Panorama
 
 
 

ARCOR DIZ NÃO AOS TRANSGÊNICOS E ENTRA PARA
LISTA VERDE DO GUIA DO CONSUMIDOR

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Fevereiro de 2008

26 de Fevereiro de 2008 O Guia do Consumidor do Greenpeace lista as empresas e marcas livres de transgênicos e aquelas que podem trazer em sua composição organismos geneticamente modificados.
São Paulo (SP), Brasil — Empresa de guloseimas, biscoitos e chocolates se junta a quem oferece produtos livres de organismos geneticamente modificados a seus consumidores.

O grupo Arcor, um dos líderes do mercado brasileiro de guloseimas, biscoitos, chocolates e alimentos, saiu esta semana da lista vermelha do Guia do Consumidor do Greenpeace, que relaciona empresas e marcas que podem fazer uso de matéria-prima transgênica em seus produtos. Ao todo, 12 marcas do grupo passaram da lista vermelha para a verde, juntando-se a outras 200 marcas livres de transgênicos que são vendidas no Brasil. Com a Arcor, agora são 110 empresas na lista verde do Guia do Consumidor.

A documentação necessária para comprovar que seus produtos não são fabricados com matéria-prima geneticamente modificada foi apresentada pelo grupo Arcor na semana passada.

“Parabenizamos a empresa por não usar transgênicos em seus produtos e também pela acertada decisão de deixar isso transparente”, afirmou Gabriela Vuolo, coordenadora da campanha de Engenharia Genética do Greenpeace Brasil. “A decisão da Arcor mostra sua preocupação com o meio ambiente e também com o desejo de consumidor brasileiro.”

O Guia do Consumidor foi instituído pelo Greenpeace em 2002 e desde então tem ajudado os consumidores brasileiros a se informarem sobre a real composição dos produtos vendidos no país. A lista ganha especial importância por conta do desrespeito das empresas à Lei de Rotulagem, que vigora no Brasil desde 2004. Desde então, apenas duas empresas – Cargill e Bunge – rotularam alguns produtos, e mesmo assim sob pressão de uma decisão judicial.

O Ministério Público de São Paulo, baseado em denúncia feita pelo Greenpeace em 2005, entrou no ano passado com ação civil pública na Justiça Federal exigindo que as duas empresas rotulassem os óleos de soja Liza e Soya, ambos produzidos com soja transgênica.

De acordo com a Lei de Rotulagem, todos os produtos fabricados com mais de 1% de matéria-prima geneticamente modificadas devem trazer essa informação no rótulo, por meio de um símbolo (um triângulo amarelo com um T no meio).

“As empresas têm desrespeitado o direito dos brasileiros de serem informados sobre o que estão comprando, tirando assim o seu direito de escolha. Isso está garantido pelo Código de Defesa do Consumidor e precisa ser respeitado”, afirma Vuolo.

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Governo federal é novamente desafiado no Pará por quem destrói a Amazônia

21 de Fevereiro de 2008 Tora de castanheira 'sequestrada' por madeireiros do Pará seria usada em expedição itinerante sobre desmatamento na Amazônia.

Manaus (AM), Brasil — Madeireiros impedem a retirada de madeira extraída ilegalmente da região, fazendo com o Ibama o que fez com o Greenpeace em outubro.

Em outubro de 2007, o Ibama cedeu à pressão de madeireiros e nos desautorizou a trazer da cidade de Castelo dos Sonhos, no oeste do Pará, uma tora de castanheira que seria usada numa exposição itinerante pelo país para alertar a população sobre a destruição da Amazônia. A árvore havia sido queimada e derrubada ilegalmente na região, e nós tínhamos autorização do Ibama para o transporte. Mas os madeireiros não quiseram saber: cercaram oito ativistas nossos e os impediram de sair da cidade. Após quase dois dias, os ativistas foram liberados, mas a árvore ficou. Uma outra árvore foi conseguida para ser usada na exposição.

Pois agora o próprio governo federal está tendo problemas com os madeireiros no Pará. Eles promoveram uma insurreição na cidade de Tailândia (a pouco mais de 200 quilômetros de Belém) para impedir a retirada de mais de 10 mil metros cúbicos de madeira ilegal apreendidos da cidade por parte de fiscais do Ibama e da Secretaria do Meio Ambiente do Pará. A operação de fiscalização que vem sendo realizada contra a extração de madeira ilegal na região teve que ser interrompida por falta de segurança. Um grupo de fiscais chegou a ficar encurralado dentro de uma serraria. Houve enfrentamento entre manifestantes e a Polícia Militar paraense em diversas partes da cidade.

Será que o governo vai afinar novamente para os madeireiros, deixando que as muitas toras de madeira extraída ilegalmente da Amazônia fiquem na cidade de Tailândia? Os madeireiros mais uma vez ganharão a queda-de-braço com as autoridades?

Está na hora do governo federal mostrar que não admite mais que o desmatamento fique impune. Ou impõe a lei e garante a governança na região ou pagará um preço alto por não enfrentar um problema que está destruindo nossa floresta amazônica.

Afinal, como diz o ditado, quem cria cobras, amanhece picado.

 
 

Fonte: Greenpeace-Brasil
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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