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UC É AVALIADA PARA LISTA DE RAMSAR

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Janeiro de 2008

28/01/2008 - Grace Perpetuo - Maior reserva de Mata Atlântica no Estado de Minas Gerais, o Parque Estadual do Rio Doce (MG) recebeu a visita do Ministério do Meio Ambiente, na última quinta-feira (24), para que fosse avaliada sua possível inclusão na Lista de Ramsar - privilegiado rol que, fruto da convenção de mesmo nome, reúne importantes zonas úmidas em todo o mundo.

"A área está em bom estado de conservação e tem todo o potencial para se tornar um novo Sítio Ramsar nacional", afirma a técnica da Secretaria de Biodiversidade e Florestas do MMA Maria Carolina Hazin, que sobrevoou o local e lá ministrou uma palestra para alunos, pesquisadores, gestores municipais e estaduais sobre a Convenção de Zonas Úmidas de Importância Internacional (ou Convenção de Ramsar), estabelecida no Irã em 1971.

A proposta de inclusão, enviada ao MMA por iniciativa do Instituto Estadual de Florestas (IEF), órgão estatal que o administra, será concluída e posteriormente seguirá para aprovação no Ministério das Relações Exteriores (MRE). Em seguida, vai ao secretariado da convenção, na Suíça. Se aprovada, a área será a nona no Brasil a receber esta espécie de selo de reconhecimento internacional, já concedido ao Parque Estadual Marinho do Parcel Manuel Luiz e às áreas de Proteção Ambiental da Baixada Maranhense e das Reentrâncias Maranhenses, no Maranhão; à Reserva do Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, no Amazonas; ao Parque Nacional do Araguaia, em Tocantins; e à Reserva Particular do Patrimônio Natural do SESC Pantanal e ao Parque Nacional do Pantanal Matogrossense, em Mato Grosso.

O Parque Estadual do Rio Doce é uma Unidade de Conservação de proteção integral localizada no Vale do Aço (especificamente nos municípios de Marliéria, Dionísio e Timóteo, a 248 quilômetros de Belo Horizonte), na Região Sudoeste de Minas Gerais. Em meio a cerca de 40 lagos - inclusive o mais fundo do País, com 39.3 metros de profundidade - que abrigam grande variedade de peixes, o parque mantém árvores centenárias e incontáveis espécies de animais. É considerada modelo na América Latina e faz parte da reserva da Biosfera da Mata Atlântica, reconhecida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como reserva da biosfera.

Convenção de Ramsar
A Convenção de Ramsar é um tratado de cooperação intergovernamental assinado pelo Brasil em 1993, que entrou em vigor no País três anos depois. A convenção estabelece diretrizes para que, por meio da ação nacional e da cooperação internacional, sejam promovidas a conservação e o uso racional de importantes zonas úmidas e de seus recursos. A designação de Sítios Ramsar - selecionados com base em sua significância segundo critérios preestabelecidos que se referem à ecologia, à botânica, à zoologia e à hidrologia do local, por exemplo - é um dos instrumentos do tratado, no esforço de criar uma grande rede de variados tipos de zonas úmidas protegidas no mundo.

Ao aderir à convenção, um país é obrigado a indicar ao menos um Sítio Ramsar, mantendo as características ecológicas do mesmo e de outros a serem estabelecidos. Em contrapartida, as áreas eleitas passam a gozar de novo status e de reconhecimento internacional, facilitando seu acesso a vantagens como financiamentos e acordos de cooperação, entre muitos, muitos outros.

No Brasil, a autoridade administrativa da Convenção de Ramsar é a Secretaria de Biodiversidade e Floresta (SBF) . Aqui, os sítios estabelecidos são sempre UCs, para garantir que sejam atendidas as obrigações do País junto ao tratado.

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DEA participa de Foro na República Dominicana

28/01/2008 - Grace Perpetuo - O Ministério do Meio Ambiente participa até 1º de fevereiro, da 16ª Reunião do Foro de Ministros de Meio Ambiente da América Latina e do Caribe, a ser realizada em Santo Domingo, capital da República Dominicana. O encontro será dividido em dois momentos: em segmento preparatório, reunindo especialistas ambientais, entre domingo (27) e terça-feira (29); e em segmento ministerial, entre quarta-feira (30) e sexta-feira (1º de fevereiro). Em pauta, quatro grandes eixos temáticos definidos em reuniões preparatórias anteriores: o manejo integrado de ecossistemas; as mudanças climáticas; a transversalidade de políticas ambientais; e a governança ambiental internacional.

O Departamento de Educação Ambiental (DEA) do MMA estará presente ao encontro com o objetivo específico de propor que o Brasil seja o próximo país a assumir a coordenação do Programa Latino-americano e Caribenho de Educação Ambiental (Placea), lançado em 2005, na última Reunião do Foro de Ministros de Meio Ambiente da América Latina e do Caribe. O momento é oportuno, pois o mandato da Venezuela, último país-coordenador, expirou em 2007. Caso a proposta seja aceita, a coordenação do Placea, no período 2008-2010, seria exercida pelo Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA).

Uma carta foi enviada pelo DEA aos chefes dos ministérios de Meio Ambiente dos países participantes. Nela, o diretor do departamento, professor Marcos Sorrentino, reitera a importância do Placea como instrumento de cooperação, integração e fortalecimento regional. O diretor expõe também alguns dos fatores que validam a disposição brasileira de coordenar o programa - como a implementação descentralizada e participativa da Política e do Programa Nacional de Educação Ambiental, que resultou na proposição do sistema Nacional de Educação Ambiental; a experiência adquirida por meio de conexões estabelecidas com os países africanos de língua portuguesa; a organização da quinta edição do Congresso Ibero-americano de Educação Ambiental; e a participação em eventos e espaços internacionais de recomendação e tomada de decisão na área das políticas ambientais e da educação ambiental.

Na carta, Sorrentino reitera que o diálogo democrático com os países envolvidos é prioridade na proposta brasileira de coordenação do Placea, e sugere algumas ações para uma possível gestão brasileira - entre elas, intensificar a legitimidade política do Placea em todo o mundo; e, na América Latina e Caribe, fortalecer e potencializar as redes de diálogo entre educadores ambientais da região; atualizar o exame sobre o estado da arte da educação ambiental nos países envolvidos; articular em âmbito regional a implementação da Década das Nações Unidas da Educação para o Desenvolvimento Sustentável, de acordo com a identidade latino-americana da educação ambiental; e participar das instâncias decisórias sobre políticas e programas internacionais em educação ambiental representando a região, por exemplo.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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