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IBAMA DISCUTE O LICENCIAMENTO AMBIENTAL DO USO DOS RECURSOS PESQUEIROS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Março de 2008

Brasília (26/03/2008) - O Ibama e o Ministério do Meio Ambiente realizaram no dia 13 de março de 2008, uma reunião para iniciar o processo de discussão acerca do licenciamento ambiental para uso dos recursos pesqueiros. Segundo o Diretor de Uso Sustentável da Biodiversidade e Florestas do Ibama, Antônio Carlos Hummel, ” toda atividade utilizadora de recursos ambientais está sujeita ao licenciamento ambiental e que outras permissões para o exercício da pesca artesanal e comercial, não exime os órgãos ambientais de cumprimento da Lei 6.938/81?.Hummel lembra que “essa é uma discussão complexa e que vai exigir uma regulamentação do Conselho Nacional de Meio Ambiente - Conama e que peixe também faz parte da biodiversidade”.

Uma Ação Civil Pública já obriga o Ibama a emitir licença ambiental para o exercício da pesca artesanal, comercial e da aqüicultura, no complexo lagunar-estuarino da Bacia Hidrográfica da Lagoa Mirim e do Estuário da Lagoa dos Patos, no Rio Grande do Sul.

À atividade econômica pesqueira tem que respeitar o princípio do desenvolvimento sustentável, a preservação da diversidade e da integridade do patrimônio genético nacionais, bem como a vedação de qualquer prática que coloquem em risco a função ecológica da fauna ou provoquem a extinção de espécies e manutenção dos recursos pesqueiros.

Na seqüência das discussões será criado um Grupo de Trabalho que deverá elaborar uma proposta de regulamentação do tema.
DBFLO/Ibama

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Técnicos do Ibama/MA participam de reunião sobre água de lastro e poluição marinha

Preocupados com os potenciais riscos de contaminação causada pela água de lastro ou outros resíduos despejados pelos navios ancorados na Baía de São Marcos que aportam diariamente no complexo portuário do Itaqui, membros de diversas instituições se reuniram na quarta-feira (19/3), no Núcleo de Educação Ambiental do Parque do Bom Menino, para debater sobre essa problemática. Entre os presentes estavam representantes da Superintendência do Ibama no Maranhão, Instituto Chico Mendes, Conselho Estadual de Recursos Hídricos, Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Capitania dos Portos, Marinha, Seap (Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca), sindicatos de pescadores, Assembléia Legislativa e Universidade Federal do Maranhão (UFMA), por meio do Departamento de Oceanografia e Limnologia, Laboratório de Hidrobiologia, além do Mestrado em Saúde e Ambiente.

Na reunião o presidente do Tribunal Arbitral do Maranhão (Tama), Francisco Tarcisio Linhares, e o presidente da Companhia de Arbitração Marítima, José Rui Luís Florêncio Reis, fizeram uma apresentação com um histórico da poluição marinha e das convenções internacionais de controle, além de elencar os principais agentes de contaminação (óleo e outras substâncias químicas, esgotos, gases, etc.) e os riscos ligados aos microrganismos que podem estar presentes na água de lastro. Essa água é utilizada em navios de carga como contrapeso para que as embarcações mantenham a estabilidade, a integridade estrutural e a capacidade de manobra, pode ser transportada de um país ou até de um continente ao outro, e potencialmente disseminar espécies prejudiciais à saúde humana e ao equilíbrio ecológico marinho.

O grupo de técnicos e pesquisadores que estiveram no Parque do Bom Menino concordou sobre a necessidade de promover mais estudos e pesquisas sobre os organismos vivos que possam causar contaminação nas águas de lastro dos navios, além de planejar novas medidas de fiscalização, considerando que grandes portos como o de São Luís, o de Santos (SP) e o de Vitória (ES) têm um significativo volume de exportações e por seu movimento maior o risco de poluição aumenta.

A Marinha relatou que já coordena a fiscalização da água de lastro em parceria com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, cobrindo a maioria dos cerca de 1.300 navios por ano que aportam no Porto do Itaqui. Quando abordados, são coletadas amostras e os comandantes dessas embarcações têm de apresentar relatórios e um plano de gerenciamento da água de lastro, documentação obtida junto à sociedade certificadora e à autoridade marítima de seus respectivos países e reconhecida por acordos internacionais, caso contrário o navio é impedido de aportar e pode ser mandado de volta, mesmo tendo bandeiras de países asiáticos distantes como Japão, Coréia ou China.

O Ibama/MA se comprometeu em convocar uma nova reunião sobre o tema, convocando outras instituições a se fazerem presentes, como a ANVISA, UEMA, Batalhão Ambiental, Ministério Público, colônias de pescadores e ONGs, visando a dar continuidade às propostas de incremento das ações de fiscalização e monitoramento de resíduos despejados pelos navios, sobretudo água de lastro e sedimentos. A partir daí pode ser formada uma câmara técnica com representantes de diversos órgãos para avaliar propostas de legislação de controle, incentivar novas pesquisas na área e definir procedimentos mais eficientes de fiscalização ambiental nos navios.

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
Ascom

 
 
 
 

 

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