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IBAMA E MARINHA INTENSIFICAM A FISCALIZAÇÃO DO DEFESO DA LAGOSTA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Fevereiro de 2008

Brasília (19/02/08) – No segundo dia da Operação Lagosta Legal 2008 do Ibama, ação conjunta entre o Ibama e Marinha do Brasil de fiscalização do defeso da lagosta, deflagrada ontem simultaneamente ao longo do litoral brasileiro, do Maranhão ao Espírito Santo, barcos foram flagrados na pesca do crustáceo em desrespeito às leis ambientais. As Polícias Federal e Militar também são parceiras na ação. O período do Defeso foi determinado pela Portaria 137/94 e se estende de 1º de janeiro a 30 de abril.

No Espírito Santo, por volta das 10 horas, uma embarcação transportando 20 quilos de lagosta pescada ilegalmente e redes caçoeira (proibidas por ser predatória) foi apreendida nas proximidades do arquipélago das Três Ilhas, reserva ambiental onde a pesca com rede é proibida. Cinco pescadores que foram detidos e conduzidos à Delegacia de Guarapari e autuados por crime ambiental. Só foram liberados após pagamento de multa de R$ 3 mil cada e fiança.

Em Maceió, AL, a fiscalização apreendeu 60 quilos de lagosta em bares, restaurantes e numa peixaria a aplicou multa. Também foram autuados quatro barcos que pescavam sem o licenciamento da Secretaria de aqüicultura e Pesca da Presidência da República.

Segundo o diretor de Proteção Ambiental do Ibama, Flávio Montiel da Rocha, “o Governo Federal continuará empenhado em recuperar a sustentabilidade da pesca da lagosta, por meio do cumprimento de ações firmes e continuadas de fiscalização e também pelo processo de conscientização de todos os envolvidos na sua cadeia produtiva”.

A idéia da Operação Lagosta Legal é realizar uma ação de caráter preventivo ao impedir a captura e o desembarque ilegal de lagostas das espécies vermelha (Panulirus argus) e cabo verde (P. laevicauda). Também são alvos da fiscalização outras fases da cadeia produtiva como a comercialização e a exportação do crustáceo.

Duzentos agentes de fiscalização fazem uma varredura em embarcações pesqueiras, portos, indústrias, frigoríficos, peixarias, restaurantes, bares, hotéis, feiras e mercados em nove estados do Nordeste e no ES. No mar, a bordo de embarcações da Marinha do Brasil, os fiscais do Ibama averiguam a permissão e os equipamentos de pesca. Os agentes da Marinha verificam a documentação dos barcos e instrumentos de salvamento obrigatórios.

Só podem exercer a atividade de pesca os barcos devidamente permissionados pela Secretaria Especial de Pesca e Aqüicultura (Seap/PR). O uso de manzuá ou covo, um tipo de armadilha de pesca, é o único petrecho permitido para captura das lagostas. Já as redes caçoeira e as marambaias (armadilhas feitas com tambores), consideradas por especialistas em meio ambiente como altamente predatórias, e os compressores são apreendidos pelos fiscais do Ibama. Os agentes verificam também se o tamanho mínimo estabelecido para as espécies está sendo respeitado pelos pescadores e comerciantes.

A operação Lagosta Legal inaugura o Plano Emergencial de Fiscalização da Pesca da Lagosta 2008, uma ação do Governo Federal coordenada pelo Ibama, MMA e Seap/PR. No ano passado, do Amapá ao Espírito Santo, eles vistoriaram 9.921 unidades de produção e comercialização de pescados (embarcações pesqueiras, portos, barracas de praias, estradas, hotéis, restaurantes, indústrias, frigoríficos, feiras e mercados, entre outros) e aplicaram mais de R$ 2,7 milhões em multas. Apreenderam mais de dez toneladas de lagostas pescadas ilegalmente, 108 embarcações irregulares e 367, 5 mil metros de redes.
Kézia Macedo

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Ibama Paraíba dá início à segunda etapa do defeso do carangueijo-uçá

João Pessoa (19/02/08) - No período de 23 a 27 de fevereiro, a Superintendência do Ibama da Paraíba, vai dar início à segunda etapa do período do defeso do caranguejo-uçá. Antes do início de cada período do defeso, as pessoas físicas ou jurídicas que atuam na captura, na conservação, no beneficiamento, na industrialização e comercialização do caranguejo-uçá, deverão se dirigir à sede do Ibama, onde obterão gratuitamente os formulários necessários para declarar seus estoques de caranguejo.

A primeira etapa do defeso do caranguejo-uçá na Paraíba terminou no dia 29 de janeiro. Os dados obtidos pela Coordenação de Fauna e Pesca do Ibama-PB registraram que 75 comerciantes de carnguejo-uçá, entre fornecedores, comerciantes e proprietários de bares ou restaurantes, procuraram o Ibama para fornecerem os dados relativos aos seus estoques: ao todo estiveram destinados à comercialização, no período de 25 a 29 de janeiro, 35.460 unidades de caranguejos-uçá vivos.

Foram também declarados 1.063 kg de carne de caranguejo congelada e 291 patolas. Durante esta primeira etapa foram realizadas ações de fiscalização em feiras, mercados públicos e em outros locais de comercialização, em Mangabeira, Bayeux, Santa Rita, Cabedelo e Caaporã, o que resultou na apreensão de 2.341 unidades de caranguejo-uçá, os quais foram devolvidos aos manguezais.

Em 2008 o defeso do caranguejo-uçá foi dividido em três etapas, coincidindo com o período em que o animal entra em sua fase de andada, que vem a ser um fenômeno reprodutivo da espécie e caracteriza por ser a época em que grandes quantidades de machos e fêmeas saem de suas tocas para acasalamento e desova.

Para proteger este período vital para a sobrevivência da espécie, este ano o Ibama só irá concluir a terceira etapa no período de 23 a 27 de março. A coleta e comércio, apesar dos números altos de captura, vem apresentando uma constante diminuição a cada ano, sendo necessário a constante fiscalização para que os catadores preservem as fêmeas e respeitem o tamanho mínimo permitido para captura do animal.
Gutemberg De Pádua

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Fiscalização do Ibama acarreta em investigação de grupo que pode agir desde 2004

Brasilia (20/02/08) - Fiscais do Ibama da Gerência Executiva de Tefé/AM apreenderam na última sexta-feira (15), 1.219 kg de pescado e uma tartaruga, armazenados em uma casa flutuante, no lago Tefé, periferia da cidade. As espécies, Pirarucu (Arapaima gigas) e Tambaqui (Colossoma macropomum), estão em período de defeso, havendo proibição da pesca, transporte, armazenagem e comercialização, conforme as Instruções Normativas Nº 34/2004 e Nº 35/2005, respectivamente. O pescado e a tartaruga (Podocnemis expansa) tinham como destino o comércio clandestino da cidade de Manaus.

O pescado foi doado para a Secretaria de Ação Social do município e a tartaruga foi solta no Lago Tefé. Foram lavrados quatro Autos de Infração resultando em multa de R$ 18.690. Cadernetas e cadernos que comprovam a ação do grupo desde 2004 também foram encontrados e segundo o que indicam as investigações, as movimentações já ultrapassam R$ 5 milhões o que pode implicar na majoração das multas aplicadas.

A equipe de fiscalização era composta por dois fiscais do Ibama, um analista do Instituto Chico Mendes e dois Policiais Militares.
Felipe Bello

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
Ascom

 
 
 
 

 

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