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PARQUE ESTADUAL DO CERRADO, EM JAGUARIAÍVA, DÁ EXEMPLO DE SUSTENTABILIDADE

Panorama Ambiental
Curitiba (PR) – Brasil
Março de 2008

Sediado em Jaguariaíva (região Centro Oriental paranaense), o Parque Estadual do Cerrado preserva, em seus mais de 1,8 mil hectares, um dos últimos remanescentes deste bioma no Paraná e da região sul do país. Mas não é só por esta característica que ele vem chamando a atenção dos visitantes. O parque dá exemplo de sustentabilidade ambiental: é a única Unidade de Conservação paranaense a não ter conta de luz.

“Nele é utilizado um sistema de energia solar, chamado de fotovoltaico, para gerar a eletricidade e aquecer a água usada no Centro de Visitantes, no alojamento dos pesquisadores e na casa do guarda-parque”, explicou o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues.

Placas instaladas em locais estratégicos captam os raios solares e os transformam em energia elétrica – que é armazenada em 30 baterias (dez para atender cada uma das três instalações). Segundo o secretário, as baterias retém a eletricidade por até cinco dias, caso não faça sol.

Ao chegar no parque, os freqüentadores participam de palestras e recebem informativos sobre a alternativa ecologicamente correta. “Além de dar exemplo de sustentabilidade, isso também promove a educação ambiental entre os visitantes, incentivando a reflexão sobre seus hábitos de consumo”, comentou Rasca. A cada mês, cerca de 120 pessoas passam pelo Cerrado.

OUTROS ATRATIVOS – O chefe do Departamento de Unidades de Conservação do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Marcos Antônio Pinto, destacou outros atrativos do parque. O IAP, vinculado à Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, é responsável pela gestão das Unidades de Conservação estaduais.

“Um dos principais é o cânion formado pelas corredeiras do rio Jaguariaíva, que corta o parque”, comentou. “Mas a Unidade de Conservação também conta com um museu que mostra um pouco da fauna lá encontrada, esculturas naturais feitas pelo vento e pela chuva em rochas areníticas e ainda a cachoeira do Rio Santo Antônio, com aproximadamente 40 metros de altura”, completou.

LOCALIZAÇÃO - O parque fica a dez quilômetros de Jaguariaíva e aproximadamente 230 quilômetros de Curitiba é funciona de terça a domingo e também nos feriados das 8 às 17 horas. Todas as visitas são monitoradas e o acesso é gratuito. Para mais informações sobre o parque, visite o endereço eletrônico do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) (www.iap.pr.gov.br) e clique no link “Unidades de Conservação”.

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Comitê de Bacias da Região Norte Pioneiro deverá ser formalizado até o mês de junho

A formalização do Comitê de Bacias da Região do Norte Pioneiro foi impulsionada com a aprovação, na última reunião do Conselho Estadual de Meio Ambiente, dos nomes dos representantes da mesa provisória que irá instituir o Comitê da Bacia Hidrográfica dos rios Cinzas, Itararé, Paranapanema I e II. A mesa provisória é integrada por membros da Amunorpi (Associação dos Municípios do Norte Pioneiro), Sanepar, Emater, prefeituras de Ribeirão Claro, Tomazina e Santo Antônio da Platina, além de organizações não governamentais (ONGs) ligadas ao meio ambiente.

A diretoria provisória, reunida em Joaquim Távora, iniciou a elaboração do estatuto e o processo de formalização do Comitê, que terá representantes do poder público, dos usuários e da sociedade civil. A função do Comitê é organizar e planejar os múltiplos dos rios que envolvem a bacia hidrográfica do Norte Pioneiro, que abrange 42 municípios.

Embora não haja um prazo estabelecido para a formalização do Comitê, os diretores da mesa provisória estão empenhados em agilizar o regimento interno e a escolha de representantes para que o Comitê efetivo seja submetido à próxima reunião do Conselho Estadual, em junho próximo. Informalmente, o tema já é objeto de discussão e mobilização há alguns anos no Norte Pioneiro.

“Não existe outro caminho, que não a mobilização de vários setores, para buscarmos juntos soluções para os problemas hídricos de nossa região”, afirma a representante da Sanepar na mesa provisória, Soraya Helena Queiroz Manoel, gestora de meio ambiente da Unidade Regional de Santo Antonio da Platina.

Gestão de mananciais - De acordo com a diretora de Meio Ambiente da Sanepar, Maria Arlete Rosa, que integra o Conselho Estadual do Meio Ambiente, a participação da Sanepar em todos os comitês de bacias do Estado é fundamental. “Como maior usuária da água, que extrai e destina ao abastecimento público, a Sanepar precisa atuar para garantir a proteção e a gestão dos mananciais”. Ela enfatiza que “mais do que nunca é necessário compartilhar responsabilidades com outras instituições e com a sociedade para que sejam asseguradas as boas condições dos rios e mananciais”.

Segundo Maria Arlete, a lei estadual de Recursos Hídricos prevê os múltiplos usos da água, sem, no entanto, priorizar o abastecimento humano. “A lei nacional dá essa prioridade. A Sanepar esclarece que, dentre os diferentes usos, é preciso dar prioridade para o consumo humano. É importante que isso fique bem claro, uma vez que, no Paraná, já há regiões em que há desabastecimento. O consumo humano deve vir antes do animal, por exemplo”.

