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PROGRAMA SOBRE ALTERNATIVAS DO FOGO NA REGIÃO AMAZÔNICA COMEÇA A SER IMPLANTADO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Fevereiro de 2008

Brasília (21/02/08) - Teve início na última segunda-feira (18), a implantação do Programa de Formação Técnica sobre as Alternativas ao Uso do Fogo no Processo de Desenvolvimento Sustentável da Região Amazônica. Este programa é resultado de uma parceria entre o Ministério do Meio Ambiente, a Cooperação Italiana, o Centro Especializado PREVFOGO - Ibama e o Serviço Florestal Brasileiro, com o apoio do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal e de entidades parcerias locais. No âmbito do MMA esta parceria envolve a Secretaria de Desenvolvimento Rural Sustentável – Projeto Gestar e o Departamento de Educação Ambiental (DEA). O Prevfogo/Ibama em conjunto com o Corpo de Bombeiros Militar do DF é responsável pela coordenação do módulo de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais.

O programa que foi inaugurado esta semana em Belém e Itaituba (PA) e Juína (MT) tem por objetivo reduzir a incidência dos incêndios na região mediante o emprego de práticas alternativas às queimadas, contribuindo assim para a proteção ao meio ambiente e para a melhor qualidade de vida das comunidades locais. Quer também aprimorar a eficiência e a eficácia das ações do governo destinadas a ampliar localmente a aplicação de metodologias de contenção de incêndios e contribuir para o desenvolvimento sustentável do território.

Ao longo de 10 meses, os municípios de Altamira, Belém, Itaituba e Santarém, no estado do Pará; Alta Floresta, Juína e São Félix do Araguaia, em Mato Grosso; e Rio Branco, no Acre, abrigarão centros de formação do curso, que - dividido em dez módulos num total de 250 horas-aula – formando cerca de 400 agricultores e técnicos de diversas instituições na área de influência da BR-163. As aulas serão ministradas de forma intensiva, durante três dias por mês.

Cada centro de formação receberá 50 alunos. Os participantes do programa foram selecionados por sua capacidade de difundir os conhecimentos recebidos em suas respectivas regiões. Neste processo foram priorizados líderes comunitários, extensionistas rurais e técnicos de órgãos públicos, federais, estaduais e municipais.
Fabíola Lacerda

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Ibama concede mais 20 licenças

Brasília (20/02/2008) - Gasoduto Bolívia-Corumbá, BR-383, Ferrovia Norte-Sul, rodovia PR- 412, petróleo e Linha de Transmissão de Energia estão entre as licenças expedidas nos últimos dias pelo presidente substituto do Ibama, Bazileu Alves Margarido.

A diretoria de Licenciamento concedeu licença de operação referente ao Gasoduto Bolívia-Corumbá para transporte de gás natural, com capacidade de um milhão de m³/dia, com extensão de 30km, interligando a Estação de Corumbá até a Estação de Redução Secundária junto ao Centro Operacional de Corumbá.

Ao Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais – DER/MG foi concedida licença prévia para obras de pavimentação da BR-383/MG, no trecho entre a cidade de Piranguçu, em Minas, e a divisa com o estado de São Paulo.

Referente à Ferrovia Norte-Sul foi concedida licença de instalação para o trecho denominado Anápolis – Petrolina de Goiás que abrange quatro municípios no Estado de Goiás.

O DER/PR recebeu licença de operação da rodovia PR-412, trecho Guaratuba, na divisa do Paraná com Santa Catarina. Já para a Petrobrás foi renovada licença prévia autorizando a perfuração marítima no Campo de Manati, Bahia.

