Panorama
 
 
 

PROGRAMA ALTERNATIVO DE GERAÇÃO DE RENDA É DESENVOLVIDO
NO ENTORNO NO PE DO IBITIPOCA

Panorama Ambiental
Belo Horizonte (MG) – Brasil
Abril de 2008

Com os objetivos de realizar ações de fortalecimento e desenvolvimento e criar alternativas de renda em bases ecológicas no entorno do Parque Estadual do Ibitipoca, o Instituto Estadual de Florestas (IEF) mobilizou uma rede de parceiros para discutir as possíveis alternativas de desenvolvimento das comunidades do entorno da unidade de conservação. Um projeto piloto foi desenvolvido para diagnosticar as demandas e potencialidades e, por meio de uma feira, realizada no segundo semestre de 2007, o grupo identificou as necessidades mais urgentes das comunidades envolvidas.

As formas tradicionais de uso da terra, exemplificadas pela pecuária extensiva, queimadas e plantio em áreas protegidas ou com grande declividade, foram identificadas como problemas que precisam ser trabalhados no entorno do Parque. O Projeto de apoio ao desenvolvimento da Agricultura Familiar e à Sustentabilidade do Meio Rural, apresentado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e denominado "Conhecimentos e saberes locais: inserção social e econômica de produtores de leite de base familiar e quilombolas em ambiente sustentável" foi selecionando e pretende desenvolver ações para minimizar os impactos causados pela ocupação dessas áreas, promovendo o uso sustentável dos recursos naturais.

Para a realização da proposta foram escolhidas 14 comunidades em nove municípios, que têm a produção de leite em pequenas propriedades como principal atividade geradora de emprego e renda. Nos municípios de Lima Duarte, Santana de Garambéu, Santa Rita do Ibitipoca, Pedro Teixeira, Olaria, Ibertioga, Carvalhos, Bocaina de Minas e Alagoa e no quilombola Colônia do Paiol, serão desenvolvidas alternativas de renda, envolvendo atividades agropecuárias (relacionados à produção de leite) e não-agropecuárias (artesanato e turismo rural). Dos dez municípios selecionados, sete estão no entorno do Parque Estadual do Ibitipoca e os outros três no núcleo Mantiqueira II do Corredor Ecológico da Mantiqueira.

A analista ambiental do Instituto Estadual de Florestas, Clarice Silva, comemora a realização do Programa nas comunidades do entorno do Parque. "Nos 34 anos de existência da Unidade de Conservação, esse é o momento em que o Parque poderá efetivamente colher resultados e contribuir para o desenvolvimento das comunidades de seu entorno, graças a parcerias bem feitas e estruturadas", frisa.

Os pesquisadores da Embrapa e coordenadores do projeto, Fabio Homero Diniz e Maria de Fátima Ávila Pires, enfatizam que o foco da pesquisa são as pequenas propriedades de produção de leite, tradicionalmente a principal atividade da região. A idéia é através da utilização de tecnologias em base agroecológicas, tornar estas propriedades mais eficientes, aumentado a produção e melhorando a qualidade de leite, contribuindo assim para manter "o homem no campo" e consequentemente a paisagem rural, atrativo para grande parte dos turistas que frequentam a região.

Com investimento de R$ 182.658,00 provenientes da Embrapa e com duração de três anos, o projeto irá desenvolver ações de gestão do projeto, sistematização e proposição de alternativas agropecuárias e não agropecuárias em base ecológica, inventário de fitoterápicos e disponibilização de alternativas agropecuárias de produção de leite e pasto. O projeto conta ainda com o apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), do Circuito Turístico Serra do Ibitipoca, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Universidade Federal de Juiz de fora (UFJF).

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Fiscalização do Igam é referência para o Estado da Bahia
Conhecer o procedimento de fiscalização do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), desde a formulação das denúncias até o parecer final, é o principal objetivo da visita realizada nesta quarta-feira (16) por técnicos da Superintendência de Recursos Hídricos do Estado da Bahia ao Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema). Além disso, a troca de experiências em diversos programas desenvolvidos pelos Igam é foco da visita.

A Superintendência de Recursos Hídricos (SRH), autarquia vinculada à Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (Semarh), desenvolve e executa projetos e políticas públicas referentes ao uso e gestão das águas. Para melhorar o sistema de fiscalização do Estado da Bahia e atuar de forma sistemática no combate aos crimes contra as águas, a coordenação de fiscalização agendou essa visita ao órgão ambiental mineiro.

O SRH pretende implantar um sistema de fiscalização mais ostensivo no território baiano. Segundo o coordenador de fiscalização da SRH, Fernando Antônio Bahia, o Estado pretende construir e melhorar o processo de fiscalização por meio de uma Instrução Normativa que irá detalhar o decreto de fiscalização e dar poder de polícia à autarquia baiana. “Minas é referência na área ambiental e na evolução do controle e fiscalização. Essa experiência será de vital importância para implementar, de forma concreta, a fiscalização na Bahia”, ressalta.

Durante a visita, os técnicos puderam conhecer os instrumentos usados pelo Igam na fiscalização, além de entender como é feito o sistema de acompanhamento de processos e todo o fluxograma de controle. Os técnicos foram acompanhados pela gerente de Controle e Fiscalização do Igam, Marusia Guimarães e pelo analista ambiental Marcelo Fonseca. Marusia ressaltou a importância dessa troca de experiência e explicou também que a fiscalização é muito importante para a regularização do uso da água, pois é ela quem potencializa a busca do usuário a entrar com o processo de pedido de outorga e ou cadastro de uso insignificante. “O sistema de concessão de outorga da Bahia é de excelência, por isso, pudemos trocar informações sobre esse processo”, frisou.

A Gerência de Monitoramento e Geoprocessamento apresentou aos técnicos visitantes os programas: ‘Águas de Minas’, que monitora a qualidade das águas superficiais e subterrâneas do Estado, o ‘Sistema de Meteorologia e Recursos Hídricos (Simge)’, que faz a previsão do tempo e alerta de enchentes e o programa de hidrometria, que coleta, armazena, trata e divulga informações hidrológicas, meteorológicas e de qualidade da água no Estado. Todos estes são importantes instrumentos, que também colaboram com o trabalho de fiscalização realizado pelo Igam.

Os técnicos da Bahia conheceram também o trabalho de fiscalização realizado pelo Comitê Gestor de Fiscalização Ambiental Integrada (CGFAI) e a parceria realizada com a Polícia Militar de Minas Gerais.
Ascom/ Sisema
16/04/2008

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IEF e Polícia Militar realizam fiscalização no Norte de Minas

O Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema), por meio do Instituto Estadual de Florestas (IEF) e do Comitê Gestor de Fiscalização Ambiental Integrada (CGFAI), e em parceria com a Polícia Militar de Meio Ambiente, realizaram esta semana uma ação de fiscalização de desmatamento irregular em municípios que ficam às margens do rio São Francisco na região Norte de Minas. O objetivo da operação foi combater o desmatamento e o transporte ilegal de madeira para carvão no Norte do Estado.

A equipe contou com o suporte de 10 carros, um helicóptero do IEF, uma motocicleta e duas embarcações. Participaram da fiscalização 7 técnicos do IEF e 20 profissionais da Polícia Militar de Meio Ambiente. De acordo com o supervisor do Escritório Regional do IEF Alto Médio São Francisco, Rinaldo José de Souza, esse tipo de fiscalização vem sendo realizada de 3 em 3 meses, principalmente nos municípios de São Romão e Santa Fé de Minas, devido a problemas constantes na região. “Queremos manter uma presença ostensiva nesses municípios e fazer com que a procura pela legalização seja efetiva”, ressalta.

Até a manhã desta sexta-feira (11) foram lavrados 37 autos de infração e aplicadas multas no valor total de R$ 311 mil. Além disso, 24 propriedades foram notificadas e 26 embargadas, totalizando cerca de 2.200 hectares de área. Um caminhão transportando carga de feijão e milho foi apreendido por acobertamento de documentação fiscal. Duas prisões foram efetuadas.

Os fiscais apreenderam também 10 kg de pescado, redes, tarrafas, espinhéis e pindas usados para pesca, além de cinco motosseras e duas armas de fogo.
Data: 11/04/08
Fonte: Ascom / Sisema

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de Minas Gerais
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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