Panorama
 
 
 

MADEIREIROS ENTERRAM TORAS DE MADEIRA PARA BURLAR
OPERAÇÃO ARCO DE FOGO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Março de 2008

20 de Março de 2008 - Amanda Cieglinski - Repórter da Agência Brasil - Brasília - Madeireiros da região amazônica, fiscalizados pela operação Arco de Fogo, estão escondendo o excedente ilegal de madeira para burlar a fiscalização. O coordenador do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) na operação, Bruno Versiani contou com exclusividade à Agência Brasil que já foram desenterradas cinco mil toras de madeiras nobres.

“Foram detectadas quatro madeireiras escondendo madeira debaixo do pó de serragem ou mesmo enterrando as toras”, revelou Versiani. Desde 26 de fevereiro, data do início da Arco de Fogo - operação que envolve o Ibama e a Polícia Federal - 16 madeireiras foram autuadas e R$ 19 milhões em multa aplicados.

Foram apreendidos 22 mil metros cúbicos de madeira e destruídos 37 mil fornos de carvão na operação conjunta para combater a exploração ilegal de madeira na área que engloba municípios do Pará, Rondônia e Mato Grosso. Até agora, a quantidade total de madeira apreendida é suficiente para encher mil caminhões.

O coordenador do Ibama ressalta que, das 16 madeireiras autuadas, quatro foram completamente desmontadas. “A avaliação é muito positiva porque estamos levando a coisa até o fim, até o desmonte, a punição não fica ligada apenas à multa”, avaliou. O material apreendido é levado para a Secretaria de Fiscalização do Meio Ambiente do Pará. A operação ainda não tem data para acabar.

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Justiça marca para 5 de maio novo julgamento de mandante da morte de Dorothy Stang

14 de Março de 2008 - Aécio Amado - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O novo julgamento do fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, condenado pela morte da missionária norte-americana Dorothy Stang, será realizado no dia 5 de maio, em Belém. A data foi definida pelo presidente do 2º Tribunal do Júri da capital, juiz Raimundo Moisés Alves Flexa. A informação foi dada pela assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do Pará.

Bida já havia sido condenado a 30 anos de prisão, pena máxima no Brasil, em julgamento realizado em 14 de maio do ano passado. Como a lei penal brasileira prevê novo julgamento quando o réu é condenado à pena máxima, os advogados do fazendeiro recorreram e tiveram novo julgamento marcado pelo Justiça paraense.

Na mesma decisão, o juiz Raimundo Moisés Alves Flexa determinou a separação dos autos com relação a outro réu já condenado, Rayfran das Neves Sales, cujo advogados também recorreram, pedindo novo julgamento em instância superior. Rayfran já foi condenado em dois julgamentos, mas o último, realizado em outubro do ano passado, foi anulado por decisão da maioria dos desembargadores das Câmaras Criminais Reunidas, por questões jurídicas referentes ao cerceamento de defesa.

Dorothy Stang foi assassinada a tiros em fevereiro de 2005, no município de Anapu, na região oeste do Pará. Dos cinco réus, quatro já foram julgados e condenados: Rayfran das Neves Sales e Clodoaldo Carlos Batista, os executores do crime; Amair Feijoli da Cunha, responsável pela intermediação do assassinato; e Vitalmiro Bastos de Moura, um dos mandantes do crime. O outro mandante, o fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão, já foi pronunciado para ir a julgamento, mas os advogados recorreram da decisão, e ele aguarda o resultado dos recursos em liberdade.

Brasileira naturalizada, a missionária norte-americana trabalhava havia mais de 30 anos em pequenas comunidades pelo direitoà terra e pela exploração sustentável da Amazônia.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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