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IBAMA TREINA FISCAIS PARA IDENTIFICAR MADEIRAS DA AMAZÔNIA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Março de 2008

Brasília (27/03/08) – Fiscais do Ibama que atuam na barreira do posto em Vilhena, estado de Rondônia, contam com uma poderosa ferramenta no combate ao desmatamento da Amazônia. Eles estão sendo treinados na identificação das essências florestais madeiráveis por meio da anatomia da madeira. A capacitação facilita a detecção de tentativas de fraude no transporte da madeira vinda do interior do estado, Oeste do MT, Sul do AM e do AC que converge para a BR 364 e passa obrigatoriamente no posto do Ibama em Vilhena.

Segundo o chefe do setor de fiscalização da Gerência Executiva de Ji-Paraná e instrutor do Curso de Introdução a Identificação Anatômica de Madeiras, Felipe Guimarães, os resultados da aplicação dos conhecimentos adquiridos já são evidentes. “Infratores tentam vender gato por lebre - mogno por cedro, tamarindo por jatobá, mandiocão por angelim, entre outros. Na barreira em Vilhena, recentemente, apreenderam castanheira que estava sendo transportada como jequitibá”, revela Felipe.

Para a Analista Ambiental Simone Ribeiro, do Escritório do Ibama em Pimenta Bueno, que participou da primeira turma formada no estado, a identificação correta das essências possibilita oferecer um trabalho de qualidade nas ações fiscalizatórias. “Depois do curso, as diferenças entre as essências autorizadas e as transportadas ficam evidentes. Os laudos técnicos não deixam dúvidas quanto à natureza do ilícito, facilitando o trabalho de todos, inclusive da Justiça”, avalia Simone.

Uma turma de 18 servidores, a maioria Analistas Ambientais do Ibama e do ICMBio, receberam o treinamento promovido pela Gerência de Ji-Paraná, Leste do estado de Rondônia, de 13 a 17 deste mês, no auditório da sede da Reserva Biológica do Jaru, num total de 40 horas. Os servidores são lotados na Gerência Ji-Paraná, Superintendência de Rondônia, em Porto Velho, e nos Escritórios de Ariquemes, Costa Marques, Pimenta Bueno, e na Rebio Jaru. A proposta é realizar mais uma edição do curso nos próximos meses para capacitar mais 20 servidores da região. Felipe Guimarães está preparando um novo curso para fiscais de Santa Catarina, um dos pólos consumidores da madeira amazônica.

Multiplicadores – O instrutor da turma de Ji-Paraná, Felipe Guimarães, recebeu um treinamento de 140 horas do Laboratório de Produtos Florestais (LPF), na época pertencente ao Ibama e agora do Serviço Florestal Brasileiro, em 2006-2007, junto com 23 Analistas ambientais de todo o país. De Rondônia, foram quatro. Durante o curso, cada participante montou um mostruário padrão de espécies florestais típicas da região onde atua. Esses multiplicadores agora já estão ministrando aulas com o acompanhamento do LPF. O laboratório auxiliou na produção das amostras, material didático e equipamentos. Cada participante recebeu um kit com amostras de madeira de 42 espécies. A coordenadora do setor de anatomia de madeira do LPF, Vera Coradin, explica que, para um melhor aproveitamento do curso de 40 horas, a prática deve ser contínua sob a supervisão do instrutor”.

Kézia Macedo

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Técnicos do Ibama/MA participam de reunião sobre água de lastro e poluição marinha

Preocupados com os potenciais riscos de contaminação causada pela água de lastro ou outros resíduos despejados pelos navios ancorados na Baía de São Marcos que aportam diariamente no complexo portuário do Itaqui, membros de diversas instituições se reuniram na quarta-feira (19/3), no Núcleo de Educação Ambiental do Parque do Bom Menino, para debater sobre essa problemática. Entre os presentes estavam representantes da Superintendência do Ibama no Maranhão, Instituto Chico Mendes, Conselho Estadual de Recursos Hídricos, Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Capitania dos Portos, Marinha, Seap (Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca), sindicatos de pescadores, Assembléia Legislativa e Universidade Federal do Maranhão (UFMA), por meio do Departamento de Oceanografia e Limnologia, Laboratório de Hidrobiologia, além do Mestrado em Saúde e Ambiente.

Na reunião o presidente do Tribunal Arbitral do Maranhão (Tama), Francisco Tarcisio Linhares, e o presidente da Companhia de Arbitração Marítima, José Rui Luís Florêncio Reis, fizeram uma apresentação com um histórico da poluição marinha e das convenções internacionais de controle, além de elencar os principais agentes de contaminação (óleo e outras substâncias químicas, esgotos, gases, etc.) e os riscos ligados aos microrganismos que podem estar presentes na água de lastro. Essa água é utilizada em navios de carga como contrapeso para que as embarcações mantenham a estabilidade, a integridade estrutural e a capacidade de manobra, pode ser transportada de um país ou até de um continente ao outro, e potencialmente disseminar espécies prejudiciais à saúde humana e ao equilíbrio ecológico marinho.

O grupo de técnicos e pesquisadores que estiveram no Parque do Bom Menino concordou sobre a necessidade de promover mais estudos e pesquisas sobre os organismos vivos que possam causar contaminação nas águas de lastro dos navios, além de planejar novas medidas de fiscalização, considerando que grandes portos como o de São Luís, o de Santos (SP) e o de Vitória (ES) têm um significativo volume de exportações e por seu movimento maior o risco de poluição aumenta.

A Marinha relatou que já coordena a fiscalização da água de lastro em parceria com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, cobrindo a maioria dos cerca de 1.300 navios por ano que aportam no Porto do Itaqui. Quando abordados, são coletadas amostras e os comandantes dessas embarcações têm de apresentar relatórios e um plano de gerenciamento da água de lastro, documentação obtida junto à sociedade certificadora e à autoridade marítima de seus respectivos países e reconhecida por acordos internacionais, caso contrário o navio é impedido de aportar e pode ser mandado de volta, mesmo tendo bandeiras de países asiáticos distantes como Japão, Coréia ou China.

O Ibama/MA se comprometeu em convocar uma nova reunião sobre o tema, convocando outras instituições a se fazerem presentes, como a ANVISA, UEMA, Batalhão Ambiental, Ministério Público, colônias de pescadores e ONGs, visando a dar continuidade às propostas de incremento das ações de fiscalização e monitoramento de resíduos despejados pelos navios, sobretudo água de lastro e sedimentos. A partir daí pode ser formada uma câmara técnica com representantes de diversos órgãos para avaliar propostas de legislação de controle, incentivar novas pesquisas na área e definir procedimentos mais eficientes de fiscalização ambiental nos navios.

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
Ascom

 
 
 
 

 

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