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CNMA RECEBE 5.132 PROPOSTAS DE TODO BRASIL

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Abril de 2008

23/04/2008 - Gisele Teixeira - A III Conferência Nacional do Meio Ambiente (CNMA) recebeu 5.132 propostas oriundas de todo o Brasil. As sugestões foram colhidas em 751 conferências municipais e estaduais que envolveram mais de 100 mil pessoas desde o final de 2007. As proposições estão sendo sistematizadas, isto é, agrupadas por semelhança de conteúdo, para facilitar os debates na plenária nacional que ocorrerá de 7 a 10 de maio, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.

O coordenador-geral da III CNMA e diretor do Departamento de Cidadania e Responsabilidade Socioambiental (DCRS) do Ministério do Meio Ambiente, Pedro Ivo Batista, informa que o MMA acaba de fazer um balanço sobre a implementação das deliberações da II CNMA. O resultado do trabalho pode ser acompanhado no site www.mma.gov.br. Mais de 350 deliberações de competência do ministério, ou seja, mais de 85% das decisões da plenária foram implementadas ou estão em implementação , destaca. Entre elas, por exemplo, projetos para a revitalização do Rio São Francisco e a ampliação do sistema de vigilância do desmatamento para outros biomas, além do Amazônico, em elaboração pelo MMA.

Esse trabalho de levantamento das ações para disponibilização do público envolveu toda a pasta. As deliberações podem ser consultadas por temas: Biodiversidade e Florestas, Qualidade Ambiental nos Assentamentos Humanos, Águas e Recursos Hídricos, Elementos de uma estratégia nacional para o desenvolvimento sustentável e Fortalecimento do Sisnama e Controle Social. A partir do tema é possível selecionar o subtema e a competência (se apenas do MMA ou compartilhada com outros ministérios, estados e municípios).

"O mais importante desse processo é que ele mostra que a conferência não é um evento. Existem as fases de realização das plenárias, em todos os níveis, mas existe também todo um trabalho de implementação das deliberações e de controle social", destaca Pedro Ivo. A chegada da CNMA em sua terceira edição, segundo o coordenador, consolida esse instrumento de consulta e fortalece a proposta de incorporação da conferência no Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama).

Pedro Ivo explica que hoje a CNMA é fruto de um decreto presidencial e de uma portaria ministerial, que a regulamenta. "Embora já tenhamos uma institucionalidade, nosso objetivo é incluí-la no Sisnama como uma de suas instâncias", afirma. A proposta depende de aprovação no Congresso Nacional.

Cerca de 2 mil pessoas, entre delegados e convidados, devem participar da plenária nacional na capital federal. A escolha de delegados segue a seguinte proporcionalidade: sociedade civil (40%), setor empresarial (30%), setor governamental (20%), sendo 5% de representantes de governos municipais; comunidades tradicionais (5%) e povos indígenas (5%).

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Secretária destaca papel das ciências da Terra no debate sobre mudanças do clima

23/04/2008 - Lucia Leão - A secretária de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Thelma Krug, destacou nesta quarta-feira (23) o papel das ciências da Terra no enfrentamento das mudanças climáticas, seja para reduzir as interferências antrópicas que agravam o problema ou nas linhas de atuação voltada à adaptação das comunidades que sofrem com os efeitos dessas mudanças. A secretária representou a ministra Marina Silva na solenidade de lançamento regional do Ano Internacional do Planeta Terra para a América Latina e o Caribe, realizada no Auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados.

Diante de uma platéia formada principalmente por parlamentares e representantes da comunidade científica nacional e internacional, Thelma Krug disse que a discussão sobre as mudanças climáticas no âmbito do Congresso Nacional é especialmente oportuna neste momento, quando o governo finaliza a proposta da Política Nacional de Mudanças Climáticas, que em breve será enviada ao Legislativo.
"A política será um dos alicerces do Plano Nacional de Mudanças Climáticas e traçará um norte seguro para ações concretas e os esforços que o Brasil fará, de forma voluntária, em todos as áreas temáticas, quer seja no setor de energia, de agricultura ou do uso da terra para evitar as interferências perigosas do homem no sistema climático".

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Consulta sobre Recursos Genéticos é novamente adiada

22/04/2008 - Suelene Gusmão - Pela segunda vez, o governo federal decidiu adiar o prazo referente ao fim da consulta pública ao anteprojeto de lei sobre Acesso a Recursos Genéticos, Conhecimentos Tradicionais e Repartição de Benefícios. Inicialmente marcado para o dia 28 de fevereiro, o fim do prazo foi transferido para o dia 13 de abril e agora para o dia 13 de julho. As sugestões servirão de base à proposta que irá substituir a atual Medida Provisória 2.186-16 de 2001, e que tem por objetivo aprimorar a legislação no que se refere à pesquisa e bioprospecção, estabelecendo mecanismos para a repartição de benefícios com as comunidades indígenas e tradicionais.

O novo adiamento, assim como o primeiro, atende à reivindicação das comunidades tradicionais, indígenas e dos movimentos sociais que se manifestaram por uma ampliação do prazo a fim de que a discussão das questões colocadas pelo anteprojeto seja aprimorada, principalmente no que se refere ao acesso aos conhecimentos tradicionais e à repartição de benefícios. A demanda por mais prazo para discutir o assunto surgiu durante a realização de oficinas em várias regiões. A Casa Civil decidiu atender ao pleito e agora estuda, com todos os ministérios envolvidos na questão, uma forma de aprofundar o processo de discussão.

Entre as inovações propostas pelo anteprojeto está o estabelecimento de um tratamento abrangente e unificado à questão do acesso e à repartição de benefícios, estimulando seu uso ético e sustentável. Para isso, vai assegurar a definição de regras claras e garantir segurança jurídica para o uso dos recursos genéticos e seus derivados e dos conhecimentos tradicionais associados, fazendo com que diminua os custos de transação e elimine várias etapas da burocracia.

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Ministra recebe comitiva de Goiás para tratar do ZEE

18/04/2008 - Daniela Mendes - A ministra Marina Silva foi convidada, nesta sexta-feira (18), pelo vice-governador do estado de Goiás, Ademir Menezes, a participar do lançamento do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) do estado previsto para o próximo mês de junho. Ele veio a Brasília acompanhado do secretário estadual de Meio Ambiente, José de Paula, e da superintendente de Programas Urbanos da Secretaria de Estado das Cidades, Silmara Vieira.

No encontro, também ficou definido que o Ministério do Meio Ambiente deverá assinar um acordo de cooperação técnica e um convênio de apoio financeiro com o estado de Goiás para auxiliar na implementação do zoneamento e incentivar as discussões sobre a ocupação do território, bem como a geração de propostas sustentáveis de uso dos recursos naturais.

O ZEE é um importante instrumento para organizar o processo de ocupação socioeconômica dos estados e dos municípios e tem por objetivo identificar e documentar, com ampla participação da sociedade e do setor produtivo, o potencial e a limitação do uso sustentável dos recursos naturais.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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