Panorama
 
 
 

IBAMA APREENDE MADEIRA EM SP

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Março de 2008

Só nesta semana mais de R$ 80 mil em multas e 130 m³ de madeira apreendida em SP

São Paulo (13/03/2008) - O Ibama deflagrou hoje a Operação Guardiões da Amazônia, Operando no Destino, como parte da campanha nacional do Ibama de combate ao desmatamento na Amazônia e o comércio de madeiras de origem ilegal, que ocorre simultaneamente em Goiás, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Rio Grande do Sul, conhecidos como rota de escoamento e centros consumidores de madeira ilegal.

Em continuação à Operação Guardião Paulista, como parte da campanha nacional, agentes do Ibama em SP fiscalizaram durante esta semana empresas que comercializam madeiras no estado. Até o fim da tarde de hoje foram apreendidas pelo Ibama cerca de 130 m³ de espécies nativas da Amazônia. Além da apreensão, o Ibama já totalizou mais de R$ 80 mil em multas contra madeireiras que praticavam comércio, depósito e transporte de madeira sem origem legal. A ação teve início na última terça-feira (11), nas regiões de São José do Rio Preto, Vista Alegre do Alto, Santos, Ribeirão Preto, Bauru, Assis e Presidente Prudente.

Em São José do Rio Preto os fiscais montaram uma barreira na BR-153, que liga São Paulo ao sul de Minas Gerais. O caminhão de uma madeireira foi retido com 16 m³ de itaúba e aroeira sem a devida documentação; a carga estava sendo destinada para Londrina/PR. A empresa responsável pelo transporte foi multada pela quarta vez no período de 1 ano pelo Ibama. No município de Vista Alegre do Alto - próximo a Catanduva - o Ibama apreendeu 38 m³ de madeira ilegal. A empresa infratora foi multada em R$ 8 mil.

Na região de Assis os agentes apreenderam quase 60 m³ de peroba e cambará. A empresa responsável pelo depósito ilegal desse montante foi multada em R$ 5,9 mil. Em Ribeirão Preto, 12m³ de castanheira sem comprovação de origem legal foram apreendidas em duas madeireiras, que foram autuadas.

O Ibama também multou 8 empresas nos municípios de Osvaldo Cruz, Presidente Prudente e na região de Santos por comercializarem mais de 400 m³ de madeira ilegal. O valor das multas ultrapassou R$ 50 mil.

A ação desta semana é um desdobramento da Operação Guardiões da Amazônia, que prevê, para as regiões Sudeste e Sul do país, ações que visem a interrupção do fluxo de madeira ilegal, combate ao comércio irregular e orientações para o consumidor final.
Márcio Homsi

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Vistoria fiscaliza madeireiras em Pelotas e Rio Grande

Porto Alegre (20/03/2008) - Vinte e duas madeireiras foram fiscalizadas em Pelotas e seis em Rio Grande, durante três dias de fiscalização realizada pelos servidores do escritório do Ibama em Rio Grande e dos postos de Pelotas. Em seis madeireiras de Pelotas foram encontradas madeiras suspeitas de ser castanheira, espécie ameaçada de extinção e cuja comercialização é proibida.

No total foram apreendidos 50m³ de madeira, para averiguação. Foram retiradas amostras da madeira e enviadas para o Laboratório de Produtos Florestais em Brasília, que confirmará se o produto é ou não castanheira.

Oito agentes participaram da operação, que iniciou no dia 13 e prosseguiu dias 18 e 19. Segundo o analista ambiental Sandro Klippel, todas as madeireiras apresentaram irregularidades na documentação. Elas foram notificadas a apresentar seus estoques atualizados no sistema Documento de Origem Florestal -DOF, comprovando a origem de suas madeiras, em um prazo de sete dias.
Maria Helena Annes

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Fiscais de Santa Catarina estão de Olho Vivo na madeira amazônica

Brasília (20/03/08) - Fiscais do Ibama em Santa Catarina atuam na Região Sul do país atentos ao transporte e comercialização das madeiras da Amazônia. Eles prosseguem com a Operação Olho Vivo que integra a campanha nacional “Guardiões da Amazônia” desencadeada neste ano pelo Ibama em defesa das florestas. A Guardiões da Amazônia vai vistoriar, ao longo do ano, estados onde ocorre a extração ilegal de madeiras, as rotas do tráfico e os centros consumidores.Em uma semana, eles vistoriaram seis empresas nas regiões de Itajaí, Central e Oeste do estado. Uma inspeção no Porto de Itajaí resultou na autuação de uma empresa exportadora com registro em Machadinho D’Oeste, Rondônia. Nos armazéns do porto, os agentes encontraram 85 metros cúbicos (44 de jatobá serrado e 41 de cumaru serrado) prontos para serem embarcados sem licença ambiental. A empresa foi multada em R$ 17 mil. O jatobá e o cumaru são espécies amazônicas empregadas na construção civil em vigas, caibros, ripas, acabamentos internos (marcos de portas, tacos e tábuas para assoalhos), cabos de ferramentas, peças torneadas, esquadrias e móveis.

