14/02/2008 - Brasília –
Durante debate sobre o Projeto de Integração
do rio São Francisco às Bacias Hidrográficas
do Nordeste Setentrional,
realizado nesta quinta-feira (14/02), no Plenário
do Senado Federal, parlamentares, representantes
da Igreja e especialistas expuseram suas opiniões
favoráveis a esse importante projeto de infra-estrutura
hídrica do governo federal.
O secretário de Infra-Estrutura
Hídrica, João Santana, alertou sobre
os dados apresentados na plenária. “ Ouvi
tanta filosofia, posições, ideologias,
mas dados efetivos sobre o Projeto ainda não
ouvi. O Ministério da Integração
Nacional está disposto a fornecer qualquer
informação técnica, científica
sobre a obra e responder a qualquer questionamento
que seja solicitado. Vale lembrar que a obra é
pensada há anos, antes mesmo do Império”.
E acrescentou: “Devido aos debates, hoje existe
consciência a cerca do tema e está
se pensando, por exemplo, em revitalização
do Velho Chico. É preciso alcançar
soluções”.
O consultor técnico do
Projeto São Francisco, Rômulo Macedo,
respondeu à crítica em relação
à retirada de água do Rio. “Não
dá para acusar a retirada de água
do São Francisco, já que ela é
mínima, de apenas 1,4% da vazão. Não
há impacto. É minha garantia que não
vamos usar somente 20% do reservatório de
água e sim, poderemos usar até 50%.
Quando vier a seca é só ligar a torneirinha
do Rio São Francisco. É o maior projeto
de gestão de água já disponível
na região”, ressaltou.
O presidente do Comitê Paraibano
em Defesa da Integração das Bacias
e de Transposição das Águas
do Rio São Francisco e arcebispo da Paraíba,
dom Aldo Pagotto, afirmou que tem sede apóia
o projeto do governo federal. “ O Projeto conta
com o apoio de bispos e de religiosos de vários
estados e convido a todos para a manifestação
popular de apoio à obra, no próximo
dia 12 de março na cidade de Monteiro (PB)”.
O deputado federal Ciro Gomes
(PSB/CE) disse durante pronunciamento na audiência
pública no Senado que “as questões
de transposição de águas sempre
causam polêmicas e o Projeto São Francisco
não tem resposta para as populações
difusas e sim privilegia prioritariamente o consumo
humano e animal”.Ciro Gomes disse ainda que, "ao
beneficiar 12 milhões de pessoas, o projeto
não prejudica um único brasileiro,
qualquer que seja o ângulo em que ele se ponha
a observá-lo".
O deputado Marcondes Gadelha (PSB/PB)
também fez questão de falar em favor
do Projeto. “ O rio São Francisco tem a maior
geração de água individualmente
para o Brasil, isso responde a crítica que
de que o rio não tem água. Certamente
o rio tem mais água hoje do que quando foi
descoberto em 1501”. Gadelha explicou também
“que o propósito maior e que engloba todas
as ações, pode se chamado de segurança
hídrica e que o Projeto São Francisco
é casado com um projeto de revitalização”.
Leia mais no site www.mi.gov.br :
Geddel Vieira Lima debate no Senado o Projeto São
Francisco http://www.mi.gov.br/saofrancisco/noticias/noticia.asp?id=3138
Investimentos na revitalização do
rio São Francisco chegaram a R$ 534,7 milhões
em 2007
http://www.mi.gov.br/saofrancisco/noticias/noticia.asp?id=3137
Projeto São Francisco tem 36 planos e programas
ambientais
http://www.mi.gov.br/saofrancisco/noticias/noticia.asp?id=3136
Projeto São Francisco: a realidade que une
recursos hídricos com geração
de emprego e inclusão social
http://www.mi.gov.br/saofrancisco/noticias/noticia.asp?id=3135