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CORREDOR DA AMAZÔNIA INICIA CONSTRUÇÃO DE VIVEIRO FLORESTAL

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Março de 2008

17/03/2008 - Suelene Gusmão - O Corredor Ecológico Central da Amazônia, em parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Manaus e comunidades locais, iniciou a construção de um viveiro florestal para a produção de mudas de espécies nativas da região. A construção do viveiro atenderá à necessidade de recompor áreas alteradas na faixa de preservação do lago do Tupé, localizado a 25 quilômetros de Manaus, e que possui uma famosa praia da região. As espécies são necessárias à manutenção da vegetação da reserva de Tupé e à recuperação das áreas degradadas.

De acordo com o gerente-executivo do Corredor Central da Amazônia, Márcio Amorim, o viveiro deverá ter uma capacidade de produção de 25 mil mudas/ano, entre espécies frutíferas e medicinais. Amorim informou que, atualmente, a região encontra-se com 24% de sua área desmatada de sua floresta ciliar. O gerente-executivo espera que com a criação do viveiro possa-se diminuir para 10% a perda desta floresta e incentivar o reflorestamento para que toda a região se transforme em uma grande referência em matéria-prima e emprego.

Além da criação do viveiro, as comunidades locais receberão curso sobre plantas medicinais. Mais de 30 pessoas estão envolvidas na manutenção do viveiro que beneficiará as comunidades de Agrovila, Colônia Central, Julião, Livramento, São João, Tatu, todas estas dentro da reserva do Tupé e ainda as comunidades de Bela Vista, Costa do Arara e Caioé, localizadas no entorno.

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Conferência Estadual do Acre reúne cerca de 600 pessoas

18/03/2008 - Gerusa Barbosa - A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, abriu na manhã desta terça-feira (18), no Horto Florestal de Rio Branco, a III Conferência Estadual de Meio Ambiente do Acre. O encontro reúne representantes dos governos federal, estadual e municipais, Ministério Público, Assembléia Legislativa, sociedade civil, setor produtivo, comunidade indígena e movimentos sociais dos 22 municípios acreanos. Também participam do encontro196 delegados dos 226 eleitos nos municípios. Eles vão debater durante dois dias o tema Mudanças Climáticas.

Falando para uma platéia de mais de 600 pessoas, Marina Silva disse que o tema da III Conferência Nacional do Meio Ambiente entrou na agenda global e também na dos municípios e dos estados que realizam suas conferências. "As conferências trazem o tema mudanças climáticas para o debate local sem perder a dimensão do global". Segundo ela, o evento exige um conjunto de ações que precisam ser levadas a cabo com a participação da sociedade.

A primeira e a segunda conferências nacionais, realizadas em 2003 e em 2005, mobilizaram cerca de 84 mil pessoas em todo o País. A expectativa é de que a terceira edição tenha mais de 100 mil participantes. "Esperamos chegar na conferência nacional com uma forte participação da sociedade brasileira na formulação e na implementação das políticas públicas", disse Marina Silva. "O controle e a participação da sociedade fazem a diferença", acredita. A III CNMA será realizada no início de maio, em Brasília.

Ela lembrou que os países ricos são, historicamente, responsáveis por uma maior quantidade de emissão de carbono. Porém, os pobres, mesmo sem o mesmo desenvolvimento econômico e social, também já possuem grande participação na emissão de gases de efeito estufa. "Devemos liderar pelo exemplo", defendeu a ministra, destacando que o Brasil possui matrizes energéticas e elétricas limpas (45% e 85% respectivamente). Contudo, o desafio que está posto é viabilizar o desenvolvimento com a preservação e vice-versa, disse.

O governador do Acre, Binho Marques, elogiou o trabalho da ministra Marina Silva à frente do MMA ao lembrar a política transversal conduzida por ela. Ele destacou os avanços do Acre na agenda socioambiental, desde a época de Chico Mendes, dizendo que o estado foi o que mais reduziu a taxa de desmatamento na Amazônia nos últimos anos.

