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ANIMAIS SILVESTRES DOADOS AO IBAMA SÃO ENCAMINHADOS A CRIADOUROS NO PARÁ

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Abril de 2008

Belém (10/04/08) - Foram encaminhados, na manhã de ontem, ao Criadouro Conservacionista Paricuiã, oito animais silvestres doados à Divisão de Fauna e Pesca do Ibama, na última terça-feira, em Belém. Dentre eles, vieram um Papagaio-do-mangue, um melro, um Sabiá-da-mata e um Sabiá-laranjeira.

De acordo com o analista ambiental da Divisão de Fauna do Ibama, Edgar Henriques, o doador comprou os animais na feira de São Brás, na capital paraense, há cerca de um ano, mas, só agora, resolveu fazer a doação. “Ele alegou não ter tempo para cuidar dos animais”, conta Edgar.

Os demais foram retirados de zoológicos. “Todos excedentes do plantel”, afirma. Ele também conta que do Mangal das Garças, foram retirados dois Aracuãs. “Eles nasceram lá, porém, quando cresceram, o grupo não aceitou a dupla em virtude do pequeno espaço”, acrescenta Henriques.

Do Bosque Rodrigues Alves, foi retirado um Soim-preto (Sagüi) macho, que também não estava sendo aceito pelo grupo. “Por conta disso, os encaminhamos ao Criadouro, que fica em Terra Alta, nordeste do estado e distante cerca de 100 km da capital”, acrescenta Edgar.

No caso das aves doadas, elas serão reabilitadas e, posteriormente, soltas no local. Menos o papagaio e o sabiá-laranjeira, visto que, o papagaio vive há muito tempo em cativeiro e é mais difícil de conseguir reabilitá-lo. “Já o Sabiá laranjeira é uma ave que não pertence à região amazônica, portanto, não pode ser solta”, explica o analista.

O chefe da Divisão de Fauna e Pesca do Ibama, Alex Lacerda, afirma que, só neste ano, o Ibama já recebeu 76 animais, por meio de doação e que é necessária a conscientização das pessoas para que não comprem esses tipos de animais. “Se as pessoas continuarem a fazer isso, elas contribuem e estimulam os traficantes a retirar os animais do seu hábitat e vendê-los nas cidades”, esclarece Alex. “O ideal é que a população denuncie esse tipo de atividade ilegal para que o Ibama tome as providências cabíveis”, acrescenta.

As denúncias ao órgão podem ser feitas de forma gratuita pela Linha-Verde do instituto (0800-61-8080).
Luciana Almeida

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Fiscais do Ibama no Piauí fazem curso de Geoprocessamento

Parnaíba-PI (09/04/08) -O Escritório Regional do Ibama em Parnaíba-PI realizou o curso básico sobre geoprocessamento para os agentes de fiscalização ambiental e técnicos de outras instituições parceiras, especialmente os envolvidos na operação de fiscalização da pesca da lagosta.. O curso começou segunda-feira (07) e terminou hoje (09).

Com carga horária de 24 horas, o curso foi ministrado pelo analista ambiental da Superintendência do Ibama no Piauí, Assis Araújo, Geógrafo, MSc em Desenvolvimento e Meio Ambiente. Os principais temas desenvolvidos foram: noções básicas sobre o Sistema de Posicionamento Global (GPS), Fundamentos de Cartografia, Prática de GPS, processamento de dados com TrackMaker.

Além do quadro do Escritório Regional de Parnaíba-PI, o Ibama disponibilizou 15 vagas para técnicos da Universidade Federal do Piauí, Faculdade Piauiense, Gerência Regional do Patrimônio da União, Embrapa e Secretaria Estadual de Meio Ambiente.

Segundo o coordenador do curso, Fernando Gomes, a iniciativa do Ibama de treinar os seus servidores e técnicos parceiros, consolida a relação já existente e amplia a possibilidade de ação integrada. “Cada vez mais os parceiros percebem a importância de trabalharmos em sintonia, podemos superar nossas deficiências se somarmos nossos esforços, além da troca de experiências”, observa Fernando.

A ferramenta do geoprocessamento contribui para a melhoria da produtividade do trabalho de monitoramento e gestão ambiental. O planejamento das ações ganha assim uma nova dinâmica e agilidade na execução das ações de fiscalização da pesca da lagosta. O posicionamento das embarcações fiscalizadas, pontos de maior vulnerabilidade, mapeamento de áreas de pesca, permitindo uma maior compreensão sobre a sustentabilidade da atividade.

“Cursos dessa natureza proporcionam estímulo profissional e melhoria da qualidade do trabalho dos técnicos do Ibama e parceiros”, analisa Assis Araújo.
Fernando Gomes

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Ibama parabeniza a ABI pelo seu centenário

O fato mais importante relativo à imprensa no Brasil, após sua instalação em 1808, com a chegada de D. João VI ao Brasil, foi a criação, cem anos depois, em 07 de abril de 1908, da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), por Gustavo Lacerda. A associação foi fundada com o intuito de congregar os jornalistas, dar-lhes assistência e defender os seus direitos. Nos primeiros anos de existência, seus associados eram tido como indesejáveis pelo status quo. Depois, a ABI ganhou corpo, e nomes importantes tornaram-se membros, transformando-a em uma das associações mais representativas e importantes no âmbito nacional.

A ABI transformou-se, ao longo desse século de existência, em uma das instituições fundamentais em defesa do progresso e das grandes causas sociais no país. Atuou também de forma efetiva nos momentos mais importantes da vida política nacional, sempre como defensora da liberdade de imprensa e dos direitos humanos. Seu histórico de lutas se confunde com a própria história das liberdades democráticas brasileiras.

Foi na sede da ABI, por exemplo, que realizaram-se, em 1953, as reuniões patrióticas de manifestação em defesa do monopólio estatal do petróleo, contra os contratos de risco e pela nacionalização das riquezas minerais do País, que antecederam a lei que instituiu a Petrobras. Além disso, a atuação da ABI foi de extrema importância nos períodos de ditadura militar, quando lutou a favor da liberdade de expressão e intermediou a soltura de jornalistas presos e submetidos a inquéritos policiais, acusados de subversão. Sua atuação fez com que, em 1976, sofresse um ato terrorista que destruiu o 7º andar do edifício-sede da instituição.

Mas foi na mesma sede da associação que, em 1988, aconteceu a última reunião do Conselho Federal de Censura, liquidado pela nova Constituição. No mesmo dia o Presidente Sarney assinou o decreto instituindo o Conselho de Defesa da Liberdade de Criação e de Expressão, para o qual foram designados representantes da ABI. Além disso, Alexandre José Barbosa Lima Sobrinho, durante seu quarto mandato como presidente da associação, foi, em 1992, o responsável direto pelo pedido da abertura do impeachment de Fernando Collor de Mello e o primeiro orador inscrito para defender o processo.

Por tudo isso, é preciso parabenizar a Associação Brasileira de Imprensa pelo seu centenário. Para conhecer os fatos mais importantes de nosso país, basta pesquisar as notícias dos jornais. E, se a imprensa é observadora e impulsionadora dos movimentos sociais, a manutenção de sua isenção e credibilidade deve-se, hoje, em grande parte, a essa instituição, cujo histórico de lutas se confunde com a própria história das liberdades democráticas. Uma imprensa livre e forte é sinônimo de democracia e cidadania.

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
Ascom

 
 
 
 

 

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