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POVOS DO SÃO FRANCISCO E DO SEMI-ÁRIDO REÚNEM-SE NA BAHIA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Fevereiro de 2008

25 de Fevereiro de 2008 - Agência Brasil - Brasília - Representantes de organizações sociais, movimentos populares e comunidades tradicionais de 12 estados brasileiros estarão reunidos, de hoje (25) a quarta-feira (27), em Sobradinho (BA), na Conferência dos Povos do São Francisco e do Semi-Árido. O objetivo é fortalecer as ações para este ano.

São esperadas 130 pessoas. A conferência é coordenada pelas organizações e movimentos que se reuniram durante o jejum de 24 dias do bispo de Barra, dom Luiz Flávio Cappio, contra a transposição do Rio São Francisco.

Dom Cappio participa do encontro a partir de amanhã (26). No encerramento, ele receberá o título de cidadão de Sobradinho. O local foi escolhido pela simbologia do jejum e pelo que representa a Barragem de Sobradinho, um dos maiores lagos artificiais do mundo.

Entre os conferencistas estão o economista César Benjamim, o socioeconomista do Instituto de Políticas Alternativas para o Cone Sul, Marcos Arruda, o especialista em geologia e hidrologia Manoel Bomfim, o coordenador do Movimento dos Pequenos Agricultores, Luciano Silveira, além de representantes do Comitê da Bacia Hidrográfica do São Francisco (CBHSF) e da Articulação dos Povos Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo (Apoinme).

Participam do encontro, entre outros, os movimentos dos Pequenos Agricultores (MPA), dos Atingidos por Barragens (MAB), das Mulheres Camponesas (MMC) e dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST); o Conselho Pastoral dos Pescadores; a Comissão Pastoral da Terra, a Cáritas, o Fórum Permanente da Bahia em Defesa do São Francisco e o Conselho Indigenista Missionário (Cimi).

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Movimentos sociais debatem projeto de transposição durante conferência na Bahia

26 de Fevereiro de 2008 - Priscila Galvão - Da Agência Brasil - Brasília - Até amanhã (27), 250 representantes de movimentos sociais participam, na cidade de Sobradinho (BA), da Conferência dos Povos do São Francisco e do Semi-Árido.

De acordo com a representante do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) Derli Casali, o objetivo da conferência, que começou ontem (25), é fazer um estudo para aprofundar a questão que envolve o semi-árido e a importância da água, principalmente, na região onde será realizada a transposição do Rio São Francisco.

Segundo ela, a programação conta com debates que analisam o contexto atual do semi-árido e a necessidade do projeto de transposição do rio. O evento também abrirá espaço para que indígenas, quilombolas e pescadores possam expor suas realidades.

Ela ressalta que a questão da água esteve presente desde o início das discussões. “Foi feito um pouco essa leitura econômica social, ambiental e procuraram saber como está hoje a questão da água no mundo, a produção, a importância das lutas em defesa dos biomas”, afirma.

Segundo a Comissão Pastoral da Terra (CPT) o encontro é uma iniciativa de representantes de movimentos sociais que acompanharam a luta e o jejum do bispo de Barra (BA), dom Luiz Flávio Cappio, pelo fim da transposição do Rio São Francisco.

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Governo discute desenvolvimento de comunidades tradicionais da Bahia

25 de Fevereiro de 2008 - Quênia Nunes - Da Agência Brasil - Brasília - O coordenador da Comissão de Povos e Comunidades Tradicionais do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Aderval Costa Filho, informou que os governos federal e estaduais vão investir na execução da política implantada em fevereiro do ano passado para garantir o desenvolvimento sustentável dessas comunidades.

“Nós pedimos que o governo estadual fizesse o levantamento do Plano Plurianual para dizer exatamente com quanto e com que prioridade vai atuar em cada comunidade tradicional. Os recursos específicos para cada povo e comunidade vão ser anunciados pelo governo federal em breve” , disse Costa Filho.

O Decreto 6.040/2007, que institui a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dessas comunidades, foi discutido em Salvador por representantes do governo da Bahia e a coordenação da Comissão Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos Tradicionais.

O decreto determina que o governo federal assuma o compromisso de construir e aprimorar políticas públicas fundamentadas em quatro eixos: acesso aos territórios tradicionais e aos recursos naturais, infra-estrutura, inclusão social e fomento e produção sustentável na Bahia.

Segundo Aderval Costa Filho, o MDS está desenvolvendo, em articulação com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e com a Petrobras, uma pesquisa nacional sobre povos e comunidades tradicionais para contabilizar os que foram historicamente esquecidos em termos de políticas públicas. “ O objetivo dessa pesquisa é exatamente tirar da invisibilidade essas comunidades”.

Para assegurar a participação no projeto é preciso estar ligado a redes sociais como Cerrado, Conselho Nacional dos Seringueiros e Movimento Interestadual dos Quebradeiros de Coco Babaçu, que têm representações na comissão nacional.

De acordo com o coordenador, estima-se que as comunidade reúnam 25 milhões de pessoas, aproximadamente 5 milhões de famílias, que ocupam cerca de 25 % do território nacional.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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