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OPERAÇÃO ARCO DE FOGO FECHA MADEIREIRAS E CARVOARIAS EM TAILÂNDIA, PARÁ

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Março de 2008

Tailândia (03/03/08) - Na primeira semana de atuação, a Operação Arco de Fogo, uma ação conjunta do Ibama, Polícia Federal, Força Nacional de Segurança e Governo do estado do Pará contra o desmatamento ilegal da Amazônia, já fechou três madeireiras e cinco carvoarias do município de Tailândia, Pará. Até o momento, foram apreendidos mais de três mil metros cúbicos de madeira ilegal, o suficiente para encher 200 caminhões. São várias espécies, entre elas algumas consideradas de alto valor comercial como a maçaranduba e a copaíba. As multas aplicadas ultrapassam R$ 1,5 milhão. A frente de trabalho que tem na mira as carvoarias já destruiu 98 fornos e apreendeu 765 metros de carvão e 12 motosserras.A cada infração administrativa constatada pelo Ibama, a Polícia Federal dá início ao processo de investigação dos crimes ambientais. Além de dar segurança aos fiscais do Ibama, a PF colhe depoimentos e recebe denúncias. Também realiza incursões no município a fim de coibir a ação de criminosos e garantir a ordem e o cumprimento da lei. Ontem foram recolhidas sete motocicletas e três máquinas caça-níqueis.

Em duas serrarias de médio porte, metade da madeira encontrada nos pátios não tinha origem legal. A terceira serraria era clandestina. Funcionava no local de uma empresa desativada, mas não apresentou documentação aos fiscais. Apesar disso, estava em pleno funcionamento. Os fiscais apreenderam todo o maquinário e um trator. Nas três serrarias, as máquinas foram lacradas e as atividades paralisadas. A madeira apreendida será retirada pela Secretaria de Meio Ambiente do Estado do Pará. A Sema utiliza quatro balsas para transportar a madeira até Belém. Já foram transportados cerca de seis mil metros cúbicos dos 13 mil apreendidos durante a Guardiões da Amazônia, operação integrada do Ibama com o Governo do Pará, que antecedeu a Arco de Fogo.

Um sobrevôo realizado ontem sobre os municípios de Tailândia e Moju (limítrofe) até a Terra Indígena Anambé localizou 194 fornos de produção de carvão vegetal e dez pontos de desmatamento. Na área da terra indígena não foram constatados ilícitos ambientais. Agora as vistorias serão realizadas por terra.

Segundo o coordenador das equipes do Ibama, Bruno Versiani, foram constatadas outras irregularidades. Uma empresa foi flagrada escondendo toras com pó de serraria. Outra apresentava um grande número de toras de maçaranduba com diâmetro abaixo do permitido. “Vamos investigar se o plano de manejo descumpriu as condicionantes da autorização de exploração”, diz Versiani. Ele revela que em uma das serrarias fiscalizadas há muitos trabalhadores sem carteira assinada.

A equipe do Ibama foi reforçada e agora conta com 30 fiscais, além dos dez da Secretaria do Meio Ambiente do Pará. A meta é vistoriar duas serrarias por dia das 69 madeireiras que estariam ativas na cidade de Tailândia, além das não cadastradas e das carvoarias. A Operação Arco de Fogo mobiliza mais de 300 agentes públicos, além de 200 policiais militares do Governo do Pará. Eles utilizam dois helicópteros e 55 veículos para combater o transporte, armazenamento e comercialização de madeira e carvão vegetal ilegais, além de outras irregularidades.
Ascom Sede

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Arco de Fogo destrói 107 fornos em Tailândia, Pará