O presidente da mesa provisória, Alfredo Braz da Costa Alemão, coordenador regional de Meio Ambiente da Emater, avalia que o Comitê será de extrema importância para o Norte Pioneiro pois fará parte do Sistema Nacional de Recursos Hídricos e atuará como primeira instância na resolução dos conflitos das bacias. Segundo Alemão, com representação tripartite, o Comitê não é apenas consultivo, mas deliberativo, definindo as prioridades de aplicação dos recursos financeiros para a Bacia. “É o Comitê também que irá definir um plano detalhado com as ações a serem desenvolvidas”, explica. O funcionamento dos comitês está regulamentado pelo Decreto Estadual 2.315, de 2000.

Política de Recursos Hídricos -A adoção das bacias hidrográficas como unidade de planejamento, que prioriza a gestão integrada dos recursos hídricos, é determinação da Secretaria do Estado de Meio Ambiente (Sema) por meio da Resolução 024, de 2006. O Paraná conta com 16 bacias hidrográficas – reunidas em unidades hidrográficas – que fazem a drenagem hídrica para a Bacia do Rio Paraná e para a Litorânea.

A determinação é que até 2010 estejam formados todos os comitês de gestão das bacias, a fim de que haja um compromisso de atuação conjunta entre a Sema, prefeituras e demais organizações para o uso e conservação dos recursos naturais de cada bacia. Conforme a resolução 024, a gestão integrada fortalece as políticas públicas e é um instrumento de enfrentamento da tendência de mercantilização das águas.

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Inscrições dos projetos para o Programa Paraná Biodiversidade vão até o dia 10

Termina na próxima segunda-feira (10) o prazo para inscrição de projetos, que serão selecionados para receber investimentos do Programa Paraná Biodiversidade. O Programa está selecionando 40 projetos voltados à conservação da diversidade biológica que receberão, cada um, um aporte de R$ 20 mil para sua execução em um período de seis meses.

Ao todo, serão investidos R$ 800 mil - provenientes da parceria entre a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos e o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD). O edital com os critérios para apresentação dos trabalhos estão disponíveis no Portal do Meio Ambiente www.meioambiente.pr.gov.br.

O coordenador do programa na Secretaria do Planejamento, Erich Schaitza, destacou que vem recebendo inúmeros telefonemas e e-mails em busca de informações sobre o edital. “Pela procura, deveremos receber cerca de 80 projetos para avaliação. Depois de uma 'peneira', ficarão apenas os bons, aqueles que atenderem nossas especificações”, comentou. Segundo ele, certamente virão projetos que não poderão ser aproveitados devido à qualidade técnica e, “outros são tão geniais que gostaríamos de financiar em dobro”, afirmou Erich.

Schaitza ainda acrescentou que os projetos apresentados devem abordar a conservação de um fragmento florestal em bom estado de conservação. “Por exemplo, se financiarmos projetos de educação ambiental, queremos que seja focado na educação ambiental para mostrar a importância de um fragmento ou de uma floresta, ou ainda para mostrar a importância de um processo que está interferindo naquele remanescente”, explicou.

Os projetos deverão ser apresentados, preferencialmente, por Organizações Não-Governamentais (ONGs) registradas junto ao Conselho Estadual de Meio Ambiente. De acordo com o secretário do Meio Ambiente, Rasca Rodrigues, o principal objetivo desta seleção é, por meio das ONGs, ampliar a participação popular na busca de soluções para a conservação do meio ambiente.

As propostas podem ser apresentadas até o dia 10 de março e serão priorizadas aquelas que contemplem áreas na região dos três corredores de biodiversidade: Araucária, Caiuá-Ilha Grande e Iguaçu-Paraná. Junto com o projeto também deve ser apresentado o cronograma de execução dos investimentos. “Isso não descarta outras regiões do Estado, mas os projetos localizados nestas áreas receberão pontuação mais alta na avaliação”, completou Rasca.

Ele ainda disse que os recursos deverão ser utilizados apenas para o custeio do projeto. “Como, por exemplo, compra de equipamentos, realização de eventos como seminários e oficinas e também para reestruturação de áreas”, disse. “O valor não poderá ser utilizado para obras na própria organização”, ressaltou.

CATEGORIAS - As categorias financiadas pelo projeto são: pesquisa sobre biodiversidade (incluindo diagnósticos e monitoramentos da fauna e da flora em áreas em bom estado de conservação); educação ambiental mostrando a importância da conservação ambiental (visando fortalecer o compromisso da sociedade com o meio ambiente) e construção de planos para o cadastramento ou infra-estrutura em áreas de remanescentes florestais. Também existe a categoria que irá financiar projetos que apóiam a melhoria e a construção de novas Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN).

Mais informações sobre o edital podem ser obtidas junto à Coordenadoria de Educação Ambiental da Secretaria do Meio Ambiente (Rua Desembargador Motta, 3384 – Mercês – Curitiba/ tel: 41 3304-7730), à Unidade de Gestão do Projeto Paraná Biodiversidade na Secretaria do Planejamento (Rua Jacy Loureiro de Campos, s/nº , 4º andar, ala A, Centro Cívico – Curitiba/tel: 41 3313-6300) ou, ainda, encaminhando e-mail (consultasbiodiversidade@sepl.pr.gov.br).

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Paraná
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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