Também foi concedida licença de instalação relativa à Linha de Transmissão de Energia partindo da Subestação de Campos Novos, em Santa Catarina, até o município de Nova Santa Rita, no Rio Grande do Sul. Com aproximadamente 260 km de extensão a Linha de Transmissão vai atingir 20 municípios nos dois estados.
Outras 14 licenças foram concedidas pelo Ibama nas duas últimas semanas de fevereiro.
Janete Porto

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Fiscalização retoma ações pela Operação Lagosta Legal

Brasília (21/02/08) – O Ibama iniciou no dia 18 deste mês a Operação Lagosta Legal 2008. O trabalho foi realizado no ano de 2007 em alguns estados do litoral brasileiro na tentativa de impedir a pesca predatória da lagosta. No ano de 2008, a fiscalização do estado da Paraíba, por exemplo, já conseguiu apreender um barco de pesca e um caminhão tipo baú, transportando tambores que seriam transformados em marambaias, um tipo de armadilha cuja utilização não é permitida na captura de lagostas. Tanto o proprietário do barco, como o do caminhão, foram autuados de acordo com a legislação. O barco de pesca ficou com o proprietário como fiel depositário, enquanto corre o processo e o caminhão encontra-se no pátio do Ibama/PB, à disposição da Justiça.

Em Sergipe, foi realizada uma fiscalização no mar com apoio da Polícia Federal, em que foram vistoriadas 13 embarcações. Na capital Aracaju, foi feita a vistoria de estabelecimentos comerciais. Apesar disso não foram encontradas irregularidades no estado. O trabalho continua e a próxima etapa será no mar, com o apoio da Capitania dos Portos.

Na Bahia, a Gerência do Ibama em Eunápolis também já apresentou resultados. As equipes constataram principalmente a tentativa de enganar a fiscalização com estoques declarados errados. No total foram declarados cerca de 16.400 kg, sendo que os fiscais encontraram cerca de 5.400 kg. Essa prática é usada para ‘’legalizar’’ lagostas pescadas durante o período de defeso. Na Capitania dos Portos do município de Porto Seguro, foi realizada uma ação conjunta com a Marinha do Brasil no dia último dia 18. O objetivo foi fiscalizar as licenças de pesca, petrechos proibidos, pesca ilegal da lagosta e outros ilícitos ambientais.

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Ibama cria grupo de trabalho para Educação Ambiental

(Brasília – 25/02/2008) Foi assinada no ultimo dia 22 de fevereiro pelo presidente do Ibama, Bazileu Margarido, a Portaria nº 147, que institui um Grupo de Trabalho (GT) com a finalidade de propor as medidas necessárias à institucionalização e execução das diretrizes de educação ambiental (EA) no âmbito das ações do Ibama.

Os trabalhos do GT contribuirão para a definição do modelo
institucional que propiciará a transversalidade da educação ambiental nas ações do Ibama. Isto visa garantir que a EA esteja presente em todas as áreas do instituto por meio de núcleos de educação ambiental em cada uma das Diretorias e, também, nas unidades descentralizadas, sendo coordenadas pela administração central.

Historicamente, o Ibama vem contribuindo para a construção de políticas públicas de EA desde o inicio da década de 11000. Portanto, os trabalhos do GT são relevantes no sentido de apresentar subsídios para reestruturar a EA no Ibama e, desta forma, propiciar a continuidade da contribuição do instituto no subsídio para a construção de políticas públicas de EA em
todo o país.

O GT tem 30 dias, prorrogáveis por igual período, a contar da data de publicação da portaria, para concluir os trabalhos e apresentar o relatório final.

Fazem parte do GT tanto pessoas que já trabalham com educação ambiental no instituto quanto servidores recém ingressados na carreira de analista ambiental, mas que possuem histórico de trabalho com educação ambiental. Essa heterogeneidade é o diferencial para o fortalecimento da EA no Ibama.

Os titulares do GT são: João Paulo Sotero (Diqua), coordenador do GT; Helena Araújo (Diplan); Elizabeth Uema (Dilic); Genebaldo Freire (Dipro); Elizabete Fonseca (Dbflor). Os suplentes são: Erismar Rocha (Diqua); Liceros dos Reis (Diplan); Giuliana Barriguelli (Dilic); Maria Magnólia Lins (Dipro); Ricardo Lopes (Dbflor).

