13 de Fevereiro de 2008 - Gilberto
Costa - Repórter da Rádio Nacional
da Amazônia - Brasília - Dez mil metros
cúbicos de madeira irregular estocada em
pátios de seis serrarias na cidade de Tailândia,
no nordeste do Pará, a 350 quilômetros
de Belém, foram aprendidos
por fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente
e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
O volume equivale a carga de 500 caminhões.
A madeira ia para a Região Sudeste.
O Ibama deflagrou, na última
segunda-feira (11), a operação Guardiões
da Amazônia, para recuperar madeira comercializada
sem comprovação de origem e autuar
madeireiras e transportadores que fazem tráfico
ilegal na região.
Um total de 130 agentes do Ibama,
da Polícia Militar e da Polícia Civil,
além de técnicos da Secretaria de
Fazenda do Pará participam da operação,
que também ocorre em Mato Grosso e Rondônia.
A Diretoria de Proteção
Ambiental do Ibama promove na capital do Pará
uma reunião com os gerentes executivos da
autarquia nos estados da Amazônia e de São
Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e Paraná.
Os estados do Sul e Sudeste são destino da
madeira ilegal vinda da Amazônia.
Amanhã (14), a ministra
do Meio Ambiente, Marina Silva, comparece à
reunião. O encontro será aberto à
participação de agentes da Polícia
Federal, Polícia Rodoviária Federal,
Marinha e Exército, parceiros do Ibama em
operações de combate ao desmatamento.
+ Mais
Discussões sobre preço
de energia retardam entrada em operação
da Usina Mário Covas
7 de Fevereiro de 2008 - Marco
Antônio Soalheiro - Repórter da Agência
Brasil - Brasília - As diretorias da Pantanal
Energia, empresa que administra a Usina Termelétrica
Mário Covas, no Mato Grosso, e de Furnas
Centrais Elétricas vão se reunir amanhã
(8) no Rio de Janeiro para buscar um acordo contratual
no sentido de viabilizar a entrada em operação
da usina, prevista anteriormente para o dia 6 deste
mês pelo Comitê de Monitoramento do
Setor Elétrico (CMSE).
De acordo com a assessoria de
imprensa da empresa matogrossense, o encontro vai
tratar de detalhes em questões comerciais
e operacionais. O principal assunto será
o preço da energia.
O contrato pelo qual Furnas se
compromete a adquirir a energia gerada pela Usina
Mário Covas prevê a geração
por meio de gás. Entretanto, o CMSE determinou
à usina, que estava parada desde agosto de
2007 por falta de gás proveniente da Bolívia,
que voltasse a operar utilizando óleo diesel.
A mudança da matriz provoca
um aumento de custos, o que, informou a assessoria
da Pantanal Energia, estimulou a discussão
sobre o preço que será cobrado pelo
megawatt. A diretoria da usina disse que só
vai se pronunciar depois do encontro previsto para
amanhã (8).
De acordo com parecer do CMSE,
o tempo de operação da Termelétrica
Mário Covas, com óleo diesel, pode
ser de até 120 dias.
Em dezembro de 2007, as térmicas
começaram a ser acionadas, como medida preventiva,
para garantir o atendimento da demanda de energia
em virtude da seca prolongada nos últimos
meses do ano, o que provocou a redução
no nível dos reservatórios das hidrelétricas.