A Semana é do Consumidor
e ele exige respeito!
10 de Março de 2008 - O
Guia do Consumidor do Greenpeace lista as empresas
e marcas livres de transgênicos e aquelas
que podem trazer em sua composição
organismos geneticamente modificados.
São Paulo (SP), Brasil O protesto realizado
nesta segunda-feira por ativistas do Greenpeace
na sede da Vigor, em São Paulo, marcou o
início da Semana do Consumidor, durante a
qual a população brasileira será
alertada sobre os riscos que os produtos transgênicos
representam ao meio ambiente. Além disso,
o grupo exporá ao público a postura
das principais empresas de alimentos do país
quanto à informação que disponibilizam
à população sobre utilização
de transgênicos na fabricação
de seus produtos.
Voluntários do Greenpeace
promoverão durante a semana uma série
de atividades em 10 cidades do país (oito
capitais) para alertar a população
sobre a falta de respeito com que empresas de alimentos,
estabelecimentos comerciais e o governo tratam os
consumidores brasileiros. Apesar de o Brasil ter
em vigor, desde 2004, uma lei que exige a rotulagem
de produtos fabricados com matéria-prima
transgênica, até hoje só duas
empresas se adequaram à exigência -
apenas para algumas marcas de óleo de soja
- e ainda assim após terem sido obrigadas
por determinação judicial.
Visite também a nova seção
Consumidores em nossa página na internet,
que traz boas dicas de como evitar o consumo de
transgênicos. Lá você encontrará
receitas de pratos feitos com produtos convencionais
e/ou orgânicos, entrevistas com chefs de cozinha
que trabalham com produtos orgânicos, além
do Guia do Consumidor, com a lista de produtos que
podem conter transgênicos em sua composição.
+ Mais
Greenpeace pergunta: E aí,
Vigor, vai rotular?
10 de Março de 2008 - Há
cinco anos que a empresa Vigor promete, sem cumprir,
dar informações transparentes sobre
a composição de seus produtos e se
usa ou não transgênicos neles.
São Paulo (SP), Brasil Na Semana do Consumidor,
fabricante de margarinas, maioneses, óleos
e laticínios mantém silêncio
sobre a presença de transgênicos em
seus produtos e não informa se vai rotulá-los.
Cerca de 30 ativistas do Greenpeace
protestaram na manhã desta segunda-feira,
durante a Semana do Consumidor, em frente à
sede da empresa Vigor, em São Paulo, e exigiram
que a empresa informe os brasileiros se usa ou não
ingredientes transgênicos em seus produtos.
Os ativistas se acorrentaram à entrada da
empresa e colaram um cartaz na fachada do prédio,
com a pergunta "Vigor: vai rotular?".
Desde 2004, o Brasil possui um Decreto (4.680/03)
que obriga a rotulagem de todos os produtos fabricados
com mais de 1% de ingredientes transgênicos
em sua matéria prima.
Desde 2002, quando foi editada
a primeira versão do Guia do Consumidor ,
o Greenpeace tem tentado contato com a empresa.
Em agosto de 2007, a própria Vigor procurou
o Greenpeace pedindo informações sobre
os procedimentos necessários para que a empresa
fosse incluída na lista verde do Guia do
Consumidor. Ao receber as informações,
no entanto, não mais se manifestou. Em fevereiro
deste ano, uma nova correspondência foi encaminhada
à empresa, mas novamente não houve
resposta.
Durante a atividade na manhã
desta segunda-feira, dois representantes do departamento
jurídico da Vigor (Sr. Fábio e Sr.
Cícero) se comprometeram a trazer a documentação
comprovando que a empresa não utilizaria
matéria-prima transgênica. Decorridas
mais de três horas nenhum funcionário
da empresa prestou qualquer esclarecimento ou forneceu
qualquer evidência de que a Vigor não
estaria utilizando material transgênico em
seus produtos. Portanto, como nas ocasiões
anteriores, a empresa ignorou e omitiu a informação
ao consumidor.
"Uma empresa séria
não pode esconder esse tipo de informação
do consumidor. A Vigor precisa declarar publicamente
se usa ou não transgênicos em seus
produtos", afirmou Gabriela Vuolo. "E
se usar, vai ter que rotular para se adequar à
legislação brasileira".
O Greenpeace encaminhou representação
ao Ministério Público (para ler o
documento, clique aqui), pedindo que investigue
a situação da Vigor e a ausência
de rótulo adequado em seus produtos. Recentemente,
o Ministério Público Estadual de São
Paulo iniciou uma ação civil pública
que obrigou as empresas Bunge e Cargill, que fabricam
os óleos Soya e Liza respectivamente, a rotularem
seus produtos como transgênicos.
A iniciativa do Ministério
Público foi fundamental para garantir o direito
dos consumidores de saber o que estão comprando.
