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COMPLEXO PETROQUÍMICO DO RIO TERÁ CORREDOR ECOLÓGICO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Abril de 2008

Nielmar de Oliveira - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro - A preocupação com a questão ambiental e a preservação de áreas de manguezais e de Mata Atlântica levaram a Petrobras a lançar, no Dia do Meio Ambiente de 2007, o Corredor Ecológico do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Desenvolvido com diversos parceiros, o projeto tem o objetivo de integrar o manguezal existente na região à Mata Atlântica, por meio de extensa área replantada pelo Comperj.

Já foram plantadas 2.500 mudas de cerca de 30 diferentes espécies na Fazenda do Viveiro, em Sambaetiba, uma das primeiras propriedades negociadas pela Petrobras na área do projeto. Esse foi, segundo a assessoria da estatal, apenas o primeiro lote de um total de 3,6 milhões de mudas que farão parte do corredor ecológico.

O convênio foi firmado com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e, segundo estudos preliminares da Petrobras, o projeto incluirá 1 milhão de metros quadrados de mata ciliar do Rio Macacu, 500 mil metros quadrados de mata ciliar do Rio Caceribu e cerca de 10 milhões de metros quadrados de áreas não-edificantes - equivalentes a aproximadamente um terço do terreno do empreendimento.

Será feita a recomposição de mata ciliar e da vegetação de transição de manguezal para Mata Atlântica, além da valorização e preservação de áreas de vegetação remanescente. Cerca de um milhão de mudas serão utilizadas nas atividades de reflorestamento. São mudas de diferentes espécies, identificadas pela Embrapa como compatíveis com o ecossistema local.

“O complexo contará ainda com uma unidade para tratamento dos esgotos sanitários, efluentes industriais, águas pluviais e águas ácidas. Uma vez purificadas, essas águas serão novamente utilizadas inúmeras vezes dentro do próprio complexo, ao invés de serem lançadas nos rios”, informa boletim da empresa sobre o projeto.

Ele informa, também, que o sistema de efluentes do Comperj é, “pela sua escala de eficiência”, inédito no Brasil A reutilização só não será completa, pois 6% da água, embora não represente risco ao meio ambiente, acaba se tornando salgada.

Para ampliar a oferta de água tratada na região, principalmente para reforçar o atendimento ao município de Itaboraí, a estatal brasileira assinou no último dia 14 convênio com a Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae).

Com investimentos previstos de R$ 30 milhões, o convênio ampliará o sistema Imunana-Laranjal e fornecerá mais 100 litros/segundo - sendo 50 litros/segundo às obras do Comperj e os outros 50 litros/segundo à comunidade de Porto das Caixas, distrito de Itaboraí, próximo ao complexo.

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Pólo petroquímico fluminense terá equipamento para evitar degradação ambiental

31 de Março de 2008 - Morillo Carvalho - Repórter da Agência Brasil - Brasília - A licença ambiental para as obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), da Petrobras, foi liberada com a condição de que o empreendimento não deve prejudicar o meio ambiente, destacou hoje (31) o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. O complexo será instalado no município de Itaboraí (RJ), que fica a cerca de 45 quilômetros da capital fluminense.

“Não haverá lançamento industrial na Baía de Guanabara. O complexo terá um equipamento de US$ 200 milhões para reduzir a poluição do ar, o denitrificador. Além disso, 6 milhões de árvores serão plantadas nas nascentes de dois rios. São medidas compensatórias que nossas autoridades ambientais firmaram junto com a Petrobras”, assegurou Cabral.

No lançamento das obras, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva atribuiu à vontade política do governo estadual a liberação da licença em menos de um ano.

“Em seis meses, o companheiro Minc [Carlos Minc, secretário estadual de Meio Ambiente] entregou ao presidente da Petrobras a licença feita por sua equipe", ressaltou Lula, acrescentando que a liberação das licenças esbarra, em muitos casos, na legislação e na falta de vontade política.

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Metalúrgica contesta relatório de ONG sobre contaminação de águas

30 de Março de 2008 - Luana Lourenço - Repórter da Agência Brasil - Brasília - Apontada como uma das dez empresas mais poluidoras das águas no Brasil, a Fundição Tupy contestou os dados apresentados pela organização não-governamental (ONG) Defensoria da Água, ligada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) no relatório O Estado Real das Águas no Brasil.

“O relatório não merece credibilidade. O Morelli [Leonardo Morelli, editor do relatório e secretário-geral da ONG] jamais entrou em contato com a empresa para conhecer nossas ações de gestão de meio ambiente, que são rígidas”, argumentou Eder Mesquita, gerente de engenharia de qualidade e meio ambiente da Tupy.

O documento classificou as empresas de acordo com prejuízos provocados aos recursos hídricos por ações ou omissões em relação a vazamentos ou depósitos irregulares de resíduos. E colocou a Tupy entre as que mais poluem, por “contaminação das águas em diversas unidades industriais nas margens da Baía da Babitonga (SC), pela falta de controle na geração, tratamento e destinação final de resíduos”.

Mesquita rebateu: “A Tupy nunca agregou nenhum componente que viesse à piorar a qualidade da água da baía.” E informou que desde 2006 a empresa tem três estações de tratamento de efluentes, que processam resíduos industriais e sanitários.

Em relação a outra acusação feita à Fundição Tupy no relatório – a de “incentivo ao tráfico interestadual de resíduos sólidos para reutilização de material tóxico (areia de fundição) na pavimentação de ruas” –, ele afirmou que o uso de areia de fundição em asfaltamento, segundo Mesquita, é “comum no mundo inteiro”.

Já sobre a transferência do resíduo para a cidade mineira de Extrema, afirmou que foi conseqüência de uma parceria entre a metalúrgica e órgãos ambientais do estado, para “estudos experimentais” da utilização da areia de fundição em asfalto. “O trecho foi todo mapeado e controlado e os estudos só demonstraram resultados positivos”, apontou.
A empresa informou que entrou com um pedido formal de resposta à ONG sobre as acusações.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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