Panorama
 
 
 

CONSUMIDOR ESTÁ PREPARADO PARA CONSUMO CONSCIENTE, AVALIA IDEC

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Março de 2008

14 de Março de 2008 - Ana Luiza Zenker - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O consumidor brasileiro “evoluiu muito” no que diz respeito a mudar seus hábitos de consumo, a fim de preservar o meio ambiente, na opinião da coordenadora da campanha “Mude o consumo para não mudar o clima”, Liza Gunn. A campanha foi lançada na última segunda-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e pelo Instituto Vitae Civilis. Amanhã (15) é o Dia Mundial do Consumidor.

“Ele [o consumidor] cada vez olha mais não só para preço, mas também para qualidade e eu acredito que alguns consumidores, mais para frente, vão olhar além de preço e qualidade, também para essas questões sociais e ambientais, valorizando produtos que tenham essa preocupação com o meio ambiente”, afirmou Liza Gunn, em entrevista à Agência Brasil.

Os produtos que têm essa preocupação com o meio ambiente são os chamados produtos sustentáveis. Como exemplos, podem ser citados os vegetais orgânicos, os biodegradáveis, produzidos com material de reflorestamento ou que consomem menos embalagem, produzindo menos resíduos.

A opinião é compartilhada pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. “Os consumidores estão procurando traduzir em atitudes aquilo que eles manifestam em palavras”, disse na última terça-feira (11), durante o lançamento da campanha Consumo Consciente de Embalagem – a Escolha é Sua, o Planeta é Nosso.

No entanto, Liza Gunn lembra que ainda é difícil para os consumidores encontrar produtos sustentáveis. “A gente depende também das empresas e do produtor criarem essas condições para que existam mais produtos sustentáveis no mercado”, afirma. Como exemplo, ela cita a dificuldade em encontrar vegetais orgânicos a preços acessíveis nos supermercados.

Além da busca pelos “produtos sustentáveis”, ela diz que o consumidor também tem valorizado as empresas social e ambientalmente responsáveis. Contudo, afirma que muitas vezes se entende responsabilidade socioambiental como ações externas à atividade econômica, “quando na verdade tem que dizer respeito ao negócio da empresa, então não adianta os bancos dizerem que querem proteger a Amazônia se eles não respeitam os direitos dos bancários, por exemplo”, afirmou.

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Para ONG, população não pode adotar "postura contemplativa" em relação a mudanças climáticas

18 de Março de 2008 - Amanda Mota - Repórter da Agência Brasil - Manaus - A população precisa estar atenta para os impactos das mudanças climáticas e não pode adotar apenas uma “postura contemplativa” que em nada contribui para a melhoria de situações de graves. Essa é a avaliação do coordenador do Instituto Socioambiental (ISA), Márcio Santilli, responsável pela realização de um seminário que irá debater os efeitos das alterações no clima sobre a cidade de Manaus e a bacia do Rio Negro.

"A idéia é contribuir para que a população esteja informada, preparada e possa se organizar não apenas para reivindicar dos governos as medidas de políticas públicas necessárias, mas para que a própria sociedade possa se organizar da melhor forma e evitar que esses impactos sejam ainda mais danosos ao conjunto da população", declara Santilli que cita a seca de 2005 no Amazonas como exemplo de um acontecimento ambiental de grave proporção causado por mudanças no clima.

O evento, que teve início hoje (18), tem o objetivo de consolidar respostas práticas para questões emergenciais relacionadas aos prejuízos do efeito estufa e ainda preparar as populações e os governantes dessas áreas para reduzir as conseqüências negativas desse fenômeno mundial. O seminário é promovido pelo ISA, em parceria com as Secretarias de Meio Ambiente de Manaus (Semma) e do Amazonas (SDS).

De acordo com a organização do evento, a proposta é levar o seminário para outras cidades brasileiras. Neste primeiro momento, a escolha por Manaus e pela Bacia do Rio Negro como pontos iniciais da discussão decorre de suas localizações no "coração" da Amazônia.

Além disso, segundo os organizadores, estudos científicos apontam que será o Norte do país a região mais vulnerável ao aumento da temperatura nos próximos anos, com indicações de pelo menos cinco graus – para mais – na média da temperatura local.

"A Bacia do Rio Negro é um laboratório importante para que possamos perceber essas mudanças que nos atingem de forma global. É preciso nos anteciparmos às previsões sobre aumento de temperatura na região porque as previsões científicas indicam para cá um número alto, que vai além do número previsto para o aumento da temperatura do Brasil como um todo ", acrescenta Santilli.

A secretária de Meio Ambiente de Manaus, Luciana Valente, reforça a preocupação de Santilli e diz que o aumento da temperatura é um dos impactos imediatos das mudanças climáticas, sobretudo nas áreas urbanas. Para tentar amenizar esses efeitos e também impedir seus avanços no futuro, o governo municipal implantou o Programa de Arborização Urbana que, desde 2005, promove o plantio, a distribuição de mudas de árvores e a criação de áreas protegidas para manutenção.

Além disso, de acordo com a secretária, o programa possui um componente de planejamento de Políticas Públicas de longo prazo, no qual estão sendo identificados os "gargalos" que impedem a arborização urbana.

"A idéia é estabelecer regras de uso e ocupação do solo para possibilitar que a arborização seja incluída em todo e qualquer projeto de expansão da cidade e de obras viárias para que não haja no futuro problemas que limitem a arborização nas vias públicas de Manaus", ressalta Luciana.

O Seminário Impactos das Mudanças Climáticas sobre Manaus e a Bacia do Rio Negro vai de hoje (18) até a próxima quinta-feira (20) em Manaus. Participam do encontro cientistas, pesquisadores, estudantes, representantes de instituições públicas e privadas, além de outros convidados para o evento.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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