Tailândia (04/03/08) - Fiscais do Ibama, policiais federais e da Força Nacional destruíram ontem 107 fornos de produção de carvão vegetal na zona rural de Tailândia, Pará. Os fornos não tinham licença ambiental e queimavam árvores extraídas de desmatamento ilegal. A ação faz parte da Operação Arco de Fogo deflagrada para fechar o cerco à atividade madeireira ilegal na Amazônia. A presença das instituições federais paralisou as atividades ilegais de extração e transporte de madeira ilegal na região. A balsa que faz a travessia entre os municípios de Tailândia e Moju teve uma redução de 90% no fluxo de caminhões.Diariamente os helicópteros do Ibama e da Polícia Federal realizam sobrevôos de reconhecimento sobre o município e áreas vizinhas. Ontem foram identificados mais 280 fornos e 04 pontos de desmatamento recente. Também foram observadas 05 esplanadas de madeiras com um total de 600 toras no meio da mata. As incursões terrestres constatam as irregularidades e autuam os responsáveis. A Polícia Federal continua os trabalhos de apuração dos crimes ambientais. O transporte de madeira também está sendo monitorado. Uma equipe do helicóptero abordou dois caminhões que transportava cada um 110 metros de carvão vegetal sem documentação. A carga e os veículos foram apreendidos. A multa aplicada é de R$ 200 reais por metro de carvão apreendido.

Os trabalhos da Arco de Fogo prosseguem também nas inspeções às madeireiras. Das cinco serrarias vistoriadas, quatro foram fechadas e as máquinas lacradas por terem em depósito e vender madeira irregular. As multas ultrapassam R$ 1,79 milhão. Em uma madeireira foram encontrados 1,7 mil metros cúbicos de maçaranduba, madeira usada na construção civil, sem origem legal. Segundo o coordenador da equipe do Ibama, Bruno Versiani, “a medição da madeira nos pátios das serrarias está sendo feita de forma criteriosa e a grande diferença entre o saldo da empresa e a quantidade de madeira encontrada no pátio caracteriza a ilegalidade”.
Ascom Ibama

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Cadastro Técnico Federal realizará vistoria cadastral nas empresas

Brasília (03/03/2008) - A Coordenação de Avaliação da Qualidade Ambiental do Ibama - Coav, responsável pela gestão do Cadastro Técnico Federal, vem realizando vistoria cadastral das pessoas físicas ou jurídicas, para evidenciar aquelas que apresentaram informações falsas ou enganosas, omitiram dados no relatório de atividades potencialmente poluidoras ou no ato do cancelamento do registro incorreram nas sanções previstas no Art. 69-A da Lei 9.605/98 e Decreto 3.179/99.A vistoria cadastral é umas das estratégias de aumento da confiabilidade da base de dados do Ibama, conforme Instrução Normativa 96/2006. Ao longo do segundo semestre de 2007, a Coav intensificou o processo de vistoria no intuito de estabelecer uma metodologia padrão de vistoria cadastral que atenda a realidade de diferentes regiões do país. A partir deste ano, as vistorias serão intensificadas por meio da participação dos setores de cadastro das Superintendências do Ibama, possibilitando o estreitamento da malha.
Ascom/Ibama

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Padronização das Licenças Florestais é necessária

Brasília (03/03/2008) - O Conselho Monetário Nacional (CMN) determinou a inclusão de critérios ambientais para contratação de crédito da safra 2008/2009 no bioma Amazônia e uma das condicionantes é a exigência de licenças ambientais do imóvel. Para o diretor de Uso Sustentável da Biodiversidade e Florestas do Ibama, Antônio Carlos Hummel, “essa estratégica e fundamental medida, implica também na necessária padronização dos critérios e procedimentos para emissão das licenças ambientais de uso dos recursos florestais”.

Segundo, Hummel, a emissão das licenças ou autorizações de supressão de vegetação ou de exploração florestal, varia muito de estado para estado. Da mesma forma, varia os processos relacionados com a averbação da reserva legal. Ou seja, falta uma norma geral federal sobre o assunto, inclusive para definir conceitos.

O Ibama sugere a definição de critérios federais para orientação aos estados, que hoje possuem a competência para a emissão dessas licenças de uso, a partir do estabelecimento de uma Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA. Essa padronização também facilitaria a integração dos sistemas de controle florestal, previstos na Resolução CONAMA 379/06 que está em andamento.
Ascom/Ibama

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
Ascom

 
 
 
 

 

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