O secretário estadual de Meio Ambiente, Eufram Amaral, disse esperar que o encontro, ao iniciar a discussão sobre o Plano Nacional de Mitigação de Mudanças Climáticas, trace estratégias que sejam soluções simples mas com a "cara" do Acre. Participaram da formação da mesa, além da ministra Marina Silva, o governador do Acre, Binho Marques; o prefeito de Rio Branco, Raimundo Angelim; o presidente do Ibama, Bazileu Alves Margarido; o secretário estadual de Meio Ambiente, Eufram Amaral, entre outros representantes de instituições públicas e da sociedade civil.

Animais Silvestres

A ministra Marina Silva também participou, em Rio Branco, da inauguração do Centro de Triagem e Resgate de Animais Silvestres. Vinculado ao Ibama, o órgão é fundamental na estratégia de recuperação e proteção da fauna silvestre, apoio à fiscalização, além de evitar a perda da biodiversidade e vai operar em conjunto com a prefeitura de Rio Branco por intermédio da Secretaria de Meio Ambiente. "Esses centros servem para ampliar a agenda da biodiversidade colaborando na proteção dos animais silvestres", disse Marina ao lembrar, também, em seu discurso, a importância das campanhas de conscientização sobre os malefícios do tráfico de animais silvestres. "Estimar os animais não é escravizá-los e, sim, deixá-los vivos no seu habitat natural", falou Marina.

O presidente do Ibama, Bazileu Margarido, destacou a importância das parcerias firmadas para a gestão do centro. "Tão importante quanto o número de centros e a quantidade de animais beneficiados é a qualidade nos serviços e parcerias feitas como com a prefeitura, as universidades que inserem o trato dos animais silvestres em suas grades curriculares, as organizações não-governamentais e até particulares que também colaboram com essa iniciativa", afirmou.

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Itapoá é primeira cidade no País a ter plano de gerenciamento

18/03/2008 - Grace Perpetuo - Uma iniciativa de vanguarda marca os 20 anos de criação do Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro (PNGC), coordenado nacionalmente pela Gerência de Qualidade Costeira do Ar (GQCA) do Ministério do Meio Ambiente: a cidade de Itapoá, em Santa Catarina, acaba de se tornar a primeira no País a ostentar um plano de gerenciamento costeiro em nível municipal. O PNGC foi instituído em 1988 pela Lei 7.661.

"Ao longo desses 20 anos, houve um forte investimento do MMA para que os 17 estados costeiros do Brasil estruturassem seus planos estaduais de gerenciamento costeiro e outros instrumentos previstos no PNGC, como sistemas de informação e zoneamentos costeiros - e esse indício de capilarização é um fato a ser celebrado", diz Márcia Oliveira, coordenadora, no ministério, do Projeto de Gestão Integrada da Orla Marítima (ou Projeto Orla), outra ação do GQCA a entrar em fase de balanço em 2008.

"Esse ano iniciamos também a avaliação do processo de implementação do Orla, para avaliar as potencialidades e dificuldades do projeto desde sua implantação, em 2001, levando em conta as mudanças que sofreu ao longo do período", explica Márcia. O Projeto Orla é uma ação conjunta entre o MMA - por meio do GQCA, na Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental (SMCQ) - e o Ministério do Planejamento, no âmbito da Secretaria do Patrimônio da União (SPU). Suas ações buscam o ordenamento dos espaços litorâneos sob domínio da União, aproximando as políticas ambiental e patrimonial, com articulação entre as três esferas de governo e a sociedade.

De acordo com a coordenadora do Orla, foi contratada a consultoria do Instituto Brasileiro de Administração Municipal (Ibam) para o processo de avaliação, que será realizado em três etapas: questionário eletrônico; estudos de caso em oito municípios; e realização de uma oficina para discutir resultados e definir novas diretrizes para fortalecer o projeto. "A avaliação será feita com as coordenações estaduais de gerenciamento costeiro e, nos municípios, com os atores que participaram do processo de implementação do Orla, envolvendo também a rede de multiplicadores do projeto - 250 pessoas dos estados costeiros que foram capacitadas em 2005 -, para entender em que a iniciativa foi catalizadora de boas ações e em que precisa ser fortalecida", diz, explicando que a consultoria se encerra no fim do ano.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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