Panorama
 
 
 

EXPLORADOR DE MADEIRA ILEGAL CAIRÁ NA MALHA DO IBAMA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Março de 2008

Brasília (12/03/08) - A exemplo da malha fina da Receita, o Ibama criou um sistema de cruzamento de dados para aperfeiçoar a identificação de irregularidades na exploração e comércio de madeira. Madeireiros ilegais e exploradores de plano de manejo florestal irregular cairão na malha do Ibama.Os critérios da malha do Ibama para fiscalização de madeira foram definidos com base na Resolução Conama 379/06 e a partir de informações dos sistemas eletrônicos de controle. O principal sistema é o Documento de Origem Florestal (DOF) exigido para o transporte de produtos florestais, que marcou a tendência de transparência e modernização da máquina pública com uso de sistemas eletrônicos de controle da exploração madeireira no país.

O Ibama já começou a cruzar dados do Cadastro Técnico Federal, do volume transportado, da origem da madeira, dos Planos de Manejo Florestal com indicativos de fraude, do tempo de emissão e recebimento do DOF, do uso de placas de veículos não adequados para transporte de madeira, entre outros.

Para se ter uma idéia da excelência da nova rotina de trabalho, só utilizando um dos critérios de malha, o Ibama verificou mais de 1.800 empresas e pessoas, entre exploradores e serrarias, que apresentaram fortes indícios de estarem operando de forma irregular na Amazônia Legal. Essas empresas e planos de manejo florestal serão fiscalizados no bojo da operação Arco de Fogo, que está ocorrendo em conjunto com a Polícia Federal.

O diretor de Uso Sustentável da Biodiversidade e Florestas do Ibama, Antônio Carlos Hummel reafirma que o Sistema DOF viabilizou a integração das informações dos processos autorizativos sob competência federal e estadual. “O DOF disponibilizou uma base de dados inédita e essencial para as atividades de fiscalização na região amazônica.”

Essa massa de dados tem um enorme potencial, tanto que cria um novo modo de trabalhar, a partir do cruzamento de informações. Essas rotinas de cruzamento, a exemplo do que é feito por outras instituições da área tributária, indica indícios de irregularidades e mesmo uma série de ilícitos ambientais e de falsidade nas informações dirigidas aos órgãos ambientais, segundo o coordenador de Florestas do Ibama, Jose Humberto Chaves , responsável por todo esse sistema.

O coordenador informa que vários critérios de malha estão sendo desenvolvidos. Para tal foi criado um grupo trabalho no Ibama, o qual tem a função de executar os cruzamentos e trabalhar no aprimoramento e padronização dos critérios de malha para controle e monitoramento florestal.
José Humberto Chaves e Sandra Sato

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O agreste de Alagoas é palco da III Conferência Nacional de Meio Ambiente

Maceió (12/03/08) - Interpretar as mudanças climáticas a partir de análises das questões locais foi apenas um dos motivos que levou a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos a escolher a cidade de Arapiraca, no agreste alagoano, como sede para a realização de uma das etapas da III Conferência Nacional de Meio Ambiente.

A vulnerabilidade do semi-árido, a escassez hídrica, a riqueza da biodiversidade contrapondo-se à fragilidade do bioma caatinga e os desafios com a desertificação, além da erosão marinha, serão temas discutidos amanhã e sexta, no estado de Alagoas.

O Ministério do Meio Ambiente, Secretaria de Estado de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos de Alagoas e prefeitura de Arapiraca com a participação e o apoio de várias instituições ambientalistas e sindicais atuaram de forma integrada na realização de cinco pré-conferências municipais: em Penedo, no litoral sul; Matriz de Camaragibe, no litoral norte; Piranhas, no sertão; Arapiraca, no agreste; e na capital Maceió que englobou os municípios da região metropolitana.

Foi a primeira vez que se realizaram as conferências municipais e, segundo o superintendente de recursos hídricos da Secretaria de meio Ambiente de Alagoas, Anivaldo Miranda, “a participação de 25% dos municípios foi um resultado positivo”. A estratégia reflete o trabalho do MMA na política de descentralização da gestão ambiental por meio da gestão integrada.
Janete Porto

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Ibama explica licenciamento de Tijuco Alto a ambientalistas

São Paulo (11/03/2008) - O Ibama vai receber amanhã (12/03), na superintendência do instituto em São Paulo, uma comissão formada por representantes de entidades ambientalistas, sindicatos e movimentos contrários à construção da Usina Hidrelétrica de Tijuco Alto, no Vale do Ribeira.

Analistas Ambientais da Diretoria de Licenciamento (DILIC) vão eliminar dúvidas e esclarecer aspectos do processo de licenciamento da usina, que ainda tramita no instituto. Além disso, estarão recebendo todas as reivindicações dos presentes.

Ambientalistas e segmentos da população do Vale do Ribeira vêm se mostrando preocupados com o processo de licenciamento da UHE de Tijuco Alto. Na semana passada o Ibama emitiu um parecer técnico sobre a viabilidade ambiental da usina. Nesse parecer a conclusão apontou que os aspectos positivos do empreendimento podem superar os aspectos negativos, desde que aplicados os programas ambientais adequados.O parecer não é uma licença. Ainda faltam manifestações do Cecav /Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (a respeito da inundação de cavidades subterrâneas pelo lago da usina) bem como da Agência Nacional de Águas (sobre a outorga para utilização dos recursos hídricos pleiteados).
Airton De Grande

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
Ascom

 
 
 
 

 

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