Panorama
 
 
 

IBAMA APREENDE 1.160 CARANGUEJOS EM
SÃO LUÍS NO TERCEIRO PERÍODO DE DEFESO DA “ANDADA”

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Março de 2008

Brasília (18/03/08) - A Divisão de Fiscalização da Superintendência do Ibama no Maranhão apreendeu em São Luís 1.160 caranguejos no terceiro período de defeso da espécie Ucides Cordatus, popularmente conhecida como caranguejo-uçá, que foi de 9 a 13 de março. Este período é caracterizado pela “andada”, época da reprodução desses animais quando deixam suas galerias para se deslocar pelos manguezais para acasalamento e liberação de ovos. A última etapa do defeso está marcada para 23 a 27 de março.

Duas apreensões foram realizadas nesta semana, uma na praia do Grilo Chique, na região do Araçagy, e outra na operação que passou por diversas feiras da capital maranhense. No primeiro caso, 480 caranguejos foram apreendidos e posteriormente soltos no manguezal da praia da Boa Viagem, próximo ao Projeto Marrom, na mesma região onde foram retirados ilegalmente por catadores que desrespeitavam a proibição.

Já os 680 animais apreendidos nas feiras foram devolvidos ao habitat natural no povoado de Porto Grande, zona rural de São Luís. A maioria desses 1.160 espécimes apreendidos foi encontrada viva. No balanço total da fiscalização do defeso do caranguejo na Superintendência do Ibama em São Luís no ano de 2008, foram apreendidos até o momento cerca de 8.500 caranguejos, além de 350 quilos de carne beneficiada do crustáceo, que foi interceptada no transporte junto com uma carga de 5 mil espécimes na maior apreensão do ano, feita com apoio da Polícia Rodoviária Federal no município de Peritoró (MA).

O período do defeso do caranguejo foi determinado pela Portaria n° 17, publicada no Diário Oficial da União no dia 11 de janeiro de 2008. Nos períodos de 22 a 31 de janeiro, 20 a 29 de fevereiro, 9 a 13 de março e 23 a 27 de março foi estabelecida a proibição da captura, manutenção em cativeiro, transporte, beneficiamento, industrialização e comercialização do caranguejo no estado.

A portaria também determina que pessoas físicas ou jurídicas envolvidas com o extrativismo do caranguejo no Maranhão devem fornecer ao Ibama, até o último dia que antecede cada período de defeso de “andada”, a relação detalhada dos seus estoques de animais vivos, congelados, pré-cozidos, inteiros ou em partes. O transporte e a comercialização de caranguejos deverão estar acompanhados, desde a sua origem até seu destino final, de Guia de Autorização de Transporte e Comércio.

No mês de fevereiro foram feitas 86 declarações de estoque, havendo uma significativa redução desse número em março.O infrator que desrespeitar o período de defeso terá de pagar uma multa mínima de R$ 700 com acréscimo de R$ 10 por quilo do produto apreendido, a sanção máxima pode chegar a R$ 100.000.

De segunda à quinta-feira, equipes de fiscais do Ibama percorreram os principais locais de captura e comercialização de caranguejo na Ilha de São Luís e constataram que na maioria dos lugares o período do defeso foi respeitado.

Escritório do Ibama apreende polvo pescado irregularmente

Porto Alegre(18/03/08) - Fiscais do Escritório Regional do Ibama em Rio Grande (RS) apreenderam 3.100 kilos de polvo na noite do último domingo (16). Segundo o chefe do escritório, Sandro Klippel, a embarcação de Itajaí (SC) possui licença somente para a pesca de peixes demersais (aqueles que vivem próximos ao fundo) com espinhel e linha. ‘‘A pesca de polvo é permitida apenas para embarcações detentoras de permissão de pesca específica e exclusiva, expedida pela Secretaria de Aqüicultura e Pesca (Seap), e estas embarcações não podem obter licença para pesca de outras categorias de pescado”, explica. A multa para pesca sem autorização é de R$ 2 mil. O produto apreendido foi entregue para o Programa Mesa Brasil do SESC que faz a distribuição para instituições cadastradas.
Maria Helena Firmbach Annes

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Ibama de Tucuruí doa 14 mil kg de peixes apreendidos durante Defeso

Belém (19/03/2008) - O escritório do Ibama em Tucuruí/PA doou mais de 14 mil kg de peixes apreendidos, durante o Defeso, para instituições de caridade, associações comunitárias e igrejas do município e redondezas. A apreensão dos peixes foi resultado da fiscalização do Esreg/Tucuruí realizada durante o Defeso do Pescado no município, cujo principal objetivo era o combate à pesca predatória.

