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MAPA ESTIMULA AÇÕES PARA COMEMORAR O DIA NACIONAL DA CONSERVAÇÃO DO SOLO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Abril de 2008

15/04/2008 Brasília (15.4.2008) - A importância de aprofundar os debates sobre o solo como fator de produção e de conscientização da sociedade e o seu uso e manejo levaram à instituição do Dia Nacional da Conservação do Solo. Comemorada há 18 anos, em 15 de abril, a data foi estabelecida por iniciativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio da Lei 7.876, de 13 de novembro de 1989.

Para marcar as comemorações do Dia Nacional da Conservação de Solo, o Mapa está apoiando e participando de eventos, de palestras, dias de campo e seminários em algumas regiões do País, em parceria com instituições de ensino, fomento e pesquisa, abordando as práticas de manejo e conservação do solo e as questões relativas ao Sistema Programa Integração Lavoura-Pecuária-Silvicultura e sua importância no controle do processo erosivo e na recuperação de pastagens degradadas.

De acordo com o coordenador substituto de Manejo Sustentávavel de Sistemas Produtivos, da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC), Luiz Novaes de Almeida, o Dia Nacional da Conservação de Solo é uma oportunidade de reflexão nacional sobre a utilização e o manejo do solo agrícola em bases sustentáveis, de acordo com as especificidades regionais e locais. Ele acredita que a conservação e preservação do solo são imprescindíveis para o atendimento da crescente demanda interna por alimentos, fibras e matérias-primas, e para garantir o fortalecimento do agronegócio.

Novaes considera necessário estabelecer uma política capaz de assegurar, ao mesmo tempo, o desenvolvimento do setor agrícola e o equilíbrio ambiental. Ele lembra que o desafio de hoje consiste em alcançar o consenso dos requisitos básicos para uma agricultura sustentável, uma sólida relação de parceria entre as instituições federais, estaduais, municipais e a sociedade civil organizada, ajustada a objetivos claros, com divisão de responsabilidades de cada um dos segmentos envolvidos.

Dentro dessa perspectiva, o Mapa, por meio do Departamento de Produção e Sustentabilidade (Depros), da SDC, desenvolve e apóia ações como o Programa Conservação de Solos na Agricultura, que engloba a implantação de projetos demonstrativos de manejo de microbacias hidrográficas, nas quais são concentrados todos os esforços humanos, materiais e financeiros, com a efetiva participação das comunidades rurais. O objetivo é evitar o paralelismo de ações, promover a redução dos custos de produção, a elevação dos níveis de produtividade e a melhoria da qualidade de vida no campo.

Outro exemplo é o Programa Integração Lavoura-Pecuária-Silvicultura (ILPS), voltado para a recuperação de áreas de pastagens degradadas, utilizando o sistema plantio direto como uma das alternativas mais eficientes para as regiões tropicais, com benefícios sociais, econômicos e ambientais altamente significativos. (Da Redação)

Presidente Lula defende produção de biocombustíveis

16/04/2008 Brasília - (16.4.2008) – O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu, há pouco, a produção de biocombustíveis no Brasil e nos países em desenvolvimento. “Me espanta quererem estabelecer relação de causa e efeito entre biocombustíveis e alta dos preços dos alimentos”, disse em discurso na 30ª Conferência Regional da FAO para a América Latina e Caribe. Segundo o presidente, questões fundamentais, como o impacto dos subsídios agrícolas, a alta do petróleo e o monopólio da fabricação dos fertilizantes deveriam estar na pauta mundial, pois interferem nos custos de produção dos alimentos.

Lula afirmou ainda que o biocombustível alia questões ambientais e sociais, pois proporciona renda ao agricultor e reduz os impactos do aquecimento global ao gerar energia limpa. “Os biocombustíveis não são o vilão que ameaçam a segurança alimentar, ao contrário, geram mais uma fonte de renda para os países pobres e combatem a insegurança energética”, enfatizou o presidente. (Da Redação)

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Conferência da FAO valoriza produtos orgânicos

15/04/2008 Brasília (15.4.2008) - A importância do fortalecimento das redes de pesquisa voltadas para a agroecologia e os sistemas orgânicos de produção, por meio de linhas de financiamento, foi ressaltada nesta terça-feira (15), em Brasília, na 30ª Conferência Regional da FAO para América Latina e Caribe.

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), trabalha o projeto Bases Científicas e Tecnológicas para o Desenvolvimento da Agricultura Orgânica no Brasil. Estão envolvidos no programa 27 unidades da Embrapa e mais 25 instituições parceiras, entre ONGs e universidades. Hoje, a empresa desenvolve outro projeto, em rede, Transição Agroecológica, Construção Participativa do Conhecimento para a Sustentabilidade. O objetivo é trabalhar práticas que contribuam para o desenvolvimento ambiental e social.

O coordenador de Agroecologia do Mapa, Rogério Dias, enfatizou a necessidade de valorizar o mercado local na área de orgânicos. “Esses produtos não podem ser vistos apenas pelo lado econômico. Deve-se ter preocupação com os pequenos produtores, com a valorização dos conhecimentos e da diversidade. Ou seja, não se deve pensar na agricultura orgânica só para o mercado externo, sendo necessário desenvolver políticas públicas e iniciativas que fortaleçam os mercados locais”, explicou.

Na próxima quinta-feira (17), representantes do setor de orgânicos vão entregar um documento às autoridades da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). O objetivo é pedir a inclusão do tema de orgânicos na próxima Conferência Regional, marcada para 2010.

Setor de orgânicos - Estima-se que 15 mil produtores brasileiros trabalhem em uma área de 800 mil hectares. Entre os principais produtos orgânicos do Brasil estão a soja, hortaliças, café, mel, açúcar e frutas. (Da Redação)

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América do Sul terá centro virtual para prevenir impactos meteorológicos

15/04/2008 Brasília (15.4.2008) - Especialistas e dirigentes dos Serviços Nacionais de Meteorologia e Hidrologia e da Defesa Civil do Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai debaterão a criação de um Centro Virtual de Vigilância, Previsão e Alerta Antecipado de Eventos Meteorológicos Severos na América do Sul, de 16 a 18 de abril, em Curitiba. Eles participarão do workshop promovido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), vinculado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

O encontro será no Instituto Tecnológico (Simepar) e terá o apoio da Agência Estatal de Meteorologia da Espanha, que custeou a vinda dos convidados estrangeiros.

O objetivo do Centro Virtual é prevenir e mitigar o impacto dos fenômenos meteorológicos adversos sobre as populações atingidas - como o Furacão Catarina, ocorrido em 2004.

Especialistas e dirigentes dos serviços nacionais de meteorologia da Costa Rica, Guiana, Suriname, Peru e Venezuela também acompanharão o encontro visando a criação de um centro semelhante na parte norte da América do Sul.

Segundo o assessor do Inmet, Gilvan Fernandes Marcelino, a ocorrência de fenômenos meteorológicos severos e extremos sobre a Argentina, Paraguai e Uruguai e o sul do Brasil levou os Serviços Meteorológicos dos países da parte sul da América do Sul a discutir a criação do Centro Virtual para trabalhar em conjunto com os organismos de Defesa Civil de cada um dos países envolvidos, prevenir e mitigar o sofrimento das populações atingidas. (Inmet/Maria Terezinha Galhardo de Castro)

 
 

Fonte: Ministério da Agricultura
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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