Também foram vistoriados containers de produtos madeireiros já lacrados para embarque com destino à França (tauari serrada), e Estados Unidos (ipê roxo serrada e amescla laminada). O tauari e a amescla são espécies amazônicas utilizados na construção civil na confecção de painéis compensados, embalagens, peças encurvadas e torneadas, móveis de uso geral e partes interiores (caixilhos, esquadrias, forros, rodapés, lambris e similares). Não foram encontradas irregularidades.

Na região Central, uma inspeção do Escritório de Rio do Sul constatou um grande volume de madeiras oriundas da Amazônia depositados no pátio de uma madeireira. O saldo da empresa no Sistema Documento de Origem Florestal (DOF) era insuficiente para acobertar as madeiras. A equipe coordenadora dos trabalhos faz auditoria na empresa a fim de definir de quanto será a multa.

O Escritório Regional de Chapecó coordenou fiscalização de uma empresa em cujo pátio estavam estocados 845 metros cúbicos de madeiras da Amazônia vindos de Tailândia, Pará, município alvo da operação integrada Ibama e Polícia Federal Arco de Fogo. A medição verificou que a madeira estava legal. Porém, a empresa foi autuada em R$ 4 mil por ter em depósito 8,13 metros cúbicos de araucária, espécie da Mata Atlântica Catarinense, sem origem comprovada.

O chefe da Divisão de Fiscalização de Santa Catarina, Bruno Barbosa, diz que as fiscalizações vão continuar. Ele alerta a população para que, iguais aos fiscais, esteja atenta à origem dos produtos que compram. “É preciso que a sociedade também fiscalize e faça a sua parte na luta contra o desmatamento da Amazônia”.
Rodrigo Santori e Kézia Macedo

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Gerência de Imperatriz faz mutirão para apurar crimes ambientais

Brasília (20/03/08) - Uma parceria entre as áreas técnica e de fiscalização da Gerência Executiva do Ibama em Imperatriz para apurar crimes ambientais acarretou a aplicação de R$ 3 milhões em multas no período de 17 de janeiro a 29 de fevereiro de 2008. Foram apreendidos mais de mil metros cúbicos de madeira em toras e serrada e embargada uma área total de 1.2 mil hectares.

As vistorias foram realizadas em Planos de Manejo Florestal Sustentável (PMFS) paralisados há mais de cinco anos, áreas de Reserva Legal e solicitação de Uso alternativo do solo. O mutirão também atendeu uma série de denúncias encaminhadas à Divisão de Fiscalização. Entre os municípios onde foram realizadas as inspeções estão Edson Lobão, Itinga, São Pedro da Água Branca, Lageado Novo, Cidelândia, Imperatriz e Amarante do Maranhão.
Ascom Ibama

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Fiscalização do Ibama no PA fecha mais dois Postos de Gasolina em Belém

Belém (19/03/08) - Na manhã de hoje, mais dois postos de gasolina da capital paraense foram multados e lacrados pela equipe de Fiscalização do Ibama no Pará. Um deles foi multado em R$500 por apresentar Licença de Operação (LO) com validade expirada. O outro, recebeu multa de R$1,5 mil porque sequer possuía a licença. Ambos poderão firmar o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que é um acordo feito entre o Ibama e a empresa interessada em se regularizar. No caso dos proprietários dos postos, o Ibama concorda em retirar o lacre do estabelecimento desde que o dono assuma o compromisso de pagar a multa e iniciar, junto ao órgão ambiental, o processo de regularização da Licença de Operação.Essas ações fazem parte do trabalho iniciado em setembro de 2007, quando o Ibama encaminhou ofícios para os postos de gasolina da cidade, que ainda não estavam regularizados no Cadastro Técnico Federal (CTF), instituído pela Lei 6.938/81, com nova redação dada pela lei 10.165/2000. As fiscalizações vão continuar no mês de março e seguem regularmente durante este ano.
Luciana Almeida

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
Ascom

 
 
 
 

 

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