Ainda no município, o Ibama com o apoio da Polícia Militar, vistoriou indústrias madeireiras e carvoarias nos municípios de Tucuruí, Transcametá, Breu Branco, Goianésia, Jacundá, Novo Repartimento e Itupiranga pela Operação Rastro Verde.

Em Tucuruí, 35 madeireiras foram notificadas, das quais 10 foram autuadas e três lacradas por falta de Licença de Operação (LO); Em Breu Branco, 15 Madeireiras notificadas, uma foi autuada e uma lacrada por falta de LO. Já em Goianésia, das carvoarias fiscalizadas, duas foram autuadas.

No total, foram lavrados 27 autos de infração referentes a um volume de 1.649.360 m³ de madeiras, 2.698,00 m³ de resíduo de lenha, 30 fornos de carvão embargados, 09 veículos apreendidos, além dos 14.570,00 kg de peixes apreendidos no Defeso. As multas somadas chegam a um valor de cerca de R$ 289 mil.
Francisco Jorge Filho
Ascom/Ibama/PA

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Ibama/RS institui Câmara Técnica da Pesca

Porto Alegre (19/03/2008) - A Superintendência do Ibama/RS instituiu no último dia 10, uma Câmara Técnica da Pesca (em águas sob competência federal no Rio Grande do Sul) com o objetivo de “formular propostas de estratégias e ações para a conservação, recuperação e uso sustentável da ictiofauna e dos ecossistemas aquáticos”. De acordo com o chefe da Divisão Técnica do Ibama, analista ambiental Marcelo Machado Madeira, o grupo pretende trabalhar com foco nas questões envolvendo a pesca (como fauna), com ênfase nas ações de conservação.Com técnicos do Ibama e do ICMbio, a Câmara poderá desenvolver suas atividades por meio da constituição de dois subgrupos técnicos distintos; um com foco na ictiofauna e nos ecossistemas de água interiores, e outro com ênfase na ictiofauna e nos ecossistemas costeiros e marinhos.

E na segunda-feira (17) foi encaminhado ofício ao presidente do Conselho Estadual de Meio Ambiente - CONSEMA, Carlos Otaviano Brenner de Moraes, informando sobre a criação da Câmara, já que um dos assuntos discutidos na primeira reunião do grupo foi a publicação pelo Governo do Estado do Decreto nº 45.480, de 14/02/2008, excluindo até 04 de julho de 2008 as espécies “Dourado” (Salminus brasiliensis) e “Surubins” (Pseudoplatystoma corruscans e P. fasciatum) da Lista Estadual de Espécies Ameaçadas de Extinção do Estado do Rio Grande do Sul, sem a apresentação de qualquer estudo ou pesquisa técnicos que justifique essa decisão.

Em razão disso, o Ibama/RS solicitou que a SEMA apresente, na próxima reunião do Conselho que será realizada dia 28 de março, os critérios técnico-científicos utilizados pelo Governo do Estado para embasar a retirada das espécies Salminus brasiliensis, Pseudoplatystoma corruscans e Pseudoplatystoma fasciatum da Lista Estadual de Espécies Ameaçadas de Extinção do Estado do Rio Grande do Sul. Já na reunião realizada no dia 21/O2, o analista ambiental Marcelo Machado Madeira, (representante do Ibama no CONSEMA), já questionará a SEMA durante a reunião ordinária do Conselho sobre os critérios técnicos utilizados pelo Governo do Estado para embasar a retirada das espécies da lista.