Mas é um absurdo que os primeiros produtos
rotulados como transgênicos só tenham
chegado aos supermercados quatro anos depois de
o decreto ter entrado em vigor, disse Gabriela.
A Vigor, também proprietária das marcas
Leco e Danúbio, é uma das poucas fabricantes
de margarinas e maioneses além da Bunge e
da Cargill.
Desde novembro de 2007, a Vigor
é controlada pelo grupo Bertin, cujo carro
chefe é a pecuária e que vem sendo
apontado como um dos responsáveis por estimular
o desmatamento da floresta amazônica no sul
do Pará.
A Semana é do Consumidor
O protesto realizado nesta segunda-feira
marca o início da Semana do Consumidor, durante
a qual vamos alertar a população brasileira
sobre os riscos que os produtos transgênicos
representam ao meio ambiente, além de expor
ao público a postura das principais empresas
de alimentos do país quanto à informação
que disponibilizam à população
sobre utilização de transgênicos
na fabricação de seus produtos.
Voluntários do Greenpeace
promoverão uma série de atividades
em 10 cidades do país (oito capitais) para
alertar a população sobre a falta
de respeito com que empresas de alimentos, estabelecimentos
comerciais e o governo tratam os consumidores brasileiros.
Visite também a nova seção
Consumidores em nossa página na internet,
que traz boas dicas de como evitar o consumo de
transgênicos. Lá você encontrará
receitas de pratos feitos com produtos convencionais
e/ou orgânicos, entrevistas com chefs de cozinha
que trabalham com produtos orgânicos, além
do próprio Guia do Consumidor.
+ Mais
Óleos da Bunge e Cargill
são devolvidos em Salvador
11 de Março de 2008 - Salvador
(BA), Brasil Consumidor que tem preocupação
com o meio ambiente deve ficar atento às
marcas Liza e Soya, que estão rotuladas como
produtos fabricados com matéria-prima transgênica.
A atividade faz parte de uma extensa programação
que vem sendo realizada pela organização
ambientalista durante a Semana do Consumidor.
Dezenas de voluntários
do Greenpeace promoveram nesta terça-feira,
no supermercado Hiper G. Barbosa, no bairro Costa
Azul, em Salvador, a devolução de
óleos de soja fabricados pelas empresas Bunge
e Cargill. Os produtos, das marcas Soya, Liza e
Veleiro, entre outros, foram rotulados por determinação
judicial como tendo sido fabricados com matéria-prima
transgênica, ganhando na embalagem um triângulo
amarelo com um T no meio.
Os voluntários explicaram
aos consumidores presentes no supermercado que eles
podem da mesma forma devolver o produto rotulado
como transgênico, desde que tenham a nota
fiscal em mãos e que o produto não
tenha sido danificado. Foram distribuídos
no local exemplares do novo Guia do Consumidor do
Greenpeace (veja abaixo mais detalhes sobre o Guia).
"O consumidor deve ficar
atento ao rótulo na hora de escolher seus
produtos. Se foi rotulado como transgênico,
ganhando o triângulo amarelo na embalagem,
significa que o produto causou impacto ambiental
ao ser fabricado. O consumidor precisa saber disso
e decidir se vai compactuar com isso ou não",
diz Gabriela Vuolo, coordenadora da campanha de
Engenharia Genética do Greenpeace Brasil.
O protesto realizado em Salvador
faz parte das atividades do Greenpeace durante a
Semana do Consumidor, durante a qual a população
será alertada sobre os riscos que os produtos
transgênicos representam ao meio ambiente
e também sobre a postura das principais empresas
de alimentos do país quanto à informação
que disponibilizam.
Na segunda-feira, ativistas protestaram
em frente à sede da Vigor, em São
Paulo, exigindo da empresa um posicionamento claro
sobre a fabricação de seus produtos.
Uma carta foi enviada à direção
da empresa pedindo informações sobre
a procedência da matéria-prima usada
e exigindo a rotulagem em caso de uso de matéria-prima
transgênica. No mesmo dia foi encaminhada
ao Ministério Público de São
Paulo uma representação pedindo uma
investigação para determinar se a
empresa usa ou não transgenicos na fabricação
de seus produtos - em caso afirmativo, a rotulagem
se faz necessária, de acordo com a lei em
vigor desde 2004.
A Semana é do consumidor
- e ele exige respeito.
Durante as atividades programas
pelo Greenpeace para a Semana do Consumidor, serão
distribuídos exemplares do novo Guia do Consumidor,
que desde 2002 tem ajudado a população
a se informar sobre a real composição
dos produtos vendidos no país. Mais de 100
empresas de alimentos foram contatadas e questionadas
sobre a utilização de ingredientes
transgênicos em seus produtos. As empresas
que não respondem ou que não fazem
controle adequado para evitar a contaminação
por matéria-prima geneticamente modificada
são listadas no guia impresso.
