Panorama
 
 
 

ECOTURISMO COMO ALTERNATIVA PARA SUSTENTABILIDADE

Panorama Ambiental
Belo Horizonte (MG) – Brasil
Abril de 2008

O desafio de compatibilizar a atividade de ecoturismo com a preservação do meio ambiente foi o tema do ‘Encontro de Agro e Ecoturismo das Águas do Rio Doce', realizado na noite de quinta-feira (03), no 4º Fórum das Águas do Rio Doce, em Linhares, Espírito Santo.

O desafio de compatibilizar a atividade de ecoturismo com a preservação do meio ambiente foi o tema do ‘Encontro de Agro e Ecoturismo das Águas do Rio Doce', realizado na noite de quinta-feira (03), no 4º Fórum das Águas do Rio Doce, em Linhares, Espírito Santo.

Na abertura do encontro, a secretária de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Espírito Santo (Seama/ES), Maria da Glória Brito Abaurre, afirmou que é preciso compatibilizar as visitas às unidades de conservação e o impacto que elas podem causar ao meio ambiente com a preservação das águas, terras e florestas. "Precisamos buscar o equilíbrio entre turismo e conservação, pois as pessoas têm o direito de conhecer e usufruir as belezas cênicas e o lazer que as atividades de ecoturismo proporcionam", observou.

De acordo com o professor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) Zysman Neiman, no mundo contemporâneo, as populações urbanas têm menos contato com os recursos hídricos, como os rios, lagoas e cachoeiras e, por este motivo, a preservação dos mesmos fica comprometida. "Como as águas não fazem parte do cotidiano das pessoas, elas não se sentem responsáveis pela sua conservação. Atividades como o ecoturismo promovem o encontro entre o ser humano e a natureza, propiciando uma maior aproximação e agregando valores afetivos e de preservação ao meio ambiente", afirmou. Neiman também lembrou que as atividades de ecoturismo só acontecem devido à existência de áreas protegidas.

O analista ambiental e turismólogo do Instituto Estadual de Florestas (IEF), Vinícius de Assis Moreira, destacou a importância de uma unidade de conservação na preservação da biodiversidade, dos recursos hídricos e na manutenção da beleza das paisagens proporcionadas pela natureza. Moreira citou como exemplo o Parque Estadual do Rio Doce (PERD), unidade de conservação administrada pelo IEF. Segundo o analista ambiental, "o PERD é o terceiro maior complexo lacustre do Brasil, possuindo 42 lagos. Além disso, tem a maior área contínua de Mata Atlântica do Estado".

Moreira explicou que um dos principais objetivos da criação de uma unidade de conservação é a preservação dos recursos naturais. De acordo com ele, hoje, a situação da mata ciliar do rio Doce na zona de amortecimento do Parque é mais preservada do que no restante do rio e várias espécies de animais ameaçados de extinção ainda são encontradas no PERD. "Isso demonstra como as áreas protegidas são fundamentais para a preservação do meio ambiente. O PERD é aberto à visitação e possui vários atrativos para os turistas, como caminhadas ecológicas e trilhas, porém ele não perde uma de suas principais características, que é a conservação do meio ambiente para as gerações futuras", finalizou.
04/04/2008
Fonte: Ascom / Sisema

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Promata-MG é referência para Secretaria de Meio Ambiente do Amazonas

O Sistema Estadual de Meio Ambiente de Minas Gerais (Sisema) está recebendo nesta semana um grupo de assessoria técnica da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (SDS). O objetivo da visita é conhecer os instrumentos usados em Minas Gerais para a implantação, gestão e execução do Promata, coordenado pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF).
O Estado do Amazonas pretende formular um projeto focado na área ambiental nos moldes do programa mineiro de cooperação financeira Brasil-Alemanha por meio do Banco Kreditanstalt für Wiederaufbau (KfW), agente financiador do Ministério de Cooperação Internacional da Alemanha (BMZ). “A referência de convênios de melhor gestão, execução e eficiência é em Minas Gerais, por isso, queremos aproveitar a experiência mineira e adaptar à realidade do projeto no Amazonas”, ressalta a técnica da SDS, Ana Paula Paiva.

Paiva ressaltou que apesar da floresta, a questão ambiental no Amazonas é nova. “Queremos criar no Amazonas um programa de diminuição do desmatamento e redução da pobreza por meio da sustentabilidade”, frisa. Se o acordo com o Banco KfW for fechado, esse será o primeiro convênio bilateral no Estado do Amazonas.

Durante visita à Sede do Sisema, o coordenador do Promata, Eduardo Grossi, apresentou aos técnicos um escopo do projeto em Minas Gerais, bem como suas execuções técnica e financeira. Até o final da semana o grupo visitará o Parque Estadual do Itacolomi, em Ouro Preto, e o Parque Estadual da Serra Rola-Moça, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

Promata - Com o objetivo de promover ações de proteção, recuperação e uso sustentável na região da Mata Atlântica em Minas Gerais, o Governo do Estado desenvolve, desde abril de 2003, o Projeto de Proteção da Mata Atlântica (Promata-MG).

O Projeto encontra-se em sua segunda fase, atuando diretamente em 22 Unidades de Conservação e seus entornos, abrangendo uma área total de 229 mil quilômetros quadrados distribuídos em 429 municípios pertencentes ao Alto Jequitinhonha, Vale do Rio Doce, Zona da Mata, Centro-Sul e Sul do Estado. Toda essa área equivale a aproximadamente 25% do território mineiro.

Na Fase II do Projeto, de 2008 a 2011, o Governo alemão disponibilizará cerca de 8 milhões de Euros a fundo perdido e, em contrapartida, o Governo de Minas destinará 7,3 milhões de Euros, atingindo 95% da área de abrangência da Mata Atlântica e ecosistemas associados em Minas Gerais.
Data: 09/04/08
Fonte: Ascom / Sisema

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de Minas Gerais
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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