O ofício da SUPES/RS, lembra que o Decreto Estadual nº 41.672/2002 (publicado em 11/06/2002) tornou oficial a Lista Estadual de Espécies Ameaçadas de Extinção do Estado do Rio Grande do Sul. Além isso, o documento lembra que a lista foi elaborada com base o esforço conjunto de 43 zoólogos vinculados ao projeto Livro Vermelho da Fauna Ameaçada de Extinção no Rio Grande do Sul (PUC/RS), representando 18 instituições de pesquisa, além de 128 colaboradores, durante o período de agosto de 1999 a janeiro de 2002. A Superintendência do Ibama/RS lembra também que o Decreto Estadual só foi publicado depois de a Lista de Espécies Ameaçadas ter sido submetida à Câmara Técnica de Biodiversidade e Florestas do Conselho e, posteriormente aprovada em reunião extraordinária do CONSEMA.

A criação da Câmara Técnica também foi comunicada ao Centro de Pesquisa e Gestão de Recursos Pesqueiros Continentais do Ibama - CEPTA, ao qual foi solicitado (em caráter de urgência) a emissão de parecer técnico quanto à situação das espécies Salminus brasiliensis, Pseudoplatystoma corruscans e Pseudoplatystoma fasciatum para a Bacia do Rio Uruguai.

Participam da Câmara Técnica da Pesca: Marcelo Machado Madeira; Ilza Maria Murer Garcia; Emerson Skrabe; Fernando Falcão; Sandro Klippel; Márcio Lucca; Maurício Vieira de Souza; Tarso Isaia; Régis Fontana Pinto;Kuriakin Tosca (Ibama) e Eridiane Lopes da Silva e Gilmar Antonio Vieira (ICMbio).
Maria Helena Annes

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Etapa gaúcha da Conferência do Meio Ambiente é resultado do diálogo entre vários setores da sociedade

Porto Alegre (14/03/02008) - A etapa do Rio Grande do Sul da III Conferência Nacional do Meio Ambiente recebeu mais de 700 pessoas, entre credenciados (633), além de outros participantes que acompanharam a conferência.O objetivo da etapa gaúcha da Conferência, segundo a Comissão Organizadora (bem como as demais que estão sendo realizadas em todo o país) foi o de contribuir com discussões (que reuniram propostas dos diferentes setores sociais participantes) que resultaram em resoluções e moções que serão encaminhadas ao conjunto das proposições, para a construção da Política e do Plano Nacional de Mudanças Climáticas.

Foram discutidas 272 propostas apresentadas no Texto-Base, elaborado pelo Ministério do Meio Ambiente. Destas, 95 foram alteradas após dois de debate, e outras 35 novas propostas foram apresentadas e incorporadas.

Para o secretário-executivo da Comissão Organizadora, Wilson Godoi, esses números são fruto do processo da construção da etapa estadual da Conferência, que começou em outubro do ano passado e exigiu um grande esforço coletivo das entidades e setores participantes. Segundo ele, a Conferência Estadual é uma prova de que as três esferas de governo (federal, estadual e municipal), representados no evento pelo Ibama e Secretarias Estadual e Municipal do Meio Ambiente (SEMA e SMAM), podem fomentar a discussão das políticas públicas de meio ambiente de forma participativa conforme estabelece o Sistema Nacional de Meio Ambiente (SISNAMA).

Para o superintendente do Ibama/RS, Fernando da Costa Marques, os resultados colhidos nesta etapa estadual da Conferência Nacional estão diretamente ligados ao trabalho das pessoas envolvidas na sua organização. Ele destaca ainda, que tiveram papel fundamental neste processo, a coordenadora executiva, Maria Elisabete Farias Ferreira (SEMA) e o secretário executivo, Wilson Godoi, do Ibama. “Números como os da quantidade de propostas debatidas e dos delegados eleitos por aclamação não podem passar despercebidos”, enfatiza, “pois constituem marca histórica, fruto do trabalho da coordenação do evento.”, finaliza.

Os resultados da etapa estadual estão sendo sistematizados para serem enviados ao Ministério do Meio Ambiente para, junto com as propostas dos demais estados, serem debatidas em Brasília, de 7 a 11 de maio, quando acontece a III Conferência Nacional do Meio Ambiente.
Maria Helena Annes

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
Ascom

 
 
 
 

 

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