações de prevenção e controle de desmatamento, assim como medidas auxiliares para a efetivação do decreto publicado em dezembro.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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