27 de Janeiro de 2008 - Alana
Gandra - Repórter da Agência Brasil
- Rio de Janeiro - Termo de cooperação
técnica firmado hoje (27) entre a Companhia
Docas do Estado do Rio de Janeiro (CDRJ) e a Fundação
Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (Feema)
prevê a adequação do setor portuário
fluminense às normas ambientais vigentes.
O presidente da Companhia Docas
do Rio, Jorge Luiz de Mello, salientou que “uma
das mais importantes conquistas desse termo é
dar uma caracterização total das Baías
da Guanabara, Sepetiba e Ilha Grande, onde estão
os quatro portos operados pela Docas. Isso é
meio caminho andado para ter todas as licenças
de dragagem avaliadas de forma correta pela Feema”.
Para Mello, o convênio é
um passo importante para a obtenção
das licenças e para o cumprimento do cronograma
firmado com o ministro Pedro Brito, da Secretaria
Especial de Portos, para as dragagens que serão
construídas nos portos fluminenses, previstas
no Programa de Aceleração do Crescimento
(PAC).
“O grande problema para você
obter licença é saber exatamente quantificar
e qualificar o impacto provocado, principalmente
pelas dragagens, que são a maior intervenção
que nós fazemos na natureza. Então,
essa caracterização facilita e muito
a análise e dá celeridade ao processo
de obtenção das licenças”,
apontou.
O presidente da Feema, Axel Grael,
destacou que serão tomadas várias
medidas necessárias para a adequação
do Porto do Rio. O convênio abrange desde
a parte de planejamento do porto até a solução
de problemas ambientais.
“Existe todo um atraso do porto
com relação às licenças
ambientais. Existem projetos novos de ampliação
e de dragagem. Enfim, é em tudo isso que
a gente quer colaborar com o porto, dentro das nossas
atribuições de órgão
ambiental, para que essa unidade esteja operando
dentro dos padrões que estabelece a lei”,
disse.
Axel Grael acredita também
que a cooperação técnica entre
a CDRJ e a Feema poderá contribuir para agilizar
o processo de licenciamento para as obras do Porto
do Rio. “Eu tenho certeza que essa aproximação
vai ser importante para que a gente tenha esse porto
fazendo jus ao Rio de Janeiro e cumprindo totalmente
a legislação ambiental.”
Segundo o Jorge Luiz de Mello,
a idéia é juntar a experiência
ambiental da Feema com a experiência operacional
de portos e manuseio das águas da Companhia
Docas “para acelerar todo esse processo de caracterização”.
O convênio com a Feema tem validade de dois
anos e poderá ser prorrogado até 60
meses.
+ Mais
Japão oferece ajuda para
países em desenvolvimento reduzirem emissões
de gases
26 de Janeiro de 2008 - Mylena
Fiori - Repórter da Agência Brasil
- Brasília - O Japão oferecerá,
nos próximos cinco anos, US$ 10 bilhões
para apoiar os países em desenvolvimento
a reduzir as emissões de carbono, responsáveis
pelas mudanças climáticas. O anúncio
da nova linha de financiamento foi feito hoje (26)
pelo primeiro-ministro japonês, Yasuo Fukuda,
durante o Fórum Econômico Mundial,
que ocorre na cidade suíça de Davos.
Os recursos já começarão
a ser liberados este ano. Cerca de US$ 8 bilhões
serão destinados à redução
dos efeitos do aquecimento global. Os outros US$
2 bilhões serão aplicados em assistência
técnica a países interessados em adotar
formas de energia limpa. De acordo com a página
oficial do Fórum na internet, o Japão
anunciou ainda a intenção de criar
um fundo multilateral, com Estados Unidos e Reino
Unido, para medidas de contenção das
mudanças climáticas.
O primeiro-ministro japonês
também infirmou que a redução
das emissões de carbono pelos países
pelas nações mais industrializadas
do planeta será o foco da reunião
deste ano do G-8, grupo que reúne os sete
países mais ricos do mundo – Estados Unidos,
Canadá, Japão, Grã-Bretanha,
França, Alemanha e Itália – e a Rússia.
O encontro ocorrerá no Japão em junho,
e a intenção é fixar meta de
redução de emissões para os
países membros do G-8.
As mudanças climáticas
causadas pelas emissões de carbono foram
o tema central da reunião de 2007, na Alemanha.
O Brasil participa das reuniões do G-8 como
convidado.
O Fórum Econômico
Mundial reúne 27 chefes de estado e de governo
e centenas de altos executivos do mundo todo. O
Brasil está representado pelo ministro das
Relações Exteriores, Celso Amorim,
pelo presidente do Banco Central, Henrique Meirelles,
e pelo presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli.