Panorama
 
 
 

NEGOCIAÇÕES EM RESERVA PODEM SER PRORROGADAS
PARA QUE NÃO HAJA VÍTIMAS, DIZ LULA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Abril de 2008

11 de Abril de 2008 - Vitor Abdala - Enviado Especial - Marcello Casal JR/Abr - Haia (Holanda) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comenta, em entrevista coletiva na Holanda, as discussões sobre um terceiro mandato
Haia (Holanda) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje (11) que as negociações entre forças federais, indígenas e arrozeiros na Terra Indígena Raposa Serra do Sol podem ser mantidas por mais um ou dois meses, se for necessário para que não haja vítimas.

Com área de 1,7 milhão de hectares, a terra indígena foi homologada em maio de 2005. Desde então, intensificaram-se os conflitos entre índios e plantadores de arroz que resistem em deixar a reserva.

Para retirar os arrozeiros do local, a Polícia Federal organizou a Operação Upatakon 3, que foi suspensa por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) na última quarta-feira (9).

“Se nós pudermos gastar um ou dois meses a mais e fazer as coisas na paz e na tranqüilidade, nós faremos. Certamente que alguns arrozeiros estão querendo ser vítimas e nós não vamos fazer vítima. As vítimas ali são os índios que moram no espaço que nós já demarcamos”, disse o presidente, em entrevista na Holanda.

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Lula só falará sobre Raposa Serra do Sol depois de relatório de grupo de trabalho

14 de Abril de 2008 - Carolina Pimentel - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O ministro de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, disse hoje (14) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva só falará sobre o impasse na Terra Indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, depois que o grupo de trabalho criado para acompanhar o conflito apresentar um resultado.

Lula determinou a criação do grupo durante reunião da coordenação política. A comissão será formada pelos ministérios da Justiça e da Defesa, pela Advocacia-Geral da União (AGU) e Fundação Nacional do Índio (Funai).

“O presidente só vai se pronunciar depois que o grupo de trabalho dar uma clareada sobre o assunto”, disse José Múcio, ao ser indagado se o presidente Lula pode rever a demarcação da reserva.

Homologada em maio de 2005, os não-índios, principalmente plantadores de arroz, que viviam na reserva tinham até abril de 2006 para sair.

Nos últimos dias, os conflitos na região se intensificaram com a resistência dos não-índios em desocupar as terras. Agentes da Polícia Federal foram para o local para organizar a Operação Upatakon 3 para a retirada dos arrozeiros. Porém, no dia 9 de abril, o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu qualquer operação de retirada, atendendo pedido do governo de Roraima.

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Governo não pensa em rever demarcação da Raposa Serra do Sol, diz Toffoli

15 de Abril de 2008 - Marco Antônio Soalheiro - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O advogado-geral da União, José Antônio Dias Toffoli, disse hoje (15), após reunião com lideranças indígenas de Roraima, que recebeu do presidente Lula recomendação para continuar a defesa da homologação contínua da Terra Indígena Raposa Serra do Sol. Uma possível revisão do decreto ainda não foi cogitada e está atrelada ao posicionamento da Justiça.

“O Supremo tem duas alternativas: ou julga a favor da homologação contínua ou decide que essa não foi a melhor solução. Se a decisão for contrária ao governo federal, evidentemente que essa decisão não se discute, se cumpre”, explicou Toffoli.

O representante da Advocacia Geral da União (AGU) também contestou os argumentos de que homologação em área contínua traria riscos para a defesa do território nacional: “Se defende fronteira com população, e os povos indígenas se reconhecem como brasileiros”.

Toffoli também enfatizou que declarações de membros das Forças Armadas que se mostraram críticos à demarcação “não correspondem ao pensamento do governo brasileiro”.

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Governo vai formar grupo de trabalho para acompanhar situação em terra indígena

14 de Abril de 2008 - Yara Aquino - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O governo vai formar um grupo de trabalho para acompanhar o conflito e discutir as ações necessárias na terra indígena Raposa Serra do Sol, localiza em Roraima. As ações do grupo de trabalho, no entanto, devem aguardar decisão a ser tomada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a retirada de não-índios do local. As informações são do Palácio do Planalto.

O grupo será formado pelos ministérios da Justiça e da Defesa, pela Advocacia Geral da União (AGU) e Fundação Nacional do Índio (Funai). A decisão foi tomada na reunião de coordenação política, realizada na manhã de hoje (14), no Palácio do Planalto.

A terra indígena Raposa Serra do Sol, cuja área é de 1,7 milhão de hectares, foi homologada em maio de 2005 e o prazo para a saída dos não-índios, que são principalmente plantadores de arroz, terminou em abril de 2006.

Nos últimos dias, os conflitos na região se intensificaram com a resistência dos não-índios em desocupar as terras. Agentes da Polícia Federal foram para o local para organizar a Operação Upatakon 3 que retiraria os arrozeiros.

No último dia 9, no entanto, o Supremo Tribunal Federal suspendeu qualquer operação de retirada de não-índios do local. A decisão vale até o julgamento do mérito da ação cautelar e atendeu a pedido do governador de Roraima, José de Anchieta Filho.

Também foram temas da reunião de coordenação política as discussões no Congresso Nacional para mudar a tramitação das medidas provisórias e a marcha nacional do prefeitos que começa amanhã (15), em Brasília.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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