Visite também a nova seção
Consumidores de nosso site, que traz boas dicas
de como evitar o consumo de transgênicos.
Lá você encontrará receitas
de pratos feitos com produtos convencionais e/ou
orgânicos, entrevistas com chefs de cozinhas
que trabalham com produtos orgânicos, e o
Guia do Consumidor.
+ Mais
Produtos da Bunge e Cargill são
rotulados em supermercado no Rio de Janeiro
12 de Março de 2008 - Cerca
de 15 ativistas do Greenpeace protestaram na manhã
desta quarta-feira em um supermercado do Rio de
Janeiro contra a falta de rotulagem adequada nos
produtos fabricados pelas empresas Bunge e Cargill.
Rio de Janeiro, Brasil Para
dar aos consumidores a informação
que as duas empresas sonegam, ativistas do Greenpeace
colaram adesivos com o símbolo de produto
transgênico em margarinas, maioneses e molhos
para salada comercializadas por elas.
Dando continuidade à Semana
do Consumidor, cerca de 15 ativistas do Greenpeace
protestaram na manhã desta quarta-feira em
um supermercado do Rio de Janeiro contra a falta
de rotulagem adequada nos produtos fabricados pelas
empresas Bunge e Cargill. Os ativistas colaram adesivos
com o símbolo da rotulagem um triângulo
amarelo com o a letra T em preto, no meio em margarinas,
maioneses, molhos e bebidas fabricados pelas duas
empresas. Esses produtos são fabricados com
a mesma soja geneticamente modificada usada na elaboração
dos óleos Soya e Liza de ambas as empresas
e que foram rotulados no início deste ano
depois de determinação judicial.
Desde 2004 o Brasil tem uma lei
que exige a rotulagem de todo produto alimentício
fabricado com 1% ou mais de matéria-prima
transgênica. Em 2005, o Greenpeace denunciou
que a Bunge e a Cargill estavam vendendo os óleos
Soya e Liza, respectivamente, sem a devida rotulagem.
As duas marcas são líderes de mercado
no país. A denúncia serviu de base
para a ação civil pública do
Ministério Público de São Paulo
encaminhada à Justiça.
A Bunge e a Cargill vêm
sistematicamente escondendo dos consumidores brasileiros
o uso de transgênicos na fabricação
de seus produtos. E só rotularam os óleos
depois que foram acionadas pela Justiça.
Elas precisam respeitar a lei e seus consumidores,
rotulando todos os produtos que foram fabricados
com matéria-prima transgência, afirmou
Gabriela Vuolo, coordenadora da campanha de engenharia
genética do Greenpeace Brasil.
Desde sábado (dia 8 de
março) voluntários do Greenpeace têm
conversado com consumidores no Rio de Janeiro para
alertá-los sobre o decreto de rotulagem e
a lei estadual que prevê que bares e restaurantes
do Estado do Rio devem informar a seus clientes
se usam ingredientes transgênicos nos pratos
servidos.
O protesto realizado nesta quarta-feira
faz parte da série de atividades que o Greenpeace
vem promovendo em diversas cidades do país
durante a Semana do Consumidor, para alertar a população
brasileira sobre os riscos que os produtos transgênicos
representam ao meio ambiente. Além disso,
o Greenpeace também está expondo a
postura das principais empresas de alimentos do
país quanto à informação
que disponibilizam à população
sobre utilização de transgênicos
na fabricação de seus produtos.
Na segunda-feira passada (10/3),
ativistas do Greenpeace protestaram na sede da Vigor,
em São Paulo, se acorrentando na porta principal
da sede da empresa para pressioná-la a informar
se usa ou não matéria-prima transgênica.
Na terça-feira, voluntários promoveram
uma devolução em massa de óleos
de soja da Cargill e da Bunge em um supermercado
de Salvador (BA), já rotulados como transgênicos.
Guia do Consumidor: o direito
à informação e à escolha
Uma das principais ferramentas
durante as atividades programadas será o
Guia do Consumidor do Greenpeace, que desde 2002
tem ajudado os consumidores brasileiros a se informarem
sobre a real composição dos produtos
vendidos no país. Mais de 100 empresas de
alimentos foram contatadas e questionadas sobre
a utilização de ingredientes transgênicos
em seus produtos. As empresas que não respondem
ou que não fazem controle adequado para evitar
a contaminação por matéria-prima
geneticamente modificada são listadas no
guia impresso.
No site especial de Consumidores
é possível consultar a lista completa
de empresas que já se comprometeram a não
usar transgênicos em sua linha de produção.
Há também diversas ferramentas disponíveis
para consumidores que queiram evitar os transgênicos:
receitas, entrevistas e idéias de atitudes
cotidianas para consumir responsavelmente.