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ÓLEO DE SOJA COM RÓTULO DE TRANSGÊNICO É O PRODUTO MAIS ENCONTRADO NO MERCADO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Fevereiro de 2008

12 de Fevereiro de 2008 - Débora Xavier - Repórter da Agência Brasil - Elza Fiúza/Abr - Brasília - O óleo de soja é o produto mais encontrado nos supermercados com rótulo de transgênico, como determina a Lei da Rotulagem.

Brasília - O produto mais encontrado nos pontos de venda com o rótulo de transgênico (um T dentro de um triângulo amarelo) é o óleo de soja.

A indústria alimentícia Bunge começou, no ano passado, a rotular vários lotes do seu óleo de soja Soya como produto que contêm organismos geneticamente modificados (OGMs).

A outra empresa líder no setor, a Cargill, anunciou nesta semana que irá imprimir o símbolo de transgênico nas embalagens dos óleos de soja Liza e Veleiro.

Na sua página eletrônica, a Cargill comunica que os produtos “não necessitariam ser rotulados, uma vez que não apresentam organismos geneticamente modificados em quantidades mínimas de matéria-prima".

O comunicado, contudo, contraria a decisão da ação civil da Justiça Federal do Piauí, válida em todo o país, que determina a rotulagem nas embalagens de alimentos que contenham qualquer porcentagem de OGMs.

Procurada pela Agência Brasil, a empresa informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que desconhece a determinação da Justiça e se baseia na lei da rotulagem que isenta a identificação nos produtos que se limitem a 1% de OGMs.

Além da modificação imposta pela Justiça do Piauí tornando a Lei da Rotulagem mais abrangente, há ainda o inquérito civil instaurado pelo Ministério Público de São Paulo para investigar se as empresas Bunge e Cargill, produtoras dos óleos Soya e Liza, respectivamente, estariam usando OGMs sem a devida identificação.

A investigação teria surgido a partir de denúncia feita pela organização ambiental Greenpeace, em outubro de 2005. Na ocasião, um grupo de ativistas da instituição foi a Brasília entregar ao governo um dossiê que comprovava o uso de soja transgênica na fabricação dos óleos Soya e Liza, líderes do setor, além das marcas Primor e Olívia.

O dossiê foi entregue também para os Ministérios Público, da Justiça, da Agricultura, da Ciência e Tecnologia, e do Meio Ambiente.

A Agência de Vigilância Sanitária, onde são feitos os registros dos produtos alimentícios, ainda não dispõe de uma lista que diferencie aqueles isentos de transgenia dos que contêm OGMs. A CTNbio, por sua vez, tem entre suas diversas responsabilidades liberar o cultivo de sementes geneticamente modificadas.

O controle de quantos e quais são os alimentos produzidos com OGMs foge às suas atribuições, de acordo com a assessoria de imprensa. Por enquanto, somente o Greenpeace fornece, por meio de um Guia do Consumidor, a listagem de produtos que contêm OGMs, segundo os seus critérios.

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Conselho Nacional de Biossegurança libera duas variedades de milho transgênico

12 de Fevereiro de 2008 - Yara Aquino - Repórter da Agência Brasil - Antonio Cruz/Abr - Brasília - Agricultores a favor e contra a liberação do plantio de milho transgênico realizam manifestação.

Brasília - O Conselho Nacional de Biossegurança liberou hoje (12) o plantio e a comercialização de duas variedades de milho transgênico.

As variedades liberadas são a Guardian, desenvolvida pela empresa norte-americana Monsanto e resistente a insetos, e a Libertlink, da empresa alemã Bayer e resistente ao herbicida glufosinato de amônio, utilizado na pulverização para combater ervas daninhas.

“É a primeira liberação comercial de milho transgênico no Brasil”, afirmou o ministro de Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende.

Na última reunião do conselho, em janeiro, os ministros adiaram a decisão e pediram um parecer à Advocacia Geral da União (AGU) sobre os recursos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) pela proibição do milho transgênico.

De acordo com Sergio Rezende, o parecer da AGU apontou que pela Lei de Biossegurança cabe à Comissão Técnica Nacional de Biotecnologia (CTNBio) a palavra final sobre o tema.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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