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Ações de fiscalização no Rio de Janeiro ajudam no combate ao desmatamento ilegal da Amazônia

Rio de Janeiro (22/02/08) - Hoje a Divisão de fiscalização, fez operação na madeireira Trelar Sul Madeireira no subúrbio do município e foram constatadas irregularidades, como sua inscrição no Cadastro Técnico Federal (CTF), e também a apresentação de notas fiscais de entrada e saída do material encontrado. Há indícios que a madeira é oriunda da Tailândia/PA.

A empresa foi autuada em R$ 900 pela irregularidade no Cadastro Técnico Federal, notificada para apresentarem em 48h as notas fiscais e embargada até apresentação de toda documentação exigida.

O Superintendente do Ibama no Estado do Rio de janeiro, Rogério Rocco diz que é necessário estrangular a entrada de madeiras ilegalmente no Estado e vai sugerir ao Ministério do Meio Ambiente que as operações aconteçam em outros estados das regiões sul e sudeste.
Cláudia Sarres

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Grupo de Trabalho define estratégias de monitoramento e prevenção para a Estação Ecológica do Taim

Porto Alegre (21/02/08) - Em reunião realizada nesta hoje (21) na Superintendência do Ibama/RS, o Grupo de Trabalho criado para avaliar os impactos ambientais decorrentes do incêndio na Estação Ecológica do Taim decidiu intensificar e reforçar a fiscalização na unidade de conservação. Além disso, até maio o Taim deverá receber um Plano Operativo Ampliado, elaborado pelo Centro Prevfogo do Ibama..Este Plano estabelece o planejamento operacional em casos de emergência (quem contatar e como organizar ações de combate ao fogo, entre outros aspectos a serem abordados). Também ficou definida a instalação de três torres de vigias dentro da Unidade de Conservação.

Nesta sexta-feira (22/02), o grupo volta a se reunir na Superintendência do Ibama/RS para definir um próximo encontro ampliado com a participação de pesquisadores de diversas instituições que possuam projetos de pesquisa na área e que possam colaborar nos projetos de recuperação e monitoramento da Esec do Taim.

Nos próximos encontros, o grupo deverá elaborar uma espécie de Plano de Auxílio Mútuo (como os planos de emergência que existem em portos, por exemplo), buscando parceiros e colaboradores que possam fornecer equipamentos, pessoal e infra-estrutura, caso seja necessário, que está sendo chamado de Plano Operativo Macro.

Segundo José Lázaro, chefe nacional substituto do Centro Prevfogo do Ibama, o Plano Operativo define ações de prevenção (com base em registros anteriores pode-se prever o risco de incêndio em determinada Unidade de Conservação, por exemplo), além de um plano de contingência, ou seja, como se organizar para combater incêndios.

De acordo com o chefe do Taim, analista ambiental Amauri Motta, no próximo dia 28/02 quando completa um mês do incêndio, será divulgada uma avaliação preliminar sobre a recuperação da região atingida pelo fogo.

O Grupo de Trabalho é formado pelos servidores Amauri Mottta e Hamilton Fernandes Souza (da Estação Ecológica do Taim); Kuriakin Toscan (chefe do escritório do Ibama em Tramandaí); Maria Tereza Queiroz Melo (chefe do Parque Nacional da Lagoa do Peixe); Cibele Indrusiak (do Núcleo de Fauna do Ibama/RS); Paulo Irribari, do escritório de Rio Grande; José Paulo Fitarelli e Nei Cezar Dutra de Morais, do Núcleo de Unidades de Conservação; pelo coordenador do Prevfogo no RS, Círio Augusto de Azeredo da Silva; pelo analista ambiental Ezequiel Pedó, do Centro de Pesquisa e Gestão dos Recursos Pesqueiros e Lagunares e Estuarinos –CEPERG.
Maria Helena Annes

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
Ascom

 
 
 
 

 

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