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SEMA APROVA RESERVA LEGAL EM ÁREA DE MATA ATLÂNTICA

Panorama Ambiental
Porto Alegre (RS) – Brasil
Abril de 2008

(31/03/2008) O Departamento de Florestas e Áreas Protegidas (Defap) da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) aprovou a criação de uma Reserva Legal na fazenda Violeta, de propriedade da empresa Petropar Agroflorestal, em São Francisco de Paula. O Defap emitiu para a empresa Termo de Declaração para Averbação da Reserva Legal, com área de 1.234,07 hectares, correspondendo a 49% da totalidade do imóvel. Isso está além do dobro do percentual de 20% exigido pela legislação florestal. Além da Reserva Legal, há uma área de 68,33 hectares considerada de preservação permanente.

A fazenda Violeta está localizada no divisor de águas de dois importantes rios daquela região: o rio Rolante, pertencente à Bacia do Rio dos Sinos, e o Rio do Pinto, afluente mais importante do Rio Caí, além de abrigar diversas nascentes preservadas desses cursos de água.

Na fazenda Violeta destacam-se dois ecossistemas, sendo os Campos de Cima da Serra, com altitude aproximada de 900 metros, e a Zona de Serra, onde predominam florestas em altitude que variam de 900 a 400 metros, constituindo-se num precioso remanescente de Mata Atlântica, que é um dos cinco ecossistemas mais ricos do mundo e uma das florestas mais ameaçadas da Terra.

Entre as formações florestais presentes na fazenda Violeta, em estágios iniciais, médios e avançados, estão as seguintes espécies representativas da Floresta Ombrófila Mista: pinheiro brasileiro camboatá-branco, canela-preta, açoita-cavalo,camboatá-vermelho, xaxim, canela-amarela, carne-de-vaca, erva-mate, caúna-da-serra,guabiroba, pessegueiro do mato, pinheiro-bravo. Na composição da Floresta Ombrófila Densa, podem ser citadas as seguintes espécies: tanheiro, palmiteiro, canjerana, virola, canela-preta, quaresmeira, baguaçu, cedro, corticeira-da-serra e canela-amarela.

É grande também a ocorrência de espécies da fauna, como bugios, veados, capivaras, lagartos, pacas, quatis, jaguatirica, entre outros, havendo inclusive vestígios da ocorrência da suçuarana, denominada de leão-baio na região. As aves também são variadas, sendo percebidas entre elas, tucano, sabiás, gralha azul, gaviões, jacus, seriemas, e uma infinidade de pássaros menores.

Conforme o chefe da Divisão de Licenciamento Florestal do Defap, Marcos Almeida Braga, a área oferecida pela Empresa Petropar como reserva legal, representa um maciço de grande riqueza genética. “Constitui-se em um bloco único de florestas nativas de excepcional qualidade, algumas exuberantes, na maioria em processo de contínua regeneração, servindo de abrigo natural para a fauna da região”, ressalta Braga.

RESERVA LEGAL - A Reserva Legal está definida no art. 1º do Código Florestal Federal (Lei 4771/65) como área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, excetuada as de preservação permanente, necessária ao uso sustentável dos recursos naturais, à conservação e reabilitação dos processos ecológicos; à conservação da biodiversidade e ao abrigo e a proteção da flora e fauna nativas.

O Defap da Secretaria do Meio Ambiente é o órgão ambiental estadual competente para aprovar a proposta e a localização da área a ser averbada como reserva legal em propriedades e posses rurais.

Marcos Braga informa que a área de reserva legal deve ser averbada à margem da inscrição de matrícula do imóvel, no registro de imóveis competente, sendo vedada a alteração de sua destinação nos casos de transmissão, a qualquer título, de desmembramento ou de retificação da área.
ASSECOM SEMA
Texto: Jornalista Jussara Pelissoli

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Nova mobilização para implantar turismo na Ilha da Casa da Pólvora

(31/03/2008) A Ilha da Casa da Pólvora voltou a ser pauta nesta segunda-feira (31) no Gabinete do Secretário Estadual do Meio Ambiente, Carlos Otaviano Brenner de Moraes. Ele e o Secretário Adjunto, Francisco Simões Pires, receberam o vereador de Porto Alegre João Carlos Nedel, acompanhado de seu chefe de gabinete Mauro Quadros, preocupado em fomentar o turismo naqueles prédios que estão inseridos em área do Parque Estadual Delta do Jacuí.

“Temos que dar utilidade àquele complexo e o assunto vem avançando”, afirmou Otaviano Moraes.

A intenção do vereador da capital é promover uma reunião entre o Governo do Estado e prefeitura de Porto Alegre, por meios de suas secretarias do Meio Ambiente e de Turismo, para desenvolver um projeto que possibilite passeio turístico pelo Lago Guaíba com desembarque na Ilha da Casa da Pólvora e visitação de seus prédios. “É um lugar de beleza espetacular, mas falta um trabalho conjunto para desenvolvermos o turismo lá”, exclamou Nedel.

O secretário Adjunto, Simões Pires, expôs ao vereador os esforços que a Secretaria do Meio Ambiente (Sema) vem empregando para viabilizar o complexo ecoturístico da Casa da Pólvora. “Pretendemos envolver as comunidades tradicionais das ilhas do Delta, aproveitando o artesanato que elas desenvolvem e outras formas de cultura ilhéu, destacar a educação ambiental e também a gastronomia para tornar o lugar atrativo”, explicou Simões Pires. Dentro desse contexto, ele lembrou que a Fundação Zoobotânica do RS (FZB) já tem projeto para a área e a Sema também colheu, como modelo, o trabalho realizado em Rio Grande no Museu da Casa da Pólvora, ambiente bastante semelhante com a Ilha no Delta do Jacuí. Esses aspectos já foram discutidos em reunião com o Secretário de Turismo de Porto Alegre, Luiz Fernando Moraes.

Por determinação do Secretário Otaviano Moraes, Simões Pires, enviará ao vereador João Carlos Nedel, documento contendo dados institucionais do Parque e APA Delta do Jacuí e as propostas da FZB e do Museu da Casa da Pólvora de Rio Grande para verificação e posterior encontro ainda no mês de abril entre todos os agentes interessados no assunto.

O conjunto arquitetônico da Ilha da Casa da Pólvora é formado pelo Paiol da Pólvora, Casa da Guarda e Casa da Chácara, construídos em 1852. Do cais do Porto é possível avistar parte do complexo e o trapiche que leva aos prédios. Atualmente, não é permitido acesso ao local.
ASSECOM SEMA
Texto: Jornalista Jussara Pelissoli

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Rio Grande do Sul
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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